Bolsas chinesas suspendem negócios de metade das ações
A situação chegou a ser tão crítica que as cotações de apenas três empresas estavam em alta
Da Redação
Publicado em 8 de julho de 2015 às 06h31.
Xangai - As duas principais bolsas de valores da China , Xangai e Shenzhen, suspenderam no meio-pregão desta quarta-feira as negociações de mais da metade de seus títulos, o que não impediu que índices continuassem despencando.
O índice geral da Bolsa de Xangai, de referência na China, perdia 3,88% após registrar queda de 1,29% ontem.
Porém, nos primeiros minutos do dia, chegou a cair 8%. A situação chegou a ser tão crítica que as cotações de apenas três empresas estavam em alta, enquanto mais de 1.300 das cerca de 2.800 empresas com ações nas bolsas chinesas já tinham suspendido os negócios ao atingir as perdas máximas diárias de 10%.
Pouco antes do meio-dia já eram 1.429 empresas (51% do total em ambas as bolsas) que tinham a venda de suas ações interrompida. Mesmo assim, o índice geral segue despencando.
Já a Bolsa de Shenzhen também abriu na manhã de hoje em baixa de 4,44% e chegou ao meio-pregão com queda de 3,30%.
Pouco depois da abertura dos mercados, o Banco Popular da China anunciou uma série de medidas adicionais para dotar de maior liquidez a Corporação de Financiamento da Bolsa de Valores (CSF, na sigla em inglês), uma entidade de crédito marginal para tentar fornecer mais estabilidade.
Além disso, a Comissão Reguladora da Bolsa de Valores da China (CRMV) reconheceu através de seu porta-voz, Deng Ge, que há "pânico" no mercado e uma tendência de "vendas não razoáveis" que o órgão de regulação está tentando compensar.
A CRMV anunciou que a CSF aumentará também suas compras de ações de pequenas empresas, que estão especialmente na Bolsa de Shenzhen, e que foram mais prejudicadas nos últimos dias.
A China já tinha proposto no fim de semana medidas para estabilizar o mercado. Após acumular queda de 29% nas últimas três semanas, o índice geral de Xangai subiu 2,41% na segunda-feira. A alta, porém, se reverteu ontem, tendência que parece que irá se estender até a sexta-feira, prolongando a crise.
Se todas as promessas saírem do papel de fato, doze setores do mercado nacional podem entrar na mira dos dólares chineses – um sopro de alívio de mais de 50 bilhões de dólares para uma economia cambaleante.
Por outro lado, a “disponibilidade” do governo chinês para investir no Brasil aponta para o fato de que o país está se tornando mais fonte de investimento do que destino.
O desempenho de Brasil e China em uma série de rankings globais mostram as diferenças entre as duas nações e dão pistas dos papeis de ambos na relação.
Já o Brasil ...
Atualmente, o Brasil ocupa a 7ª posição na lista, mas corre o risco de perder o posto, segundo analistas.
Já o Brasil ...
Ficou em 57º com nota 4,3.
Já o Brasil ...
Entre as 100 primeiras, o Brasil tem apenas 19 representantes. A Universidade de São Paulo, a instituição brasileira melhor posicionada na lista, está em 7º.
Já o Brasil ...
Ficou em 78º com uma nota de 64,60 no ranking que mede o quanto os países investem em políticas públicas que potencializam as habilidades produtivas de sua população.
Nenhum aeroporto brasileiro apareceu na lista dos 100 melhores do mundo.
O Brasil figura na oitava posição com 29,8 mil quilômetros de trilhos. .
Já a China ...
Ficou na posição 91 no ranking dos países com melhor IDH. A taxa de bem estar da China foi de 0,719 – também considerada alta.
Já a China ...
Ficou em 87º na lista. O país está entre as 50 nações em que as mulheres têm menos chances de chegar a um posto de chefia. Já o Brasil é o 36º com mais igualdade entre gêneros neste quesito.
Já na China ...
São 15 médicos e 16 enfermeiros para cada 10 mil habitantes.