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Bolsas da Ásia fecham sem direção definida

O indicador chinês ajudou o mercado de ações de Hong Kong a se estabilizar depois de ter registrado a pior semana desde julho


	Na China, o índice Shanghai Composite reagiu aos dados locais com alta de 0,5% e fechou aos 2.079,27 pontos
 (Getty Images/Getty Images)

Na China, o índice Shanghai Composite reagiu aos dados locais com alta de 0,5% e fechou aos 2.079,27 pontos (Getty Images/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2012 às 07h59.

Tóquio - As bolsas asiáticas fecharam sem uma direção única nesta segunda-feira. Por um lado, os mercados receberam suporte de dados bons sobre a balança comercial da China. Por outro, foram pressionados pelo fraco desempenho da economia do Japão. A China teve superávit de US$ 31,99 bilhões em outubro, acima dos US$ 27 bilhões esperados, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) japonês teve contração anual de 3,5% no terceiro trimestre deste ano.

O indicador chinês ajudou o mercado de ações de Hong Kong a se estabilizar depois de ter registrado a pior semana desde julho. O índice Hang Seng, que passou boa parte do começo da sessão perto da estabilidade, fechou com alta de 0,2%, aos 21.430,30 pontos. Tiveram ganhos empresas com exposição ao comércio chinês como a Cosco Pacific (+0,6%) e a Li & Fung (+1,1%).

Na China, o índice Shanghai Composite reagiu aos dados locais com alta de 0,5% e fechou aos 2.079,27 pontos, enquanto continuava o 18º Congresso do Partido Comunista. Já o Shenzhen Composto avançou 0,47%, a 832,38 pontos.

No Japão, por outro lado, o índice Nikkei da Bolsa de Tóquio recuou 0,9%, a 8.676,44 pontos, com o dólar se mantendo relativamente estável ante o iene após recuar 1,2% na semana passada. No entanto, algumas ações do setor automotivo tiveram bom desempenho, com Suzuki saltando 4,5% e Mazda apresentando ganho de 1%.

Em Taiwan, a Bolsa de Taipé terminou o pregão em baixa, com o índice Taiwan Weighted recuando 0,35%, aos 7.267,75 pontos. Os investidores fizeram compras menores após a turbulência do mercado na semana passada, gerada pelas eleições presidenciais nos EUA e pelo congresso do Partido Comunista Chinês. As ações da TSMC e da HTC subiram, respectivamente, 0,6% e 6,9%. Hon Hai caiu 1,5%, e Acer perdeu 2,9%.


Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul fechou em queda pelo terceiro pregão seguido, com a falta de sinais positivos nos segmentos de construção e máquinas, bem como no mercado de habitação. Além disso, o mercado foi influenciado pelas preocupações sobre o crescimento chinês. O índice Kospi perdeu 0,19%, encerrando a sessão aos 1.900,87 pontos. As ações da Hyundai Development caíram 1,8%. Já as da SK Telecom subiram 1% e as da Samsung Electronics avançaram 0,3%. Posco perdeu 1,1%.

Na Austrália, a Bolsa de Sydney fechou em seu nível mais baixo em seis semanas, em meio à contínua incerteza sobre as perspectivas para a política fiscal dos EUA, após a reeleição de Barack Obama. O índice S&P/ASX caiu 0,31%, para 4.448,00 pontos. As ações da BHP Billiton, ANZ, National Australia Bank, Woolworths, CSL, Newcrest e Origin Energy tiveram perdas entre 0,5% e 1,3%.

A Bolsa de Manila, nas Filipinas, fechou em ligeira alta de 0,03%, com o índice PSEi atingindo 5.470,70 pontos.

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