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Bolsas de Nova York abrem em queda

Por Luciana Xavier Nova York - As Bolsas em Nova York abriram em queda nesta quarta-feira, decepcionadas com a divulgação de piora do índice de atividade industrial em Nova York, que caiu ao menor nível desde julho de 2009, e a alta menor do que o esperado da produção industrial nos Estados Unidos em agosto […]

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2010 às 07h45.

Por Luciana Xavier

Nova York - As Bolsas em Nova York abriram em queda nesta quarta-feira, decepcionadas com a divulgação de piora do índice de atividade industrial em Nova York, que caiu ao menor nível desde julho de 2009, e a alta menor do que o esperado da produção industrial nos Estados Unidos em agosto (+0,2% ante estimativa de alta de 0,3%). O dólar, por sua vez, ganha força hoje ante o iene após a intervenção do governo japonês no câmbio.

Às 10h40 (de Brasília), o Dow Jones perdia 0,40% aos 10.483,02 pontos, Nasdaq cedia 0,50% para 2.278,60 pontos e o S&P 500 tinha recuo de 0,49% aos 1.115,58 pontos.

O índice Empire State de atividade de NY caiu a 4,14 em setembro, de 7,1 em agosto e ante previsão de que ficaria em 7,0.

Já os preços das importações nos EUA em agosto subiram 0,6%, impulsionados por energia e alimentos. O resultado ficou acima da estimativa de analistas de alta de 0,3% e foi o maior ganho desde abril e é um sinal que afasta o medo de deflação no país.

No Japão, o governo resolveu fazer sua primeira intervenção cambial em seis anos e meio, levando o iene a cair fortemente ante as principais rivais. Às 9h32, o dólar subia a 85,58 ienes. Logo depois da intervenção, o dólar disparou para 85,14 ienes na sessão da tarde, de 82,87 ienes na manhã no Japão. Oficiais japoneses sinalizaram que mais ações podem ser tomadas se necessário, dando a entender no mercado de que o "piso" de defesa para o governo poderia estar ao redor dos 82 ienes por dólar. O Japão também avisou que intervirá na sessão de Nova York se necessário.

Ainda na área de câmbio, o Secretário do Tesouro, Timothy Geithner, participa hoje, a partir das 11h30 (de Brasília), de uma audiência do Comitê de Meios e Recursos da Câmara dos Representantes para discutir o valor do yuan, a moeda da China, que precisaria se fortalecer mais, na avaliação do próprio Geithner. O conselheiro do Banco do Povo da China (PBOC), Li Daokui, disse esta manhã que não vê motivo para uma forte valorização do yuan, justificando que o superávit comercial da China já está recuando.

No front corporativo, destaque para a Savient Pharmaceuticals, após a Food and Drug Administration (FDA) ter aprovado um remédio para gota para adultos que não toleram ou não apresentaram melhoras com a terapia convencional.

A Boeing disse que espera que a Organização Mundial de Comércio (OMC) julgue nesta quarta-feira um caso trazido pela União Europeia em 2006, que alegou que o governo dos Estados Unidos estaria subsidiando a fabricante de aviões.

A AIG, em um movimento estratégico, nomeou o novo chefe financeiro da unidade de Hong Kong, depois de deixar a vaga em aberto por vários meses. A seguradora planeja se lançar na bolsa daquele país.

O Ministério do Comércio da China expressou preocupação com a oferta hostil da BHP Biliton pela Potash de US$ 39 bilhões, sugerindo que isso poderia ter impacto negativo na indústria de potássio global e no mercado doméstico chinês. O ministério disse que entraria com um inquérito antimonopólio se uma oferta formal for feita.

Segundo o Financial Times, todas, com exceção de uma das cinco instalação no Mar do Norte inspecionadas em 2009, apresentava problemas com os dispositivos de emergência no caso de vazamento. A notícia eleva as preocupações sobre a capacidade da BP de lidar com um eventual desastre na área, especialmente depois do acidente no Golfo do México, e dá mais peso à possibilidade de uma moratória para exploração em águas profundas na região do Mar do Norte.

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