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Bolsas asiáticas caem e China recua forte por bancos

Na China, as ações foram pressionadas pelo anúncio de novos controles sobre os bancos do país

O índice Xangai Composto encerrou a sessão com queda de 2,8%, aos 2.236,30 pontos, o maior declínio porcentual desde 4 de março (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de março de 2013 às 08h21.

Tóquio - As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta quinta-feira, afetadas pelas preocupações com a situação econômica da zona do euro geradas pela crise do Chipre.

Na China, as ações foram pressionadas também pelo anúncio de novos controles sobre os bancos do país.

O índice Xangai Composto encerrou a sessão com queda de 2,8%, aos 2.236,30 pontos, o maior declínio porcentual desde 4 de março. O índice Shenzhen Composto recuou 2,6%, para 930,14 pontos.

A Comissão Nacional Regulatória Bancária (CBRC, na sigla em inglês) revelou uma série de novos controles sobre produtos de gerenciamento de fortunas, um elemento popular mas obscuro do sistema bancário paralelo (shadow banking).

O objetivo do governo chinês é aumentar a transparência e reduzir os riscos do sistema.

As medidas para apertar a supervisão de produtos bancários na China pesaram sobre a Bolsa de Hong Kong, onde o índice Hang Seng terminou o dia com queda de 0,7%, aos 22.300 pontos.

Segundo analistas, o índice está em modo de consolidação por causa da perspectiva incerta para o setor financeiro chinês e provavelmente o mercado vai operar dentro de uma faixa estreita no começo do segundo trimestre.


Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 da Bolsa de Sydney caiu 0,6%, para 4.966,50 pontos. Ações dos setores de mineração e energia lideraram as perdas, embora os bancos também tenham apresentado declínio.

Como a Bolsa estará fechada para o feriado de Sexta-feira Santa, o índice encerrou o primeiro trimestre abaixo do nível psicologicamente importante de 5.000 pontos, apesar de ter acumulado alta de 6,0% desde o começo do ano.

A Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, terminou com o índice Kospi estável em 1.993,52 pontos, depois de as perdas iniciais serem apagadas por compras feitas por instituições locais.

Os estrangeiros, porém, estenderam a série de vendas líquidas para a 11ª sessão seguida, impedindo uma alta na Bolsa.

O índice Taiwan Weighted, da Bolsa de Taipé, contrariou a tendência negativa e subiu 0,4%, para 7.866,88 pontos, em meio a baixo volume de negócios, com os investidores em busca de um catalisador positivo nos balanços corporativos trimestrais anunciados recentemente, segundo Tom Tang, vice-presidente-assistente da Masterlink Investment Advisory.

A Bolsa das Filipinas não abriu em razão do feriado de Quinta-feira Santa. As informações são da Dow Jones.

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Tóquio - As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta quinta-feira, afetadas pelas preocupações com a situação econômica da zona do euro geradas pela crise do Chipre.

Na China, as ações foram pressionadas também pelo anúncio de novos controles sobre os bancos do país.

O índice Xangai Composto encerrou a sessão com queda de 2,8%, aos 2.236,30 pontos, o maior declínio porcentual desde 4 de março. O índice Shenzhen Composto recuou 2,6%, para 930,14 pontos.

A Comissão Nacional Regulatória Bancária (CBRC, na sigla em inglês) revelou uma série de novos controles sobre produtos de gerenciamento de fortunas, um elemento popular mas obscuro do sistema bancário paralelo (shadow banking).

O objetivo do governo chinês é aumentar a transparência e reduzir os riscos do sistema.

As medidas para apertar a supervisão de produtos bancários na China pesaram sobre a Bolsa de Hong Kong, onde o índice Hang Seng terminou o dia com queda de 0,7%, aos 22.300 pontos.

Segundo analistas, o índice está em modo de consolidação por causa da perspectiva incerta para o setor financeiro chinês e provavelmente o mercado vai operar dentro de uma faixa estreita no começo do segundo trimestre.


Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 da Bolsa de Sydney caiu 0,6%, para 4.966,50 pontos. Ações dos setores de mineração e energia lideraram as perdas, embora os bancos também tenham apresentado declínio.

Como a Bolsa estará fechada para o feriado de Sexta-feira Santa, o índice encerrou o primeiro trimestre abaixo do nível psicologicamente importante de 5.000 pontos, apesar de ter acumulado alta de 6,0% desde o começo do ano.

A Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, terminou com o índice Kospi estável em 1.993,52 pontos, depois de as perdas iniciais serem apagadas por compras feitas por instituições locais.

Os estrangeiros, porém, estenderam a série de vendas líquidas para a 11ª sessão seguida, impedindo uma alta na Bolsa.

O índice Taiwan Weighted, da Bolsa de Taipé, contrariou a tendência negativa e subiu 0,4%, para 7.866,88 pontos, em meio a baixo volume de negócios, com os investidores em busca de um catalisador positivo nos balanços corporativos trimestrais anunciados recentemente, segundo Tom Tang, vice-presidente-assistente da Masterlink Investment Advisory.

A Bolsa das Filipinas não abriu em razão do feriado de Quinta-feira Santa. As informações são da Dow Jones.

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