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Bolsas asiáticas fecham em direções divergentes

As bolsas foram influenciadas por fatores locais


	Bolsa de Sydney: a bolsa encerrou no maior nível em seis anos
 (Ian Waldie/Bloomberg)

Bolsa de Sydney: a bolsa encerrou no maior nível em seis anos (Ian Waldie/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2014 às 08h29.

São Paulo - Os mercados de ações da região da Ásia e do Pacífico fecharam em direções divergentes nesta segunda-feira, influenciadas por fatores locais, ao mesmo tempo em que os investidores aguardam catalisadores mais claros.

Entre os destaques, a Bolsa de Sydney encerrou no maior nível em seis anos, recuperando-se de baixas registradas nas sessões anteriores, contudo o pregão foi marcado pela baixa liquidez devido a um feriado no Japão, o que manteve a Bolsa de Tóquio fechada neste começo de semana.

O índice S&P/ASX 200 subiu 0,15%, para 5.539,90 pontos, após as quedas observadas no final da semana passada, quando os mercados internacionais foram pressionados pela queda do voo MH17, da Malaysia Airline, na Ucrânia e pela ofensiva militar de Israel na Faixa de Gaza.

A tendência de alta na bolsa australiana foi direcionada também pelos ganhos em Wall Street na sexta-feira, que continua a ser apoiado pela temporada de balanços.

Por outro lado, as ações na China cederam terreno pressionadas pelo setor de energia, diante de expectativas de um corte em preços de produtos de petróleo, o que foi confirmado após o fechamento do pregão.

O índice Hang Seng, de Hong Kong, recuou 0,29%, para 23.387,14 pontos, e o índice Xangai Composto perdeu 0,22%, para 2.054,48 pontos. O índice Shenzhen Composto caiu 0,11%, para 1.100,09 pontos.

A baixa nas bolsas chinesas também ocorreu diante da falta de confiança dos investidores na economia nacional devido a falta de indicadores econômicos neste começo de semana.

O principal dado na agenda desta semana é o índice de atividade dos gerentes de compras do setor industrial de julho.

Na mesma direção, o índice Kospi, de Seul, cedeu 0,05%, aos 2.018,50 pontos, em meio a tensões geopolíticas no Leste Europeu e no Oriente Médio.

Os investidores provavelmente continuarão a monitorar de perto os desdobramentos da crise no Leste Europeu, depois de os EUA indicarem no fim de semana uma participação da Rússia na queda do voo MH17, da Malaysia Airlines, na Ucrânia na última quinta-feira.

O incidente deixou 298 pessoas mortas. Os líderes europeus ameaçaram uma nova rodada de sanções contra Moscou. Na Faixa de Gaza, o número de mortes continua a subir com o ofensiva de Israel na região. Com informações da Dow Jones

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