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Bolsas de NY abrem em alta sob influência da China

Por Luciana Xavier Nova York - Os sinais de maior força na economia global, trazidos por indicadores da China, da Alemanha, do Reino Unido e dos Estados Unidos, ajudaram as bolsas norte-americanas a abrirem o dia em alta. Diante dos temores em relação aos países da zona do euro, principalmente Irlanda, Portugal e Espanha, esses […]

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Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2010 às 11h48.

Por Luciana Xavier

Nova York - Os sinais de maior força na economia global, trazidos por indicadores da China, da Alemanha, do Reino Unido e dos Estados Unidos, ajudaram as bolsas norte-americanas a abrirem o dia em alta. Diante dos temores em relação aos países da zona do euro, principalmente Irlanda, Portugal e Espanha, esses dados trazem algum alívio hoje. Às 12h44 (horário de Brasília), o índice Dow Jones avançava 1,67%, o Nasdaq subia 1,88% e o S&P-500 registrava alta de 1,02%.

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A pesquisa da Automatic Data Processing (ADP) animou o mercado ao revelar a criação de 93 mil vagas de emprego no setor privado em novembro nos EUA, bem acima dos 70 mil estimados por analistas. Isso pode ser um bom sinal para os dados de emprego e a taxa de desemprego de novembro, que saem na sexta-feira. A pesquisa Challenger, Gray & Christmas, por sua vez, mostrou nesta manhã aumento de 28% no número de cortes de empregos planejados para novembro, para 48.711 vagas, ante 37.986 vagas em outubro.

O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Ben Bernanke, disse ontem que a criação de empregos é hoje o tema mais importante para o país. Ele se disse especialmente preocupado com o fato de que mais de 40% dos trabalhadores estão desempregados há seis meses ou mais.

Na China, a atividade industrial medida pelo Índice dos Gerentes de Compra (PMI, na sigla, em inglês) mostrou expansão em novembro em relação a outubro. Isso reduz os receios de desaceleração, mas aumenta o temor de inflação no país e a percepção de que será necessário aperto monetário para controlar a alta dos preços. O índice PMI do Reino Unido também cresceu em novembro, no ritmo mais elevado em 16 anos. Na Alemanha, as vendas no varejo cresceram 2,3% em outubro ante setembro, acima do previsto.

Entre as principais empresas negociadas em bolsa, a ações do Bank of America despertam a atenção, após a notícia, divulgada ontem, de que o site WikiLeaks irá divulgar documentos de um grande banco dos EUA no início de 2011, que expõem a tal instituição a um "ecossistema de corrupção". Já o Google teria feito uma oferta de US$ 6 bilhões pelo Groupon, um site que oferece cupons de desconto online, o que deve aumentar o domínio da companhia na propaganda pela internet. O anúncio oficial pode sair ainda nesta semana.

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