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Bolsas da Europa sobem com superávit comercial

Os ganhos foram impulsionados pelos dados que mostraram um bom desempenho comercial da zona do euro

Euro: a zona do euro teve em setembro um superávit comercial de 13,1 bilhões, refletindo alta de 3% nas exportações do bloco, segundo o Eurostat (Philippe Huguen/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2013 às 15h57.

São Paulo - Os principais mercados da Europa fecharam em alta nesta segunda-feira, 18, recuperando-se das perdas do começo da sessão.

Os ganhos foram impulsionados pelos dados que mostraram um bom desempenho comercial da zona do euro . Durante a semana, os investidores aguardam uma série de discursos de autoridades monetárias do Banco Central Europeu (BCE) e do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) na tentativa de avaliar o futuro dos estímulos nas economias da Europa e dos EUA.

O índice Europe Stoxx 600, que inclui ações de diversas bolsas europeias, encerrou com alta de 0,5%, aos 324,70 pontos.

A zona do euro teve em setembro um superávit comercial de € 13,1 bilhões, refletindo uma alta de 3% nas exportações do bloco e a estabilidade das importações, de acordo com o Gabinete de Estatísticas da União Europeia (Eurostat).

Embora o número tenha ficado abaixo da previsão de analistas consultados pela Dow Jones Newswires, trata-se do maior superávit para setembro desde 1999 e é bem maior que o saldo positivo de € 6,9 bilhões visto em agosto.

A confiança do investidor do Velho Continente foi reforçada ainda por um comentário do membro do Conselho Executivo do BCE Ewald Nowotny. De acordo com Nowotny, o BCE tem mais medidas à disposição caso a inflação baixa persista na zona do euro. No começo do mês, o banco reduziu a taxa básica à mínima histórica de 0,25%, em reação a dados mostrando a desaceleração dos preços no bloco.

Nesta semana, há ainda pronunciamentos previstos do presidente do BCE, Mario Draghi, e de outros integrantes do Conselho Executivo da instituição financeira, como Jörg Asmussen, Peter Praet, Vítor Constâncio e Benoît Coeuré.

A sessão positiva também foi influenciada pelos ganhos de mais de 2% registrados nesta segunda-feira no mercado acionário da China, em reação aos planos de reforma econômica anunciados pelo país na sexta-feira, 15, que sinalizaram uma abertura maior do setor financeiro e relaxamento das restrições sobre o investimento.

Além dos bons indicadores, o setor corporativo também sustentou a tendência em terreno positivo nas bolsas. O banco Lloyds anunciou a venda da unidade de gestão de ativos Scottish Widows Investments Partnership (Swip) para a Aberdeen Asset Management, por até £ 660 milhões. Negociadas na bolsa de Londres, as ações da Aberdeen fecharam com alta de 14,74%, enquanto os papeis do Lloyd subiram 1,05%. O índice FTSE encerrou o dia com ganhos de 0,45%, aos 6,723,46 pontos.

Outro destaque foi a Eads, fabricante dos aviões Airbus. A empresa fabricará 50 modelos A380 - o maior avião de passageiros do mundo - para a Emirates e 50 aparelhos A350 XWB e outros 36 A320neo para a Etihad Airways. As ações da companhia fecharam em alta de 2,43% na bolsa de Paris.

O índice CAC 40 terminou a segunda-feira com alta de 0,66%, aos 4320,68 pontos. A maior alta do dia no mercado europeu foi registrada na bolsa de Milão, que fechou com ganhos de 2,24%, a 19.105,46 pontos.

O banco UniCredit impulsionou os ganhos do mercado italiano, com as ações subindo 3,2%. Os bancos de médio porte, como Banco Popolare e UBI, também foram destaque, com altas de 6,1% e 3,6%, respectivamente.

Em Madri, o índice Ibex-35 recuperou-se da queda no início do dia e terminou com alta de 0,9%, aos 9.783,1 pontos, com bons resultados dos bancos e das blue chips. O Banco Popular e o Bankinter subiram 3,1% e 29%, respectivamente. A empresa Acciona, de infraestrutura e energia, registrou alta de 2,2% nas ações. Entre os perdedores, estão as ações da empresa de viagens Amadeus, que tiveram queda de 0,5%.

O índice DAX, da bolsa de Frankfurt, encerrou a sessão com alta de 0,62%, aos 9.225,43 pontos. As ações da RWE, distribuidora de gás natural e energia elétrica, ajudaram a sustentar alta do mercado da Alemanha, subindo 6,06%. "Na Alemanha, não há nada realmente decepcionante para se discutir.

Os dados vêm superando as expectativas e as avaliações continuam bem atraentes. Estamos atualizando as previsões de lucros para o DAX", disse o estrategista da Coutts, sediada em Londres, James Butterfill. Em Lisboa, o índice PSI20 fechou com alta de 0,69%, aos 6.363,67 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.

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A zona do euro teve em setembro um superávit comercial de € 13,1 bilhões, refletindo uma alta de 3% nas exportações do bloco e a estabilidade das importações, de acordo com o Gabinete de Estatísticas da União Europeia (Eurostat).

Embora o número tenha ficado abaixo da previsão de analistas consultados pela Dow Jones Newswires, trata-se do maior superávit para setembro desde 1999 e é bem maior que o saldo positivo de € 6,9 bilhões visto em agosto.

A confiança do investidor do Velho Continente foi reforçada ainda por um comentário do membro do Conselho Executivo do BCE Ewald Nowotny. De acordo com Nowotny, o BCE tem mais medidas à disposição caso a inflação baixa persista na zona do euro. No começo do mês, o banco reduziu a taxa básica à mínima histórica de 0,25%, em reação a dados mostrando a desaceleração dos preços no bloco.

Nesta semana, há ainda pronunciamentos previstos do presidente do BCE, Mario Draghi, e de outros integrantes do Conselho Executivo da instituição financeira, como Jörg Asmussen, Peter Praet, Vítor Constâncio e Benoît Coeuré.

A sessão positiva também foi influenciada pelos ganhos de mais de 2% registrados nesta segunda-feira no mercado acionário da China, em reação aos planos de reforma econômica anunciados pelo país na sexta-feira, 15, que sinalizaram uma abertura maior do setor financeiro e relaxamento das restrições sobre o investimento.

Além dos bons indicadores, o setor corporativo também sustentou a tendência em terreno positivo nas bolsas. O banco Lloyds anunciou a venda da unidade de gestão de ativos Scottish Widows Investments Partnership (Swip) para a Aberdeen Asset Management, por até £ 660 milhões. Negociadas na bolsa de Londres, as ações da Aberdeen fecharam com alta de 14,74%, enquanto os papeis do Lloyd subiram 1,05%. O índice FTSE encerrou o dia com ganhos de 0,45%, aos 6,723,46 pontos.

Outro destaque foi a Eads, fabricante dos aviões Airbus. A empresa fabricará 50 modelos A380 - o maior avião de passageiros do mundo - para a Emirates e 50 aparelhos A350 XWB e outros 36 A320neo para a Etihad Airways. As ações da companhia fecharam em alta de 2,43% na bolsa de Paris.

O índice CAC 40 terminou a segunda-feira com alta de 0,66%, aos 4320,68 pontos. A maior alta do dia no mercado europeu foi registrada na bolsa de Milão, que fechou com ganhos de 2,24%, a 19.105,46 pontos.

O banco UniCredit impulsionou os ganhos do mercado italiano, com as ações subindo 3,2%. Os bancos de médio porte, como Banco Popolare e UBI, também foram destaque, com altas de 6,1% e 3,6%, respectivamente.

Em Madri, o índice Ibex-35 recuperou-se da queda no início do dia e terminou com alta de 0,9%, aos 9.783,1 pontos, com bons resultados dos bancos e das blue chips. O Banco Popular e o Bankinter subiram 3,1% e 29%, respectivamente. A empresa Acciona, de infraestrutura e energia, registrou alta de 2,2% nas ações. Entre os perdedores, estão as ações da empresa de viagens Amadeus, que tiveram queda de 0,5%.

O índice DAX, da bolsa de Frankfurt, encerrou a sessão com alta de 0,62%, aos 9.225,43 pontos. As ações da RWE, distribuidora de gás natural e energia elétrica, ajudaram a sustentar alta do mercado da Alemanha, subindo 6,06%. "Na Alemanha, não há nada realmente decepcionante para se discutir.

Os dados vêm superando as expectativas e as avaliações continuam bem atraentes. Estamos atualizando as previsões de lucros para o DAX", disse o estrategista da Coutts, sediada em Londres, James Butterfill. Em Lisboa, o índice PSI20 fechou com alta de 0,69%, aos 6.363,67 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.

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