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Bolsas asiáticas fecham em queda com Síria e Fed

As especulações sobre intervenção na Síria aumentaram nos últimos dias

Operadores na bolsa das Filipinas: uma das bolsas mais atingidas foi a de Manila, que chegou a registrar queda de 6% durante a sessão (Julian Abram Wainwright/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2013 às 06h23.

Tóquio - Os mercados de ações da Ásia fecharam em queda nesta quarta-feira, com temores sobre um possível ataque militar dos EUA contra a Síria. Uma das bolsas mais atingidas foi a de Manila, que chegou a registrar queda de 6% durante a sessão.

A liquidação em toda a região acrescenta mais um fator a recente turbulência nos mercados desencadeada por temores de que o Federal Reserve pode reduzir os estímulos monetários à economia dos EUA. Até poucas semanas atrás, a atuação do Fed tinha beneficiado muitas destas bolsas de países emergentes.

As especulações sobre intervenção na Síria aumentaram nos últimos dias à medida que surgiram mais evidências de que a nação do Oriente Médio usou armas químicas contra seu próprio povo.

Após a forte queda durante a sessão, as ações das Filipinas reduziram parte das perdas e o índice PSEi terminou o pregão em queda de 3%, aos 5.738,06 pontos. Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 caiu 1,1%, para 5.087,20 pontos, com ações de mineradoras sofrendo com o declínio no sentimento de risco. A Rio Tinto caiu 2,6% e a BHP Billiton perdeu 2,3% em Sydney. Já o índice Kospi, da Coreia do Sul, encerrou em baixa de 0,1%, aos 1.884,52.

Por outro lado, em Taipé, o índice Taiwan Weighted subiu 0,1%, para 7.824,54 pontos. Analistas suspeitam que fundos sustentados pelo governo compraram ações para estabilizar o mercado.

Na China, as ações da PetroChina caíram acentuadamente nesta quarta-feira, com perda de 4,4% em Hong Kong e de 0,5% em Xangai. Os papéis da empresa foram suspensos do pregão na terça-feira por causa de investigações relacionadas a informações privilegiadas. A PetroChina informou que três de seus executivos estão sob investigação pelas autoridades por causa de "graves violações disciplinares".

A queda acentuada da PetroChina pesou sobre as ações em Hong Kong, onde o índice Hang Seng caiu 1,6%, para 21.524,65 pontos. O índice Xangai perdeu 0,1%, aos 2.101,30 pontos, e o índice Shenzhen Composto cedeu 1,3%, aos 1.016,26 pontos. Fonte: Dow Jones Newswires.

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As especulações sobre intervenção na Síria aumentaram nos últimos dias à medida que surgiram mais evidências de que a nação do Oriente Médio usou armas químicas contra seu próprio povo.

Após a forte queda durante a sessão, as ações das Filipinas reduziram parte das perdas e o índice PSEi terminou o pregão em queda de 3%, aos 5.738,06 pontos. Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 caiu 1,1%, para 5.087,20 pontos, com ações de mineradoras sofrendo com o declínio no sentimento de risco. A Rio Tinto caiu 2,6% e a BHP Billiton perdeu 2,3% em Sydney. Já o índice Kospi, da Coreia do Sul, encerrou em baixa de 0,1%, aos 1.884,52.

Por outro lado, em Taipé, o índice Taiwan Weighted subiu 0,1%, para 7.824,54 pontos. Analistas suspeitam que fundos sustentados pelo governo compraram ações para estabilizar o mercado.

Na China, as ações da PetroChina caíram acentuadamente nesta quarta-feira, com perda de 4,4% em Hong Kong e de 0,5% em Xangai. Os papéis da empresa foram suspensos do pregão na terça-feira por causa de investigações relacionadas a informações privilegiadas. A PetroChina informou que três de seus executivos estão sob investigação pelas autoridades por causa de "graves violações disciplinares".

A queda acentuada da PetroChina pesou sobre as ações em Hong Kong, onde o índice Hang Seng caiu 1,6%, para 21.524,65 pontos. O índice Xangai perdeu 0,1%, aos 2.101,30 pontos, e o índice Shenzhen Composto cedeu 1,3%, aos 1.016,26 pontos. Fonte: Dow Jones Newswires.

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