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Bolsas da Europa sobem sob efeito de regras de Basileia

Em um dia de agenda fraca de indicadores, o mercado ainda repercutiu os números decepcionantes do Relatório de Empregos dos Estados Unidos

Bolsa de Frankfurt: em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,4%, aos 9.510,17 pontos, fortalecido pelo resultado dos bancos (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2014 às 15h35.

São Paulo - Os mercados de ações europeus começaram a semana em uma tendência positiva depois da aprovação das novas regras para o sistema bancário internacional, que vão definir como os bancos devem calcular e divulgar a alavancagem das instituições financeiras.

As novidades impulsionaram as ações das instituições financeiras na zona do euro e ajudaram os principais índices da região a se fortalecerem na sessão desta segunda-feira, 13.

Em um dia de agenda fraca de indicadores, o mercado ainda repercutiu os números decepcionantes do Relatório de Empregos dos Estados Unidos, divulgado na última sexta-feira, 10. O índice Stoxx Euro 600 subiu 0,5%, aos 330,72 pontos.

No último domingo, 12, o Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês) aprovou uma "definição comum para o índice de alavancagem" que será usado pelo sistema financeiro.

Segundo o banco, "foi formulada para superar as diferenças nas estruturas nacionais de contabilidade que já impediram comparação imediata desse indicador".

A reação positiva das instituições financeiras foi atribuída ao texto menos rígido do que o esperado por muitos analistas e à possibilidade de as regras ainda sofrerem "calibragem" nos próximos três anos antes de começarem a valer.

O destaque de indicadores de hoje foi para a produção industrial da Itália, que avançou 0,3% em novembro ante outubro e ganhou 1,4% na comparação anual. Ambos os resultados vieram acima da previsão de 0,2% no mês e estabilidade no confronto anual. Em Portugal, o índice de preços ao consumidor do mês de dezembro subiu 0,4% no mês em comparação com novembro e 0,2% no ano.

Dos Estados Unidos, os números ruins do último Relatório de Emprego trouxeram novamente dúvidas sobre a recuperação da maior economia do mundo e alimentaram as expectativas de que o Federal Reserve pode reduzir os estímulos à economia para um ritmo mais lento nos próximos meses.


Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,4%, aos 9.510,17 pontos, fortalecido pelo resultado dos bancos. O Commerzbank teve alta de 5,5% nas ações, acompanhado pelo Deutsche Bank, que teve ganhos de 4,7%.

A Continental AG avançou 1,2% após divulgar resultados positivos no quarto trimestre acima do esperado pelo mercado. No terreno positivo, a Suedzuecker também foi destaque, com avanço de 11% após resultados acima do esperado na produção de açúcar.

A Bolsa de Milão encerrou com alta de 0,7%, aos 19.697,25 pontos. Banco Popolare, UBI Banca e Mediaset foram destaques, com ganhos de 3,3%, 3,1% e 3,0%, respectivamente. As ações do Saipem lideraram o índice FTESEMIB, com alta de 4,9%, com investidores esperando resultados positivos no trimestre.

Após os bons resultados industriais, a Bolsa da França fechou em alta de 0,3%, aos 4.263,27 pontos. Os papéis da Veolia avançaram 3,2%, seguindo o anúncio da dessalinização da sua planta em Kuwait. No setor automotivo, Renault e Peugeot também fecharam em alta de 2,9% e 7,8%, respectivamente.

O índice IBEX35 ganhou 0,7%, aos 10.365,8 pontos. Assim como em outros países, as instituições financeiras ajudaram a sustentar a tendência positiva. Banco Popular fechou em alta de 6,4% e Banco Sabadell avançou 5%. As ações do BBVA subiram 1,9% após o Barclays elevar a perspectiva de compra dos papéis para estável.

Em Londres, o índice FTSE fechou em alta de 0,26%, aos 6.757,15 pontos. A Debenhams teve avanço de 5% nas ações depois que a Sports Direct anunciou a compra de 4,6% da rede varejista.

Os papéis da rede de supermercados Morrison também fecharam em alta de 6,4%. Após o CPI português de dezembro, a Bolsa de Lisboa subiu 0,70%, aos 7.142,73 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires

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As novidades impulsionaram as ações das instituições financeiras na zona do euro e ajudaram os principais índices da região a se fortalecerem na sessão desta segunda-feira, 13.

Em um dia de agenda fraca de indicadores, o mercado ainda repercutiu os números decepcionantes do Relatório de Empregos dos Estados Unidos, divulgado na última sexta-feira, 10. O índice Stoxx Euro 600 subiu 0,5%, aos 330,72 pontos.

No último domingo, 12, o Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês) aprovou uma "definição comum para o índice de alavancagem" que será usado pelo sistema financeiro.

Segundo o banco, "foi formulada para superar as diferenças nas estruturas nacionais de contabilidade que já impediram comparação imediata desse indicador".

A reação positiva das instituições financeiras foi atribuída ao texto menos rígido do que o esperado por muitos analistas e à possibilidade de as regras ainda sofrerem "calibragem" nos próximos três anos antes de começarem a valer.

O destaque de indicadores de hoje foi para a produção industrial da Itália, que avançou 0,3% em novembro ante outubro e ganhou 1,4% na comparação anual. Ambos os resultados vieram acima da previsão de 0,2% no mês e estabilidade no confronto anual. Em Portugal, o índice de preços ao consumidor do mês de dezembro subiu 0,4% no mês em comparação com novembro e 0,2% no ano.

Dos Estados Unidos, os números ruins do último Relatório de Emprego trouxeram novamente dúvidas sobre a recuperação da maior economia do mundo e alimentaram as expectativas de que o Federal Reserve pode reduzir os estímulos à economia para um ritmo mais lento nos próximos meses.


Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,4%, aos 9.510,17 pontos, fortalecido pelo resultado dos bancos. O Commerzbank teve alta de 5,5% nas ações, acompanhado pelo Deutsche Bank, que teve ganhos de 4,7%.

A Continental AG avançou 1,2% após divulgar resultados positivos no quarto trimestre acima do esperado pelo mercado. No terreno positivo, a Suedzuecker também foi destaque, com avanço de 11% após resultados acima do esperado na produção de açúcar.

A Bolsa de Milão encerrou com alta de 0,7%, aos 19.697,25 pontos. Banco Popolare, UBI Banca e Mediaset foram destaques, com ganhos de 3,3%, 3,1% e 3,0%, respectivamente. As ações do Saipem lideraram o índice FTESEMIB, com alta de 4,9%, com investidores esperando resultados positivos no trimestre.

Após os bons resultados industriais, a Bolsa da França fechou em alta de 0,3%, aos 4.263,27 pontos. Os papéis da Veolia avançaram 3,2%, seguindo o anúncio da dessalinização da sua planta em Kuwait. No setor automotivo, Renault e Peugeot também fecharam em alta de 2,9% e 7,8%, respectivamente.

O índice IBEX35 ganhou 0,7%, aos 10.365,8 pontos. Assim como em outros países, as instituições financeiras ajudaram a sustentar a tendência positiva. Banco Popular fechou em alta de 6,4% e Banco Sabadell avançou 5%. As ações do BBVA subiram 1,9% após o Barclays elevar a perspectiva de compra dos papéis para estável.

Em Londres, o índice FTSE fechou em alta de 0,26%, aos 6.757,15 pontos. A Debenhams teve avanço de 5% nas ações depois que a Sports Direct anunciou a compra de 4,6% da rede varejista.

Os papéis da rede de supermercados Morrison também fecharam em alta de 6,4%. Após o CPI português de dezembro, a Bolsa de Lisboa subiu 0,70%, aos 7.142,73 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires

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