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Bolsa de Tóquio tem fechamento mais baixo em 3 meses

Tóquio - O índice Nikkei da Bolsa de Valores de Tóquio sofreu nesta quarta-feira uma queda de 2,56%, a maior em três meses, diretamente influenciada pela decisão da agência de classificação de risco Standard & Poor's, que diminuiu as qualificações de Grécia e Portugal, e pela consequente valorização do iene. Ao final da jornada, o […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2010 às 06h34.

Tóquio - O índice Nikkei da Bolsa de Valores de Tóquio sofreu nesta quarta-feira uma queda de 2,56%, a maior em três meses, diretamente influenciada pela decisão da agência de classificação de risco Standard & Poor's, que diminuiu as qualificações de Grécia e Portugal, e pela consequente valorização do iene.

Ao final da jornada, o índice perdeu 287,87 pontos, fechando em 10.924,79. Enquanto o euro descia a seu menor valor em quase um ano frente ao dólar, o iene se fortaleceu em Tóquio até ser cotado a 123 para um frente à moeda americana e 93 para um em relação à americana, o que prejudica os exportadores japoneses ao repatriar seus lucros no exterior.

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As vendas generalizadas fizeram com que todos os setores do mercado de Tóquio terminassem no vermelho, liderados pelo transporte terrestre, mineração e siderurgia.

As previsões de resultados positivos para algumas das grandes empresas do Japão não conseguiram elevar o ânimo dos investidores, golpeado pelo temor de que a crise da dívida grega se estenda a outras economias da zona do euro.

"Há poucas esperanças de que haverá uma solução a curto prazo para este problema", disse o analista Tokafumi Horiuchi, da Mizuho Securities, à agência "Kyodo".

Praticamente todos os valores bancários ficaram no vermelho nesta quarta-feira. Entre os exportadores, especialmente atentos à evolução da crise grega por suas consequências na Europa, o gigante eletrônico Sony caiu mais de 3%, enquanto a Canon desceu cerca de 2%.

Para os analistas, tudo indica que a bolsa japonesa sofrerá vaivéns nos próximos dias, influenciada, por uma parte, pela situação da Grécia e, por outra, por boas notícias como os resultados positivos das empresas japonesas.

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