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Bolsas da Europa fecham em alta após sessão volátil

As bolsas receberam pressão, durante o dia, das vendas no varejo da zona do euro, que caíram 1,6% em dezembro ante novembro

Bolsa de Frankfurt: as ações do setor bancário ajudaram a firmar os índices europeus em alta, com exceção da Bolsa de Frankfurt (Ralph Orlowski/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2014 às 14h50.

São Paulo - As bolsas da Europa fecharam em alta nesta quarta-feira, 5, após uma sessão volátil, na qual os investidores avaliaram dados mistos da zona do euro e dos Estados Unidos.

As ações do setor bancário ajudaram a firmar os índices europeus em alta, com exceção da Bolsa de Frankfurt. O mercado agora aguarda a decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), que sai nesta quinta-feira, 6.

O índice Stoxx 600 fechou em alta de 0,14%, aos 318,04 pontos, após três dias consecutivos de queda. Nesta terça-feira, 3, o índice encerrou no menor nível desde 18 de dezembro.

As bolsas receberam pressão, durante o dia, das vendas no varejo da zona do euro, que caíram 1,6% em dezembro ante novembro, marcando o maior recuo desde janeiro de 2002.

Analistas previam queda significativamente menor nas vendas, de 0,5%. O antecipado dado de mercado de trabalho dos EUA também desagradou aos investidores. O setor privado do país criou 175 mil empregos em janeiro, menos que a previsão dos analistas de geração de 189 mil novos postos de trabalho.

Os índices de atividade do setor de serviços da zona do euro e dos EUA, porém, deram força ao mercado acionário. O índice de gerentes de compras (PMI) de serviços da zona do euro avançou a 51,6 em janeiro, de 51,0 em dezembro, mas ficou abaixo da projeção dos analistas, de 51,9.

Por outro lado, os resultados da França, Itália e Espanha surpreenderam positivamente. Nos EUA, o índice subiu para 54,0 em janeiro, de 53,0 em dezembro, e também superou expectativas. Analistas previam que o indicador avançaria menos, para 53,5.

Apesar da volatilidade, o mercado europeu encerrou o dia próximo da estabilidade, enquanto os investidores aguardam o comunicado do BCE. Em Londres, o índice FTSE ganhou 0,13% e encerrou a sessão a 6.457,89 pontos. A GlaxoSmithKline avançou 1,6% após reportar aumento da receita após dois anos consecutivos de queda.

Já o índice DAX da Bolsa de Frankfurt contrariou a tendência e caiu 0,13%, fechando a 9.116,32 pontos. ThyssenKrupp (2,5%), Continental (-1,2%) e Bayer (1,2%) foram destaques negativos. Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 teve alta de 0,01% e fechou a 4.117,79 pontos. Arcelor Mittal foi destaque positivo, ganhando 1,4% após um upgrade do HSBC.

Já a ação da Alcatel Lucent caiu 1% após os fortes ganhos desta terça-feira. O índice FTSE-Mib, da Bolsa de Milão, avançou 0,26%, fechando a 19.069,62 pontos. O índice PSI-20, da Bolsa de Lisboa, fechou com ganho de 0,22%, a 6.722,59 pontos. Já na Bolsa de Madri, o índice Ibex-35 subiu 0,21%, fechando a 9.775,00 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.

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As ações do setor bancário ajudaram a firmar os índices europeus em alta, com exceção da Bolsa de Frankfurt. O mercado agora aguarda a decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), que sai nesta quinta-feira, 6.

O índice Stoxx 600 fechou em alta de 0,14%, aos 318,04 pontos, após três dias consecutivos de queda. Nesta terça-feira, 3, o índice encerrou no menor nível desde 18 de dezembro.

As bolsas receberam pressão, durante o dia, das vendas no varejo da zona do euro, que caíram 1,6% em dezembro ante novembro, marcando o maior recuo desde janeiro de 2002.

Analistas previam queda significativamente menor nas vendas, de 0,5%. O antecipado dado de mercado de trabalho dos EUA também desagradou aos investidores. O setor privado do país criou 175 mil empregos em janeiro, menos que a previsão dos analistas de geração de 189 mil novos postos de trabalho.

Os índices de atividade do setor de serviços da zona do euro e dos EUA, porém, deram força ao mercado acionário. O índice de gerentes de compras (PMI) de serviços da zona do euro avançou a 51,6 em janeiro, de 51,0 em dezembro, mas ficou abaixo da projeção dos analistas, de 51,9.

Por outro lado, os resultados da França, Itália e Espanha surpreenderam positivamente. Nos EUA, o índice subiu para 54,0 em janeiro, de 53,0 em dezembro, e também superou expectativas. Analistas previam que o indicador avançaria menos, para 53,5.

Apesar da volatilidade, o mercado europeu encerrou o dia próximo da estabilidade, enquanto os investidores aguardam o comunicado do BCE. Em Londres, o índice FTSE ganhou 0,13% e encerrou a sessão a 6.457,89 pontos. A GlaxoSmithKline avançou 1,6% após reportar aumento da receita após dois anos consecutivos de queda.

Já o índice DAX da Bolsa de Frankfurt contrariou a tendência e caiu 0,13%, fechando a 9.116,32 pontos. ThyssenKrupp (2,5%), Continental (-1,2%) e Bayer (1,2%) foram destaques negativos. Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 teve alta de 0,01% e fechou a 4.117,79 pontos. Arcelor Mittal foi destaque positivo, ganhando 1,4% após um upgrade do HSBC.

Já a ação da Alcatel Lucent caiu 1% após os fortes ganhos desta terça-feira. O índice FTSE-Mib, da Bolsa de Milão, avançou 0,26%, fechando a 19.069,62 pontos. O índice PSI-20, da Bolsa de Lisboa, fechou com ganho de 0,22%, a 6.722,59 pontos. Já na Bolsa de Madri, o índice Ibex-35 subiu 0,21%, fechando a 9.775,00 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.

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