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Bolsas de NY sobem após acordo sobre impostos

Por Luciana Xavier Nova York - As Bolsas de Nova York abriram o dia em alta, com os investidores digerindo o acordo fechado entre a Casa Branca e os líderes Republicanos para prolongar os cortes de impostos nos Estados Unidos. Isso sem abandonar a cautela em relação à crise da dívida soberana na zona do […]

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Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2010 às 11h42.

Por Luciana Xavier

Nova York - As Bolsas de Nova York abriram o dia em alta, com os investidores digerindo o acordo fechado entre a Casa Branca e os líderes Republicanos para prolongar os cortes de impostos nos Estados Unidos. Isso sem abandonar a cautela em relação à crise da dívida soberana na zona do euro (que reúne os 16 países que utilizam o euro como moeda). Às 12h38 (horário de Brasília), o índice Dow Jones avançava 0,66%, o Nasdaq registrava alta de 0,90% e o S&P-500 subia 0,85%.

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Na agenda de indicadores do dia, o foco está concentrado nos dados de crédito ao consumidor em outubro nos EUA, que saem às 17 horas (horário de Brasília). Com menos força no Congresso, o presidente Barack Obama fechou o acordo com os Republicanos para estender a todos americanos os cortes de impostos do governo de George w. Bush, que venceriam no próximo dia 31, por mais dois anos. Também serão renovados os benefícios a desempregados.

Na Irlanda, o Parlamento vota hoje seu orçamento de austeridade para que possa reduzir o déficit do país para menos de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2015, uma das exigências para o país conseguir ajuda de 85 bilhões de euros da União Europeia e do Fundo Monetário International (FMI).

Entre as principais empresas negociadas no mercado de ações norte-americano, o Citigroup deve registrar reações hoje depois que o Tesouro dos EUA ter afirmado ontem que irá vender sua fatia restante no banco, de 2,4 bilhões de ações, por US$ 4,35 cada, pouco abaixo dos US$ 4,45 por ação no fechamento de ontem. O Citigroup disse estar satisfeito com a saída do governo.

A companhia distribuidora de gás natural Nicor concordou em ser comprada pela AGL Resources por US$ 53 por ação em dinheiro, um prêmio de 22% em relação ao preço da ação em 1º de dezembro. Já a British Petroleum estuda vender seus ativos no Mar do Norte, no valor de cerca de US$ 1 bilhão. Em julho, a empresa havia negado que planejasse sair inteiramente do Mar do Norte, mas uma venda parcial ajuda a cobrir os custos do vazamento no Golfo do México.

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