Bolsas da Ásia recuam após novo "circuit breaker" no mercado
As autoridades chinesas anunciaram novas regras nesta semana, que restringem as vendas por grandes acionistas
Da Redação
Publicado em 7 de janeiro de 2016 às 07h50.
As ações asiáticas tiveram forte queda nesta quinta-feira após a China ajustar novamente para baixo o iuan e as ações de Xangai despencarem mais de 7 por cento, disparando o "circuit breaker" do mercado acionário pela segunda vez nesta semana, suspendendo as operações pelo restante do dia.
As autoridades chinesas anunciaram novas regras nesta semana, que restringem as vendas por grandes acionistas, o que não foi bem aceito pelos investidores.
"Isso é loucura. Os reguladores chineses tomaram esse caminho e não podem sair dele. Eles arruinaram qualquer esperança que os investidores ainda tinham no mercado", disse o fundador do Mandarin Capital Partners, Alberto Forchielli.
Às 7h55 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão recuava 2,55 por cento, atingindo seu menor nível desde o final de setembro.
"Tensões geopolíticas decorrentes das tensões entre Arábia Saudita e Irã e o teste nuclear da Coreia do Norte já haviam aumentado a aversão ao risco. O ressurgimento do risco chinês foi um golpe psicológico a mais para os mercados, o que levou à venda generalizada de ações", disse Takashi Hiroki, estrategista chefe do Monex Securities.
As ações asiáticas ampliaram suas perdas nesta quinta-feira após o banco central chinês definir a taxa referencial do iuan a 6,5646 por dólar antes da abertura do mercado doméstico, 0,5 por cento mais fraca do que a da véspera.
As ações asiáticas tiveram forte queda nesta quinta-feira após a China ajustar novamente para baixo o iuan e as ações de Xangai despencarem mais de 7 por cento, disparando o "circuit breaker" do mercado acionário pela segunda vez nesta semana, suspendendo as operações pelo restante do dia.
As autoridades chinesas anunciaram novas regras nesta semana, que restringem as vendas por grandes acionistas, o que não foi bem aceito pelos investidores.
"Isso é loucura. Os reguladores chineses tomaram esse caminho e não podem sair dele. Eles arruinaram qualquer esperança que os investidores ainda tinham no mercado", disse o fundador do Mandarin Capital Partners, Alberto Forchielli.
Às 7h55 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão recuava 2,55 por cento, atingindo seu menor nível desde o final de setembro.
"Tensões geopolíticas decorrentes das tensões entre Arábia Saudita e Irã e o teste nuclear da Coreia do Norte já haviam aumentado a aversão ao risco. O ressurgimento do risco chinês foi um golpe psicológico a mais para os mercados, o que levou à venda generalizada de ações", disse Takashi Hiroki, estrategista chefe do Monex Securities.
As ações asiáticas ampliaram suas perdas nesta quinta-feira após o banco central chinês definir a taxa referencial do iuan a 6,5646 por dólar antes da abertura do mercado doméstico, 0,5 por cento mais fraca do que a da véspera.