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Bolsas buscam recuperação, mas apreensão com Europa limita melhora

O risco de rebaixamento do rating de países da região é mais um componente desfavorável para os mercados financeiros

Nem a atuação do BCE no mercado secundário, conforme relatado por operadores, era suficiente para sustentar uma reação mais firme nos negócios (Daniel Roland/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2011 às 07h13.

São Paulo - Os mercados financeiros globais tentavam ensaiar uma melhora nesta terça-feira, mas preocupações sobre o longo caminho que a Europa ainda precisa percorrer para resolver a crise de dívida soberana limitavam a recuperação. O risco de rebaixamento do rating de países da região era mais um componente desfavorável.

Nem a atuação do BCE no mercado secundário, conforme relatado por operadores, era suficiente para sustentar uma reação mais firme nos negócios. A sessão também inclui decisão do Federal Reserve, mas não há expectativa de mudança na taxa, tampouco de oferta de novos estímulos à economia, diante da divulgação de indicadores melhores sobre a atividade norte-americana recentemente. Nesta sessão, aliás, dados de varejo e estoques empresariais são aguardados nos Estados Unidos.

Ainda menos improvável é a perspectiva de uma nova rodada de compra de títulos pelo Fed, embora muitos analistas acham que isso irá acontecer, eventualmente, também. Às 7h25, o índice europeu FTSEurofirst 300 cedia 0,10 por cento e o futuro do norte-americano S&P 500 registrava variação positiva de 0,06 por cento --0,70 ponto. O MSCI para ações globais perdia 0,37 por cento e para emergentes, 0,96 por cento. O MSCI de ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão verificava decréscimo de 1,26 por cento. Em Tóquio, o Nikkei fechou em baixa de 1,17 por cento. O índice da bolsa de Xangai terminou com queda de 1,87 por cento.

Entre as moedas, o euro depreciava-se 0,09 por cento, a 1,3178 dólar, o que influenciava a oscilação positiva de 0,04 por cento do índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais divisas globais. Em relação ao iene, o dólar cedia 0,15 por cento, a 77,79 ienes. No caso das commodities, o petróleo do tipo Brent aumentava 0,34 por cento em Londres, a 107,63 dólares, enquanto o barril negociado nas operações eletrônicas em Nova York subia 0,2 por cento, a 97,97 dólares. No Brasil, a sessão reserva números de outubro do comércio.

Projeções apuradas pela Reuters apontam alta de 0,15% das vendas no varejo brasileiro ante o mês anterior e aumento de 4,95% em relação ao mesmo período de 2010. Em setembro, houve elevação de 0,6% e de 5,3%, respectivamente. Para os economistas do Santander, esse abrandamento está baseado nos resultados da Associação Brasileira dos Supermercados (Abras), Serasa excluindo vendas de veículos e material de construção e renda real, que tiveram variações moderadas no período.


Veja como ficaram os principais mercados na segunda-feira:

CÂMBIO - O dólar fechou a 1,8445 real, em alta de 2,14 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA - O Ibovespa caiu 1,53 por cento, para 57.346 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 6,8 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS - Às 18h47, o índice dos principais ADRs brasileiros caía 3,06 por cento, a 29.177 pontos.

JUROS - No call das 16h, o DI janeiro de 2013 caía a 9,820 por cento ao ano ante 9,860 por cento no ajuste anterior.

EURO - A moeda comum europeia era cotada a 1,3186 dólar, ante 1,3372 dólar no fechamento anterior.

GLOBAL 40 - O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, subia para 132,375 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,840 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS - O risco Brasil estava estável em 208 pontos-básicos. O EMBI+ avançava 3 pontos, a 365 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA - O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, recuou 1,34 por cento, para 12.021 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 1,49 por cento, para 1.236 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 1,31 por cento, para 2.612 pontos.

PETRÓLEO - Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto caiu 1,64 dólar, ou 1,65 por cento, a 97,77 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS - O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, caía, oferecendo rendimento de 2,0244 por cento ante 2,063 por cento no fechamento anterior.

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São Paulo - Os mercados financeiros globais tentavam ensaiar uma melhora nesta terça-feira, mas preocupações sobre o longo caminho que a Europa ainda precisa percorrer para resolver a crise de dívida soberana limitavam a recuperação. O risco de rebaixamento do rating de países da região era mais um componente desfavorável.

Nem a atuação do BCE no mercado secundário, conforme relatado por operadores, era suficiente para sustentar uma reação mais firme nos negócios. A sessão também inclui decisão do Federal Reserve, mas não há expectativa de mudança na taxa, tampouco de oferta de novos estímulos à economia, diante da divulgação de indicadores melhores sobre a atividade norte-americana recentemente. Nesta sessão, aliás, dados de varejo e estoques empresariais são aguardados nos Estados Unidos.

Ainda menos improvável é a perspectiva de uma nova rodada de compra de títulos pelo Fed, embora muitos analistas acham que isso irá acontecer, eventualmente, também. Às 7h25, o índice europeu FTSEurofirst 300 cedia 0,10 por cento e o futuro do norte-americano S&P 500 registrava variação positiva de 0,06 por cento --0,70 ponto. O MSCI para ações globais perdia 0,37 por cento e para emergentes, 0,96 por cento. O MSCI de ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão verificava decréscimo de 1,26 por cento. Em Tóquio, o Nikkei fechou em baixa de 1,17 por cento. O índice da bolsa de Xangai terminou com queda de 1,87 por cento.

Entre as moedas, o euro depreciava-se 0,09 por cento, a 1,3178 dólar, o que influenciava a oscilação positiva de 0,04 por cento do índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais divisas globais. Em relação ao iene, o dólar cedia 0,15 por cento, a 77,79 ienes. No caso das commodities, o petróleo do tipo Brent aumentava 0,34 por cento em Londres, a 107,63 dólares, enquanto o barril negociado nas operações eletrônicas em Nova York subia 0,2 por cento, a 97,97 dólares. No Brasil, a sessão reserva números de outubro do comércio.

Projeções apuradas pela Reuters apontam alta de 0,15% das vendas no varejo brasileiro ante o mês anterior e aumento de 4,95% em relação ao mesmo período de 2010. Em setembro, houve elevação de 0,6% e de 5,3%, respectivamente. Para os economistas do Santander, esse abrandamento está baseado nos resultados da Associação Brasileira dos Supermercados (Abras), Serasa excluindo vendas de veículos e material de construção e renda real, que tiveram variações moderadas no período.


Veja como ficaram os principais mercados na segunda-feira:

CÂMBIO - O dólar fechou a 1,8445 real, em alta de 2,14 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA - O Ibovespa caiu 1,53 por cento, para 57.346 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 6,8 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS - Às 18h47, o índice dos principais ADRs brasileiros caía 3,06 por cento, a 29.177 pontos.

JUROS - No call das 16h, o DI janeiro de 2013 caía a 9,820 por cento ao ano ante 9,860 por cento no ajuste anterior.

EURO - A moeda comum europeia era cotada a 1,3186 dólar, ante 1,3372 dólar no fechamento anterior.

GLOBAL 40 - O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, subia para 132,375 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,840 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS - O risco Brasil estava estável em 208 pontos-básicos. O EMBI+ avançava 3 pontos, a 365 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA - O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, recuou 1,34 por cento, para 12.021 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 1,49 por cento, para 1.236 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 1,31 por cento, para 2.612 pontos.

PETRÓLEO - Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto caiu 1,64 dólar, ou 1,65 por cento, a 97,77 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS - O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, caía, oferecendo rendimento de 2,0244 por cento ante 2,063 por cento no fechamento anterior.

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