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Bolsas asiáticas encerram semana em queda

Tóquio - As Bolsas da Ásia apresentaram queda, motivadas principalmente pelas preocupações sobre a crise da dívida europeia, que está ofuscando os bons indicadores norte-americanos, e a desvalorização do euro frente às principais moedas. Também houve realização de lucros em alguns mercados da região. A Bolsa de Hong Kong foi uma das que sofreu com […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2012 às 07h25.

Tóquio - As Bolsas da Ásia apresentaram queda, motivadas principalmente pelas preocupações sobre a crise da dívida europeia, que está ofuscando os bons indicadores norte-americanos, e a desvalorização do euro frente às principais moedas. Também houve realização de lucros em alguns mercados da região.

A Bolsa de Hong Kong foi uma das que sofreu com os temores sobre a Europa, com fortes perdas entre ações do setor financeiro. O índice Hang Seng caiu 1,2%, e encerrou aos 18.593,06 pontos. HSBC Holdings PLC recuou 2%, enquanto Ping An Insurance Group perdeu 4,5%. Já as petrolíferas tiveram bons resultados, com a redução de impostos na China. Cnooc ganhou 3%, PetroChina adicionou 2,3% e Sinopec escalou 1,8%.

Após dois pregões de forte baixa, as bolsas da China fecharam em alta. As petrolíferas lideraram a recuperação, por causa das expectativas de ganhos mais elevados no setor devido ao aumento do limite para o imposto sobre lucros inesperados. O índice Xangai Composto subiu 0,7% e terminou aos 2.163,40 pontos - na semana curta de ano-novo, contudo, o índice acumulou baixa de 1,6%. O índice Shenzhen Composto ganhou 0,5% e encerrou aos 817,78 pontos. Sinopec adicionou 0,8% e PetroChina faturou 1,6%. Entre as corretoras, Industrial Securities disparou 8,7% e Haitong Securities avançou 3,1%.

O iuane caiu ante o dólar, com a queda do euro e o banco central direcionado o câmbio para baixa por meio de sua taxa diária de referência. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,3095 iuanes, de 6,3017 iuanes ontem. A taxa de paridade central dólar/iuane foi fixada em 6,3166 iuanes, de 6,3115 iuanes na véspera.

A Bolsa de Taipé, em Taiwan, encerrou em ligeira baixa, acompanhando os declínios nos mercados asiáticos provocados por novas preocupações sobre as perspectivas para os bancos europeus. Compras de fundos do governo, porém, ajudaram a diminuir as perdas, disse Stanley Chou, analista da Mega International Investment Service. O índice Taiwan Weighted recuou 0,15% e terminou aos 7.120,51 pontos. As ações do setor bancário caíram diante das preocupações persistentes sobre a saúde financeira dos seus pares europeus. Chinatrust retrocedeu 3,3%, enquanto First Financial teve perda de 1,4%. A peso pesado de tecnologia HTC caiu 0,7%.

Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul também fechou no vermelho, com vendas generalizadas de investidores estrangeiros e institucionais. As perdas ocorreram no mercado amplo, mas os maiores recuos ficaram nos setores automobilístico e de tecnologia. O índice Kospi caiu 1,10% e encerrou aos 1.843,14 pontos. Samsung Electronics retrocedeu 1,4% e Hyundai Motor perdeu 1,8%. Vendas programadas derrubaram papéis de pesos pesados como Posco, que anotou baixa de 1,7%. Por outro lado, Ssangyong Motor fechou no limite de alta diário de 15% após a indiana Mahindra & Mahindra anunciar que planeja começar a montagem de veículos Ssangyong no Brasil, Rússia e China.


Já a Bolsa de Sydney, na Austrália, fechou em baixa com o nervosismo gerado pela dívida soberana da Europa ofuscando o otimismo sobre uma recuperação econômica dos EUA. O índice S&P/ASX 200 caiu 0,83% e terminou aos 4.108,50 pontos. Os papéis das seguradoras recuaram após estimativas mais altas do que as esperadas sobre os danos causados pela tempestade de granizo que caiu no Natal em Melbourne - e pelo terremoto que atingiu a Nova Zelândia no mês passado. As seguradoras Suncorp e Insurance Australia declinaram, respectivamente, 3,2% e 2,3%. Os papéis da mineradora BHP Billiton perderam 1,6%.

Após rali acumulado de 3,4% em cinco pregões, a Bolsa de Manila, nas Filipinas, realizou lucros e fechou em baixa. O índice PSE perdeu 0,8% e encerrou aos 4.483,36 pontos. Entre as blue chips, DMCI Holdings caiu 0,7%, PLDT baixou 1,7% e Ayala Corp. recuou 0,9%.

A Bolsa de Cingapura terminou em ligeira alta, com a abertura positiva dos mercados europeus e com otimismo sobre a recuperação das economias norte-americana e chinesa. O índice Straits Times subiu 0,1% e fechou aos 2.715,59 pontos.

O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, recuou 0,9% e fechou aos 3.869,41 pontos, seguindo os declínios nos demais mercados asiáticos.

O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, cedeu 0,09% e fechou aos 1.035,89 pontos.

O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, terminou estável, aos 1.514,13 pontos, também influenciado pelas baixas nos mercados asiáticos. As informações são da Dow Jones

Tóquio - As Bolsas da Ásia apresentaram queda, motivadas principalmente pelas preocupações sobre a crise da dívida europeia, que está ofuscando os bons indicadores norte-americanos, e a desvalorização do euro frente às principais moedas. Também houve realização de lucros em alguns mercados da região.

A Bolsa de Hong Kong foi uma das que sofreu com os temores sobre a Europa, com fortes perdas entre ações do setor financeiro. O índice Hang Seng caiu 1,2%, e encerrou aos 18.593,06 pontos. HSBC Holdings PLC recuou 2%, enquanto Ping An Insurance Group perdeu 4,5%. Já as petrolíferas tiveram bons resultados, com a redução de impostos na China. Cnooc ganhou 3%, PetroChina adicionou 2,3% e Sinopec escalou 1,8%.

Após dois pregões de forte baixa, as bolsas da China fecharam em alta. As petrolíferas lideraram a recuperação, por causa das expectativas de ganhos mais elevados no setor devido ao aumento do limite para o imposto sobre lucros inesperados. O índice Xangai Composto subiu 0,7% e terminou aos 2.163,40 pontos - na semana curta de ano-novo, contudo, o índice acumulou baixa de 1,6%. O índice Shenzhen Composto ganhou 0,5% e encerrou aos 817,78 pontos. Sinopec adicionou 0,8% e PetroChina faturou 1,6%. Entre as corretoras, Industrial Securities disparou 8,7% e Haitong Securities avançou 3,1%.

O iuane caiu ante o dólar, com a queda do euro e o banco central direcionado o câmbio para baixa por meio de sua taxa diária de referência. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,3095 iuanes, de 6,3017 iuanes ontem. A taxa de paridade central dólar/iuane foi fixada em 6,3166 iuanes, de 6,3115 iuanes na véspera.

A Bolsa de Taipé, em Taiwan, encerrou em ligeira baixa, acompanhando os declínios nos mercados asiáticos provocados por novas preocupações sobre as perspectivas para os bancos europeus. Compras de fundos do governo, porém, ajudaram a diminuir as perdas, disse Stanley Chou, analista da Mega International Investment Service. O índice Taiwan Weighted recuou 0,15% e terminou aos 7.120,51 pontos. As ações do setor bancário caíram diante das preocupações persistentes sobre a saúde financeira dos seus pares europeus. Chinatrust retrocedeu 3,3%, enquanto First Financial teve perda de 1,4%. A peso pesado de tecnologia HTC caiu 0,7%.

Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul também fechou no vermelho, com vendas generalizadas de investidores estrangeiros e institucionais. As perdas ocorreram no mercado amplo, mas os maiores recuos ficaram nos setores automobilístico e de tecnologia. O índice Kospi caiu 1,10% e encerrou aos 1.843,14 pontos. Samsung Electronics retrocedeu 1,4% e Hyundai Motor perdeu 1,8%. Vendas programadas derrubaram papéis de pesos pesados como Posco, que anotou baixa de 1,7%. Por outro lado, Ssangyong Motor fechou no limite de alta diário de 15% após a indiana Mahindra & Mahindra anunciar que planeja começar a montagem de veículos Ssangyong no Brasil, Rússia e China.


Já a Bolsa de Sydney, na Austrália, fechou em baixa com o nervosismo gerado pela dívida soberana da Europa ofuscando o otimismo sobre uma recuperação econômica dos EUA. O índice S&P/ASX 200 caiu 0,83% e terminou aos 4.108,50 pontos. Os papéis das seguradoras recuaram após estimativas mais altas do que as esperadas sobre os danos causados pela tempestade de granizo que caiu no Natal em Melbourne - e pelo terremoto que atingiu a Nova Zelândia no mês passado. As seguradoras Suncorp e Insurance Australia declinaram, respectivamente, 3,2% e 2,3%. Os papéis da mineradora BHP Billiton perderam 1,6%.

Após rali acumulado de 3,4% em cinco pregões, a Bolsa de Manila, nas Filipinas, realizou lucros e fechou em baixa. O índice PSE perdeu 0,8% e encerrou aos 4.483,36 pontos. Entre as blue chips, DMCI Holdings caiu 0,7%, PLDT baixou 1,7% e Ayala Corp. recuou 0,9%.

A Bolsa de Cingapura terminou em ligeira alta, com a abertura positiva dos mercados europeus e com otimismo sobre a recuperação das economias norte-americana e chinesa. O índice Straits Times subiu 0,1% e fechou aos 2.715,59 pontos.

O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, recuou 0,9% e fechou aos 3.869,41 pontos, seguindo os declínios nos demais mercados asiáticos.

O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, cedeu 0,09% e fechou aos 1.035,89 pontos.

O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, terminou estável, aos 1.514,13 pontos, também influenciado pelas baixas nos mercados asiáticos. As informações são da Dow Jones

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