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Bolsas dos EUA terão ganhos modestos no resto do ano

O índice Standard & Poor's 500 acumula alta de 6% em 2012, mas o mercado está cerca de 6% abaixo do pico atingido em abril

NYSE: a mediana das expectativas para o S&P no fim de 2012 está agora em 1.395 pontos (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2012 às 13h44.

Nova York - As bolsas de valores dos Estados Unidos devem ter ganhos modestos até o fim do ano, mas as incertezas sobre a crise europeia e o cenário para o crescimento da economia norte-americana tornaram estrategistas menos otimistas que três meses atrás, mostrou uma pesquisa da Reuters com analistas de mercado.

A mediana das expectativas para o Standard & Poor's 500 no fim de 2012 está agora em 1.395 pontos, representando um ganho de 5 por cento ante o fechamento de quarta-feira de 1.331 pontos, e um rali de 11 por cento para o ano, segundo as expectativas de 39 analistas consultados na última semana.

A expectativa caiu dos 1.427 pontos previstos em março. O S&P 500 subiu 12 por cento de janeiro a março, o melhor trimestre para o índice em dois anos e meio.

O otimismo do início do ano deu lugar a expectativas de que a crise do euro irá dificultar o crescimento e os ganhos do mercado por algum tempo.

"Nós não achamos que a retirada tenha terminado", disse o diretor-gerente de pesquisas de mercado no Barclays Capital, Barry Knapp. "Nós continuamos pessimistas, apesar de poder haver uma oportunidade decente de compra no terceiro trimestre." A visão de longo prazo aponta para um lento avanço para as ações, com o S&P subindo para 1.450 pontos até a metade de 2013, implicando em uma valorização de 4 por cento no primeiro semestre do próximo ano.

O S&P acumula alta de 6 por cento em 2012, mas o mercado está cerca de 6 por cento abaixo do pico atingido em abril, antes do retorno dos temores sobre a Europa ter desencadeado vendas de ações.

Cinco nações pediram ajuda com a piora da crise da dívida na Europa. A Alemanha tem resistido aos pedidos pela emissão de bônus da zona do euro ou outras medidas que poderiam ajudar outros membros, a menos que, como a maior economia do bloco, ela possa exercer mais controle sobre os gastos das outras nações.

Dilema da Crise

Dados da economia dos EUA apontam para um crescimento lento, apesar de permanecer positivo. O Federal Reserve (banco central norte-americano) reduziu suas projeções para o ano, e enquanto estendeu a operação de Twist, um programa para manter as taxas de longo prazo baixas e encorajar empréstimos, adiando a adoção de medidas mais agressivas.

As incertezas sobre o cenário na Europa e dos EUA é evidente na pesquisa, na qual as previsões para o S&P variaram de uma mínima de 1.150 pontos -o que significa uma queda de 9 por cento em 2012- a uma máxima de 1.525 pontos, o que coloca o índice 21 por cento acima do início de 2012.

A expectativa para o Dow Jones é de que o índice suba para 13.200 pontos até o fim do ano e para 14.000 na metade do próximo ano. Considerando o fechamento da véspera de 12.627 pontos, isso representaria uma alta de 5 por cento para o fim do ano e de 11 por cento nos próximos 12 meses.

Nova York - As bolsas de valores dos Estados Unidos devem ter ganhos modestos até o fim do ano, mas as incertezas sobre a crise europeia e o cenário para o crescimento da economia norte-americana tornaram estrategistas menos otimistas que três meses atrás, mostrou uma pesquisa da Reuters com analistas de mercado.

A mediana das expectativas para o Standard & Poor's 500 no fim de 2012 está agora em 1.395 pontos, representando um ganho de 5 por cento ante o fechamento de quarta-feira de 1.331 pontos, e um rali de 11 por cento para o ano, segundo as expectativas de 39 analistas consultados na última semana.

A expectativa caiu dos 1.427 pontos previstos em março. O S&P 500 subiu 12 por cento de janeiro a março, o melhor trimestre para o índice em dois anos e meio.

O otimismo do início do ano deu lugar a expectativas de que a crise do euro irá dificultar o crescimento e os ganhos do mercado por algum tempo.

"Nós não achamos que a retirada tenha terminado", disse o diretor-gerente de pesquisas de mercado no Barclays Capital, Barry Knapp. "Nós continuamos pessimistas, apesar de poder haver uma oportunidade decente de compra no terceiro trimestre." A visão de longo prazo aponta para um lento avanço para as ações, com o S&P subindo para 1.450 pontos até a metade de 2013, implicando em uma valorização de 4 por cento no primeiro semestre do próximo ano.

O S&P acumula alta de 6 por cento em 2012, mas o mercado está cerca de 6 por cento abaixo do pico atingido em abril, antes do retorno dos temores sobre a Europa ter desencadeado vendas de ações.

Cinco nações pediram ajuda com a piora da crise da dívida na Europa. A Alemanha tem resistido aos pedidos pela emissão de bônus da zona do euro ou outras medidas que poderiam ajudar outros membros, a menos que, como a maior economia do bloco, ela possa exercer mais controle sobre os gastos das outras nações.

Dilema da Crise

Dados da economia dos EUA apontam para um crescimento lento, apesar de permanecer positivo. O Federal Reserve (banco central norte-americano) reduziu suas projeções para o ano, e enquanto estendeu a operação de Twist, um programa para manter as taxas de longo prazo baixas e encorajar empréstimos, adiando a adoção de medidas mais agressivas.

As incertezas sobre o cenário na Europa e dos EUA é evidente na pesquisa, na qual as previsões para o S&P variaram de uma mínima de 1.150 pontos -o que significa uma queda de 9 por cento em 2012- a uma máxima de 1.525 pontos, o que coloca o índice 21 por cento acima do início de 2012.

A expectativa para o Dow Jones é de que o índice suba para 13.200 pontos até o fim do ano e para 14.000 na metade do próximo ano. Considerando o fechamento da véspera de 12.627 pontos, isso representaria uma alta de 5 por cento para o fim do ano e de 11 por cento nos próximos 12 meses.

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