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Bolsas de NY revertem baixa e encerram com ganhos

Nova York - Os principais índices do mercado de ações dos EUA viraram nos últimos minutos do pregão e fecharam em alta, perto das máximas da sessão, diante da notícia de que as autoridades da União Europeia estão analisando formas de recapitalizar as instituições financeiras do bloco. O Dow Jones subiu 153,41 pontos, ou 1,44%, […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2011 às 19h11.

Nova York - Os principais índices do mercado de ações dos EUA viraram nos últimos minutos do pregão e fecharam em alta, perto das máximas da sessão, diante da notícia de que as autoridades da União Europeia estão analisando formas de recapitalizar as instituições financeiras do bloco.

O Dow Jones subiu 153,41 pontos, ou 1,44%, para 10.808,71 pontos, apenas 16,73 pontos abaixo do pico atingido ao longo do pregão. O Nasdaq avançou 68,99 pontos, ou 2,95%, para 2.404,82 pontos, nível 0,07% inferior à máxima intraday. O S&P 500 teve ganho de 24,72 pontos, ou 2,25%, para 1.123,95 pontos, com pico de 1.125,12 pontos no pregão.

Ao longo da sessão, tanto o Dow Jones quanto o S&P 500 chegaram a cair mais de 2%, pressionados por receios com a possibilidade de os países europeus não liberarem a próxima parcela de auxílio à Grécia, o que poderia forçar o país a declarar moratória.

A situação mudou depois de o jornal Financial Times publicar uma reportagem afirmando que os ministros de Finanças da União Europeia pretendem adotar medidas adicionais de auxílio aos bancos da região para tentar convencer os investidores de que essas instituições podem sobreviver à crise atual.

Operadores também citaram a notícia - ainda sem confirmação - de que o banco franco-belga Dexia pretende transferir cerca de 180 bilhões de euros em ativos podres para um veículo financeiro que seria amparado pela França e pela Bélgica. "Parece que algo mais concreto está sendo construído pela zona do euro no momento", disse Stephen Carl, operador de ações do Williams Capital Group.

Entre os destaques da sessão, as ações da AMR subiram 20,71%, depois de terem recuado 33% na segunda-feira em meio a rumores sobre um potencial pedido de concordata. A companhia, controladora da American Airlines, teve a recomendação de seus papéis elevada para "comprar", de "manter", pela Avondale Partners, hoje.

A Apple, que hoje anunciou o lançamento do iPhone 4S - uma versão do smartphone com o mesmo design do iPhone 4, mas com melhorias significativas em termos de desempenho - fechou em baixa de 0,56%, diante de uma aparente decepção dos investidores com a falta de uma remodelagem externa do aparelho.

No mercado de Treasuries, os preços caíram, com respectivo movimento inverso dos juros, impulsionados pelo otimismo em relação à possibilidade de as autoridades europeias adotarem medidas para auxiliar os bancos da região.

No final da tarde em Nova York, o juro projetado pelos T-bonds de 30 anos estava em 2,810%, de 2,731%, ontem; o juro das T-notes de 10 anos estava em 1,831%, de 1,757%; o juro das T-notes de 2 anos estava em 0,267%, de 0,239%. As informações são da Dow Jones.

Nova York - Os principais índices do mercado de ações dos EUA viraram nos últimos minutos do pregão e fecharam em alta, perto das máximas da sessão, diante da notícia de que as autoridades da União Europeia estão analisando formas de recapitalizar as instituições financeiras do bloco.

O Dow Jones subiu 153,41 pontos, ou 1,44%, para 10.808,71 pontos, apenas 16,73 pontos abaixo do pico atingido ao longo do pregão. O Nasdaq avançou 68,99 pontos, ou 2,95%, para 2.404,82 pontos, nível 0,07% inferior à máxima intraday. O S&P 500 teve ganho de 24,72 pontos, ou 2,25%, para 1.123,95 pontos, com pico de 1.125,12 pontos no pregão.

Ao longo da sessão, tanto o Dow Jones quanto o S&P 500 chegaram a cair mais de 2%, pressionados por receios com a possibilidade de os países europeus não liberarem a próxima parcela de auxílio à Grécia, o que poderia forçar o país a declarar moratória.

A situação mudou depois de o jornal Financial Times publicar uma reportagem afirmando que os ministros de Finanças da União Europeia pretendem adotar medidas adicionais de auxílio aos bancos da região para tentar convencer os investidores de que essas instituições podem sobreviver à crise atual.

Operadores também citaram a notícia - ainda sem confirmação - de que o banco franco-belga Dexia pretende transferir cerca de 180 bilhões de euros em ativos podres para um veículo financeiro que seria amparado pela França e pela Bélgica. "Parece que algo mais concreto está sendo construído pela zona do euro no momento", disse Stephen Carl, operador de ações do Williams Capital Group.

Entre os destaques da sessão, as ações da AMR subiram 20,71%, depois de terem recuado 33% na segunda-feira em meio a rumores sobre um potencial pedido de concordata. A companhia, controladora da American Airlines, teve a recomendação de seus papéis elevada para "comprar", de "manter", pela Avondale Partners, hoje.

A Apple, que hoje anunciou o lançamento do iPhone 4S - uma versão do smartphone com o mesmo design do iPhone 4, mas com melhorias significativas em termos de desempenho - fechou em baixa de 0,56%, diante de uma aparente decepção dos investidores com a falta de uma remodelagem externa do aparelho.

No mercado de Treasuries, os preços caíram, com respectivo movimento inverso dos juros, impulsionados pelo otimismo em relação à possibilidade de as autoridades europeias adotarem medidas para auxiliar os bancos da região.

No final da tarde em Nova York, o juro projetado pelos T-bonds de 30 anos estava em 2,810%, de 2,731%, ontem; o juro das T-notes de 10 anos estava em 1,831%, de 1,757%; o juro das T-notes de 2 anos estava em 0,267%, de 0,239%. As informações são da Dow Jones.

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