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Bolsas asiáticas abrem em forte baixa após pânico

Tóquio inicia o dia em queda de quase 2%; Na Coreia do Sul, a bolsa recua 3,8%

Bolsa da Coreia do Sul tem sido uma das mais voláteis na região durante a crise (Chung Sung-Jun/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2011 às 21h26.

São Paulo – As bolsas asiáticas abriram a sessão de sexta-feira em forte queda após o pânico que atingiu os mercados ocidentais na véspera. O índice Nikkei, da bolsa de Tóquio, começou o dia em baixa de quase 2%. Na Coreia do Sul, o Kospi 100 despenca 3,8%. Na Austrália, o ASX se desvaloriza em 2,7%.

Os investidores ficaram mais temerosos com um possível espalhamento da crise europeia para o sistema bancário americano. Além disso, dados sobre a economia americana e projeções mais sombrias sobre o rumo do país e da economia global também afetam o humor na sessão de quinta-feira.

A equipe de economistas do Morgan Stanley revisou as projeções para o crescimento global e da Zona do Euro. E o resultado dos cálculos não foi nada animador. A estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da Zona do Euro foi cortada de 2% para 1,7% neste ano e de 1,2% para 0,5% em 2012. Segundo o Morgan, há "um risco substancial de recessão total" na região.

O jornal The Wall Street Journal (WSJ) indicou que o Banco Central americano (Federal Reserve) e reguladores do governo estão preocupados com o espalhamento da crise da dívida dos países europeus para o sistema bancário americano. O governo estaria realizando um exame minucioso sobre os braços dos maiores bancos da região no país, segundo pessoas familiares ao assunto.

O presidente do Fed de Nova York, William Dudley, buscou minimizar informes do Wall Street Journal. "Estamos sempre fazendo escrutínio de bancos europeus, norte-americanos e estrangeiros em termos de como eles estão indo, capital, liquidez, qualidade de crédito; portanto este é um procedimento de operação padrão", disse Dudley, segundo o site do jornal Star-Ledger.

Bolsas pelo mundo

O Ibovespa terminou o dia em baixa de 3,52%, aos 53.134 pontos. Na mínima, a queda alcançou os 5,1%. Nos EUA, o índice Dow Jones, o mais acompanhado em Wall Street, caiu 3,68%. O S&P 500 despencou 4,46% e o Nasdaq 100 recuou 5,22%.

Na Europa, as bolsas da região terminaram com a maior queda em dois anos e meio. Na Alemanha, o DAX 30 se desvalorizou em 5,82%. Em Paris, o CAC 40 caiu 5,48%. Em Londres, o FTSE 100 tem queda de 4,49% e, na Espanha, o Ibex 35 recuou em 4,7%. As ações do setor financeiro foram as que mais sofreram.

O índice que acompanha o setor despencou 6,74 %, elevando as perdas no ano a cerca de 30%. O inglês Barclays e o francês Société Générale registraram baixa de mais de 11%. O alemão Commerzbank derreteu 10,5%.

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São Paulo – As bolsas asiáticas abriram a sessão de sexta-feira em forte queda após o pânico que atingiu os mercados ocidentais na véspera. O índice Nikkei, da bolsa de Tóquio, começou o dia em baixa de quase 2%. Na Coreia do Sul, o Kospi 100 despenca 3,8%. Na Austrália, o ASX se desvaloriza em 2,7%.

Os investidores ficaram mais temerosos com um possível espalhamento da crise europeia para o sistema bancário americano. Além disso, dados sobre a economia americana e projeções mais sombrias sobre o rumo do país e da economia global também afetam o humor na sessão de quinta-feira.

A equipe de economistas do Morgan Stanley revisou as projeções para o crescimento global e da Zona do Euro. E o resultado dos cálculos não foi nada animador. A estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da Zona do Euro foi cortada de 2% para 1,7% neste ano e de 1,2% para 0,5% em 2012. Segundo o Morgan, há "um risco substancial de recessão total" na região.

O jornal The Wall Street Journal (WSJ) indicou que o Banco Central americano (Federal Reserve) e reguladores do governo estão preocupados com o espalhamento da crise da dívida dos países europeus para o sistema bancário americano. O governo estaria realizando um exame minucioso sobre os braços dos maiores bancos da região no país, segundo pessoas familiares ao assunto.

O presidente do Fed de Nova York, William Dudley, buscou minimizar informes do Wall Street Journal. "Estamos sempre fazendo escrutínio de bancos europeus, norte-americanos e estrangeiros em termos de como eles estão indo, capital, liquidez, qualidade de crédito; portanto este é um procedimento de operação padrão", disse Dudley, segundo o site do jornal Star-Ledger.

Bolsas pelo mundo

O Ibovespa terminou o dia em baixa de 3,52%, aos 53.134 pontos. Na mínima, a queda alcançou os 5,1%. Nos EUA, o índice Dow Jones, o mais acompanhado em Wall Street, caiu 3,68%. O S&P 500 despencou 4,46% e o Nasdaq 100 recuou 5,22%.

Na Europa, as bolsas da região terminaram com a maior queda em dois anos e meio. Na Alemanha, o DAX 30 se desvalorizou em 5,82%. Em Paris, o CAC 40 caiu 5,48%. Em Londres, o FTSE 100 tem queda de 4,49% e, na Espanha, o Ibex 35 recuou em 4,7%. As ações do setor financeiro foram as que mais sofreram.

O índice que acompanha o setor despencou 6,74 %, elevando as perdas no ano a cerca de 30%. O inglês Barclays e o francês Société Générale registraram baixa de mais de 11%. O alemão Commerzbank derreteu 10,5%.

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