Bolsas da Europa fecham majoritariamente em alta
O índice Stoxx 600 encerrou com alta de 0,23%, aos 382,27 pontos, no maior patamar de fechamento deste o final de 2007. Na semana, o índice avançou 1,38%
Da Redação
Publicado em 20 de fevereiro de 2015 às 15h39.
São Paulo - As principais bolsas europeias encerraram o pregão desta sexta-feira, 20, majoritariamente em alta, com os investidores acompanhando o desenrolar do impasse entre a Grécia e os credores internacionais.
O índice Stoxx 600 encerrou com alta de 0,23%, aos 382,27 pontos, no maior patamar de fechamento deste o final de 2007. Na semana, o índice avançou 1,38%.
Durante a maior parte do pregão, as bolsas oscilaram entre perdas e ganhos, influenciadas pelas notícias da negociação grega.
Cerca de duas horas antes do fim da sessão, no entanto, os principais mercados se firmaram em alta depois da sinalização de um acordo ainda hoje.
Parte dos ministros das Finanças do Eurogrupo suavizou as críticas feitas ontem e, antes da reunião de hoje, disseram estar dispostos a aceitar o acordo com a Grécia e a consequente permanência do país na zona do euro.
Tanto o ministro das Finanças da Grécia, Yanis Varoufakis, quanto o da Alemanha, Wolfgang Schäuble, mostraram discursos bem menos duros que o da véspera.
Varoufakis afirmou ser possível chegar a um acordo ainda hoje e Schäuble reforçou que a negociação não se trata apenas da Grécia, mas também de toda a Europa.
O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, disse ver motivo para algum otimismo em relação a um possível acordo com a Grécia.
"Estamos tentando encontrar soluções. Isso levará algum tempo, mas há razão para algum otimismo, embora seja muito difícil, como vocês podem imaginar", disse.
No final do pregão, os investidores ficaram ainda mais animados com o rumor - não confirmado - de que a carta entregue ontem pela Grécia seria errada e que o país estaria pronto para aceitar condições firmadas pela administração anterior.
Após o fechamento, o governo grego negou esta versão.
Alguns observadores, no entanto, ressaltam que é preciso ter cautela.
"A tendência do mercado parece ser para um resultado construtivo. No entanto, a menos que haja um acordo até o final desta semana, o risco de controle de capitais e de saída é susceptível de aumentar significativamente", escreveram analistas do Barclays.
Apesar do otimismo em alguns mercados, a Bolsa de Atenas encerrou com perdas de 0,27%, aos 854,15 pontos.
Os juros dos bônus de 10 anos do país caíram marginalmente, para 9,90%.
Quando os yields caem, os preços sobem, em um sinal de compra por parte dos investidores.
A Bolsa de Frankfurt oscilou bastante durante o pregão, mas firmou em alta e fechou com ganhos de 0,44%, aos 11.050,64 pontos.
Os papéis da E.ON subiram 0,23%, impulsionados por notícias positivas da companhia na Itália.
Por outro lado, as ações da Lufthansa cederam 4,25% após a empresa informar que não vai pagar dividendos referentes ao ano passado.
A Bolsa de Londres subiu 0,38%, aos 6.915,20 pontos, fechando apenas 15 pontos abaixo do maior patamar da história.
As ações de empresas ligadas à exploração de commodities lideraram os ganhos, em meio a estabilização dos preços do petróleo e do ouro.
Os papéis da Glencore avançaram 3,02%, da BHP Billiton subiram 0,57% e da Anglo American ganharam 1,92%.
O índice CAC-40, da Bolsa de Paris, encerrou o pregão com leve baixa de 0,05%, aos 4.830,90 pontos, em meio a cautela entre os investidores franceses.
No noticiário corporativo, as ações da Gemalto cederam 3,70%, após a empresa dizer que está investigando alegações de que seu sistema foi invadido por agências de espionagem.
Na contramão, os papéis da Danone subiram 1,44% após a divulgação do balanço do quarto trimestre de 2014, que mostrou que a receita aumentou 4,7% ante o ano de 2013.
Em Madri, o índice IBEX-35 cedeu 0,29%, aos 10.879,30 pontos.
A Bolsa de Lisboa avançou 0,28%, aos 5.469,88 pontos. E a Bolsa de Milão subiu 0,24%, aos 21.842,57 pontos.
Com informações da Dow Jones Newswires.
São Paulo - As principais bolsas europeias encerraram o pregão desta sexta-feira, 20, majoritariamente em alta, com os investidores acompanhando o desenrolar do impasse entre a Grécia e os credores internacionais.
O índice Stoxx 600 encerrou com alta de 0,23%, aos 382,27 pontos, no maior patamar de fechamento deste o final de 2007. Na semana, o índice avançou 1,38%.
Durante a maior parte do pregão, as bolsas oscilaram entre perdas e ganhos, influenciadas pelas notícias da negociação grega.
Cerca de duas horas antes do fim da sessão, no entanto, os principais mercados se firmaram em alta depois da sinalização de um acordo ainda hoje.
Parte dos ministros das Finanças do Eurogrupo suavizou as críticas feitas ontem e, antes da reunião de hoje, disseram estar dispostos a aceitar o acordo com a Grécia e a consequente permanência do país na zona do euro.
Tanto o ministro das Finanças da Grécia, Yanis Varoufakis, quanto o da Alemanha, Wolfgang Schäuble, mostraram discursos bem menos duros que o da véspera.
Varoufakis afirmou ser possível chegar a um acordo ainda hoje e Schäuble reforçou que a negociação não se trata apenas da Grécia, mas também de toda a Europa.
O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, disse ver motivo para algum otimismo em relação a um possível acordo com a Grécia.
"Estamos tentando encontrar soluções. Isso levará algum tempo, mas há razão para algum otimismo, embora seja muito difícil, como vocês podem imaginar", disse.
No final do pregão, os investidores ficaram ainda mais animados com o rumor - não confirmado - de que a carta entregue ontem pela Grécia seria errada e que o país estaria pronto para aceitar condições firmadas pela administração anterior.
Após o fechamento, o governo grego negou esta versão.
Alguns observadores, no entanto, ressaltam que é preciso ter cautela.
"A tendência do mercado parece ser para um resultado construtivo. No entanto, a menos que haja um acordo até o final desta semana, o risco de controle de capitais e de saída é susceptível de aumentar significativamente", escreveram analistas do Barclays.
Apesar do otimismo em alguns mercados, a Bolsa de Atenas encerrou com perdas de 0,27%, aos 854,15 pontos.
Os juros dos bônus de 10 anos do país caíram marginalmente, para 9,90%.
Quando os yields caem, os preços sobem, em um sinal de compra por parte dos investidores.
A Bolsa de Frankfurt oscilou bastante durante o pregão, mas firmou em alta e fechou com ganhos de 0,44%, aos 11.050,64 pontos.
Os papéis da E.ON subiram 0,23%, impulsionados por notícias positivas da companhia na Itália.
Por outro lado, as ações da Lufthansa cederam 4,25% após a empresa informar que não vai pagar dividendos referentes ao ano passado.
A Bolsa de Londres subiu 0,38%, aos 6.915,20 pontos, fechando apenas 15 pontos abaixo do maior patamar da história.
As ações de empresas ligadas à exploração de commodities lideraram os ganhos, em meio a estabilização dos preços do petróleo e do ouro.
Os papéis da Glencore avançaram 3,02%, da BHP Billiton subiram 0,57% e da Anglo American ganharam 1,92%.
O índice CAC-40, da Bolsa de Paris, encerrou o pregão com leve baixa de 0,05%, aos 4.830,90 pontos, em meio a cautela entre os investidores franceses.
No noticiário corporativo, as ações da Gemalto cederam 3,70%, após a empresa dizer que está investigando alegações de que seu sistema foi invadido por agências de espionagem.
Na contramão, os papéis da Danone subiram 1,44% após a divulgação do balanço do quarto trimestre de 2014, que mostrou que a receita aumentou 4,7% ante o ano de 2013.
Em Madri, o índice IBEX-35 cedeu 0,29%, aos 10.879,30 pontos.
A Bolsa de Lisboa avançou 0,28%, aos 5.469,88 pontos. E a Bolsa de Milão subiu 0,24%, aos 21.842,57 pontos.
Com informações da Dow Jones Newswires.