Bolsas asiáticas fecham em queda com crise na China
As preocupações sobre a escassez de liquidez no mercado interbancário chinês continuaram a pesar sobre o sentimentos dos investidores na região
Da Redação
Publicado em 24 de junho de 2013 às 06h29.
Tóquio - Os mercados asiáticos de ações fecharam em forte queda nesta segunda-feira, com destaque para o índice Xangai Composto que perdeu 5,3%, a maior queda porcentual desde agosto de 2009.
As preocupações sobre a escassez de liquidez no mercado interbancário chinês continuaram a pesar sobre o sentimentos dos investidores na região. A onda de vendas foi provocada por mais sinais, no fim de semana, de que crise da China deve persistir.
Um comentário publicado pela agência estatal de notícias Xinhua sugeriu que o governo não vai tomar qualquer ação em breve. Além disso, o Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) não fez nenhuma referência direta ao recente aumento nos custos de empréstimos para os bancos, ao mesmo tempo em que alegou que vai manter uma política monetária prudente.
"A falta de orientação da política do banco central durante a crise de liquidez é a principal razão pela qual os mercados acionários continuam caindo, por isso, os investidores estão esperando ansiosamente por quaisquer sinais de direção", disse Wu Bangdong, analista da Changjiang Securities.
Bancos de médio porte da China continuaram a sofrer pesadas perdas - apesar de uma queda na taxa de empréstimos interbancários - uma vez que o mercado estava preocupado com a grande exposição a produtos de gestão de riqueza.
A agência de classificação de riscos Fitch Ratings estima que mais de 1,5 trilhão de yuans destes produtos devem vencer nos últimos 10 dias de junho. Em Xangai, a China Minsheng Banking Corp caiu 9,9% e Industrial Bank cedeu 9,9%.
O índice Xangai Composto caiu 5,3%, para 1.963,24 pontos, o nível mais baixo desde dezembro de 2012. O índice Shenzhen Composto cedeu 6,1% e fechou aos 881,87 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 2,2%, para 19.813,98 pontos.
Os sinais de problemas econômicos na China foram sentidos em um de seus principais parceiros comerciais. Na Austrália, o índice S&P/ASX 200, da Bolsa de Sydney, caiu 1,5%, para 4.669,10 pontos. O mercado foi pressionado por mineradoras locais depois de uma queda nos preços de minério de ferro. A BHP Billiton caiu 3,4% e a Rio Tinto Limited cedeu 2,1%.
Além da China, os mercados asiáticos permaneceram pessimista em relação ao cronograma do Federal Reserve, dos EUA, de reverter o seu programa de compra de títulos. Na semana passada, presidente do Fed, Ben Bernanke, disse que o banco central poderia começar a cortar as medidas de estímulo até o final do ano, levando a fortes quedas em todo o mundo.
Nas Filipinas, índice PSEi caiu 3,4%, para 5.971,05 pontos. Já na Coreia do Sul, o índice Kospi perdeu 1,3% e fechou aos 1.799,01 pontos. O índice Taiwan Weighted encerrou o pregão em queda de 0,5%, aos 7.758,03 pontos. Fonte: Dow Jones Newswires.
Tóquio - Os mercados asiáticos de ações fecharam em forte queda nesta segunda-feira, com destaque para o índice Xangai Composto que perdeu 5,3%, a maior queda porcentual desde agosto de 2009.
As preocupações sobre a escassez de liquidez no mercado interbancário chinês continuaram a pesar sobre o sentimentos dos investidores na região. A onda de vendas foi provocada por mais sinais, no fim de semana, de que crise da China deve persistir.
Um comentário publicado pela agência estatal de notícias Xinhua sugeriu que o governo não vai tomar qualquer ação em breve. Além disso, o Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) não fez nenhuma referência direta ao recente aumento nos custos de empréstimos para os bancos, ao mesmo tempo em que alegou que vai manter uma política monetária prudente.
"A falta de orientação da política do banco central durante a crise de liquidez é a principal razão pela qual os mercados acionários continuam caindo, por isso, os investidores estão esperando ansiosamente por quaisquer sinais de direção", disse Wu Bangdong, analista da Changjiang Securities.
Bancos de médio porte da China continuaram a sofrer pesadas perdas - apesar de uma queda na taxa de empréstimos interbancários - uma vez que o mercado estava preocupado com a grande exposição a produtos de gestão de riqueza.
A agência de classificação de riscos Fitch Ratings estima que mais de 1,5 trilhão de yuans destes produtos devem vencer nos últimos 10 dias de junho. Em Xangai, a China Minsheng Banking Corp caiu 9,9% e Industrial Bank cedeu 9,9%.
O índice Xangai Composto caiu 5,3%, para 1.963,24 pontos, o nível mais baixo desde dezembro de 2012. O índice Shenzhen Composto cedeu 6,1% e fechou aos 881,87 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 2,2%, para 19.813,98 pontos.
Os sinais de problemas econômicos na China foram sentidos em um de seus principais parceiros comerciais. Na Austrália, o índice S&P/ASX 200, da Bolsa de Sydney, caiu 1,5%, para 4.669,10 pontos. O mercado foi pressionado por mineradoras locais depois de uma queda nos preços de minério de ferro. A BHP Billiton caiu 3,4% e a Rio Tinto Limited cedeu 2,1%.
Além da China, os mercados asiáticos permaneceram pessimista em relação ao cronograma do Federal Reserve, dos EUA, de reverter o seu programa de compra de títulos. Na semana passada, presidente do Fed, Ben Bernanke, disse que o banco central poderia começar a cortar as medidas de estímulo até o final do ano, levando a fortes quedas em todo o mundo.
Nas Filipinas, índice PSEi caiu 3,4%, para 5.971,05 pontos. Já na Coreia do Sul, o índice Kospi perdeu 1,3% e fechou aos 1.799,01 pontos. O índice Taiwan Weighted encerrou o pregão em queda de 0,5%, aos 7.758,03 pontos. Fonte: Dow Jones Newswires.