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Bolsas asiáticas recuam com bancos na China e Fed

As ações do setor bancário pressionaram a bolsa na China

Bolsa de Xangai: o índice Xangai Composto fechou em baixa de 0,9%, para 2.141,61 pontos (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2013 às 07h04.

Xangai - Os principais mercados acionários da Ásia encerraram o pregão em queda, com destaque para a China, onde as ações do setor bancário pressionaram a bolsa local.

O índice Xangai Composto fechou em baixa de 0,9%, para 2.141,61 pontos, enquanto o Shenzhen Composto recuou 1,4%, para 1.021,04 pontos. Em Hong Kong o índice Hang Seng também foi prejudicado pelas ações do setor financeiro e registrou perdas de 0,4%, a 23.206,37 pontos.

"Está bem claro que os empréstimos de risco estão crescendo", disse o estrategista-chefe da Guotai Junan, Larr Jiang.

Três dos cinco maiores bancos chineses anunciaram uma queda no lucro do terceiro trimestre, em meio a pressões das taxas de juros e a uma economia que está entrando na fase de maturação. Em Xangai, as ações do Agricultural Bank of China caíram 0,8%, as do Bank of Communications perderam 1,6% e as do Everbright Securities devolveram 1,5%.

As ações de empresas ligadas ao setor ambiental também foram prejudicadas, uma vez que os investidores têm se tornado mais céticos sobre os planos do governo em reduzir a poluição atmosférica.

No restante da Ásia, os mercados reagiram à decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos).


Ontem à noite o Fed manteve o programa de estímulos à economia, como era esperado pelo mercado, mas surpreendeu ao revelar uma avaliação econômica mais otimista, o que gerou rumores de que os estímulos poderão ser reduzidos antes do que se esperava.

Alguns investidores previam que o banco central norte-americano iria reduzir as expectativas para a economia, devido à paralisação parcial do governo e o impasse fiscal no início deste mês.

O índice Kospi, na Coreia do Sul, caiu 1,4%, aos 2.030,09 pontos, e o Taiwan Weighted perdeu 0,2%, para 8.450,06 pontos, pressionado por um cenário mais pessimista da indústria de tecnologia da informação para o fim do ano. Nas Filipinas, o índice PSEi fechou em baixa de 0,2%, recuando para 6.585,38 pontos.

Na contramão, o índice S&P/ASX 200, da Austrália, subiu 0,2% e alcançou os 5.425,00 pontos, com uma recuperação nos minutos finais do pregão.

No entanto, desde o início da sessão a bolsa australiana esteve pressionada pelas ações do setor bancário. O regulador local declarou estar considerando forçar os maiores bancos do país a aumentarem as reservas de capital, para absorverem quaisquer impactos em caso de uma nova crise bancária. Para o analista sênior da BBY, Brett Le Mesurier, há um temor de que isso pode afetar negativamente a distribuição de dividendos aos acionistas.

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Xangai - Os principais mercados acionários da Ásia encerraram o pregão em queda, com destaque para a China, onde as ações do setor bancário pressionaram a bolsa local.

O índice Xangai Composto fechou em baixa de 0,9%, para 2.141,61 pontos, enquanto o Shenzhen Composto recuou 1,4%, para 1.021,04 pontos. Em Hong Kong o índice Hang Seng também foi prejudicado pelas ações do setor financeiro e registrou perdas de 0,4%, a 23.206,37 pontos.

"Está bem claro que os empréstimos de risco estão crescendo", disse o estrategista-chefe da Guotai Junan, Larr Jiang.

Três dos cinco maiores bancos chineses anunciaram uma queda no lucro do terceiro trimestre, em meio a pressões das taxas de juros e a uma economia que está entrando na fase de maturação. Em Xangai, as ações do Agricultural Bank of China caíram 0,8%, as do Bank of Communications perderam 1,6% e as do Everbright Securities devolveram 1,5%.

As ações de empresas ligadas ao setor ambiental também foram prejudicadas, uma vez que os investidores têm se tornado mais céticos sobre os planos do governo em reduzir a poluição atmosférica.

No restante da Ásia, os mercados reagiram à decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos).


Ontem à noite o Fed manteve o programa de estímulos à economia, como era esperado pelo mercado, mas surpreendeu ao revelar uma avaliação econômica mais otimista, o que gerou rumores de que os estímulos poderão ser reduzidos antes do que se esperava.

Alguns investidores previam que o banco central norte-americano iria reduzir as expectativas para a economia, devido à paralisação parcial do governo e o impasse fiscal no início deste mês.

O índice Kospi, na Coreia do Sul, caiu 1,4%, aos 2.030,09 pontos, e o Taiwan Weighted perdeu 0,2%, para 8.450,06 pontos, pressionado por um cenário mais pessimista da indústria de tecnologia da informação para o fim do ano. Nas Filipinas, o índice PSEi fechou em baixa de 0,2%, recuando para 6.585,38 pontos.

Na contramão, o índice S&P/ASX 200, da Austrália, subiu 0,2% e alcançou os 5.425,00 pontos, com uma recuperação nos minutos finais do pregão.

No entanto, desde o início da sessão a bolsa australiana esteve pressionada pelas ações do setor bancário. O regulador local declarou estar considerando forçar os maiores bancos do país a aumentarem as reservas de capital, para absorverem quaisquer impactos em caso de uma nova crise bancária. Para o analista sênior da BBY, Brett Le Mesurier, há um temor de que isso pode afetar negativamente a distribuição de dividendos aos acionistas.

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