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Bolsas de NY fecham em alta com notícias da Grécia

Nova York - Os principais índices do mercado de ações dos Estados Unidos fecharam em alta, inspirados por manchetes relativamente positivas sobre a Europa divulgadas no final do dia, embora no início da sessão as bolsas tenham operado em baixa tomadas pelo pessimismo em relação à situação da zona do euro e à incerteza política […]

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2011 às 19h23.

Nova York - Os principais índices do mercado de ações dos Estados Unidos fecharam em alta, inspirados por manchetes relativamente positivas sobre a Europa divulgadas no final do dia, embora no início da sessão as bolsas tenham operado em baixa tomadas pelo pessimismo em relação à situação da zona do euro e à incerteza política na Itália.

"O que os índices estão nos dizendo é que são os participantes oportunistas os verdadeiros condutores do mercado no momento, enquanto os investidores de longo prazo estão esperando do lado de fora", disse Jason Weisberg, vice-presidente da Seaport Securities. "Eles ficarão longe até que estejam convencidos de que existe objetividade na Europa."

O Dow Jones subiu 85,15 pontos, ou 0,71%, para 12.068,39 pontos. O Nasdaq avançou 9,10 pontos, ou 0,34%, para 2.695,25 pontos. O S&P 500 teve ganho de 7,89 pontos, ou 0,63%, para 1.261,12 pontos.

No início da sessão, os índices operavam em baixa pressionados por receios com a possibilidade de o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, ser obrigado a deixar o cargo por falta de apoio dos parlamentares, justamente num momento em que o governo tenta aprovar uma série de medidas para equilibrar as contas públicas. O anúncio de um novo plano de austeridade fiscal na França também ajudou a azedar o humor dos investidores.

Posteriormente, no entanto, foi divulgado que a Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês) terá duas opções para atrair fundos externos e, dessa forma, aumentar o seu poder de fogo. A primeira delas será garantir parte das novas emissões de bônus soberanos da zona do euro, enquanto a segunda prevê a criação de "fundos de coinvestimento" que usariam os recursos da EFSF para absorver eventuais perdas com esses títulos.

Embora não sejam novidade, as informações serviram para impulsionar as bolsas, assim como a notícia de que o nome do novo primeiro-ministro da Grécia deve ser divulgado amanhã. Entre os destaques da sessão, a Home Depot subiu 2,61% depois de a recomendação de suas ações ter sido elevada pela RBC Capital Markets.


O Jefferies Group, cujos papéis tiveram queda acentuada na semana passada por causa de receios com a exposição da companhia à crise das dívidas soberanas da Europa, fecharam em alta de 1,41%. A empresa anunciou que reduziu sua posição em títulos de Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha em 49,5% desde o fechamento do mercado na sexta-feira e acrescentou que não obteve lucro nem prejuízo significativos com a decisão.

A Amgen fechou em alta de 5,91% depois de divulgar planos para emitir bônus e recomprar até US$ 5 bilhões em ações. As ações da American Dental Partners avançaram 79% depois de a companhia anunciar que concordou em ser comprada pela JLL Partners num acordo avaliado em US$ 398 milhões.

Entre os Treasuries, os preços subiram, com respectivo movimento inverso dos juros, com os investidores desse mercado dando mais ênfase aos problemas que atingem a zona do euro. "É bobagem ficar animado demais com o fato de a Grécia aparentemente ter evitado o equivalente econômico da morte", disse Kevin Giddis, presidente de mercados de renda fixa do Morgan Keegan. "Ainda estamos muito distantes de encontrar uma solução abrangente", acrescentou.

No final da tarde em Nova York, o juro projetado pelos T-bonds de 30 anos estava em 3,061%, de 3,098% na sexta-feira; o juro das T-notes de 10 anos estava em 2,016%, de 2,039%; o juro das T-notes de 2 anos estava em 0,242%, de 0,226%. As informações são da Dow Jones.

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