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Bolsa mostra sinais de queda no curto prazo, alerta Votorantim Corretora

Analistas avaliam que o risco de mercado é crescente com as dúvidas sobre o crescimento

Leituras mais baixas para o VIX mostram uma base de investidores com poucas preocupações para quedas de curto prazo nos mercados e ações (Scott Olson/ Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de março de 2012 às 14h00.

São Paulo – Apesar da relativa calmaria das últimas semanas e a menor percepção de ruptura dos mercados com uma crise financeira na Europa, os riscos de que o mercado interrompa o recente movimento de alta e inicie uma correção de curto prazo são crescentes, avalia a Votorantim Corretora em um relatório.

“Depois da alta puxada pela elevada liquidez global neste inicio de 2012, nossa recomendação é de cautela no mercado de ações. Há fatores técnicos e fundamentais que indicam que o ritmo de valorização recente nos mercados dificilmente será mantido.”, mostra a análise assinada pelo economista-chefe, Roberto Padovani.

Segundo ele, as dúvidas sobre crescimento, menores injeções de liquidez e sinais técnicos, têm criado relativo consenso entre analistas de que o risco de mercado é crescente. “Nossa recomendação, portanto, é que os investidores estejam mais atentos a eventuais distorções do que a posições direcionais nos mercados de ações”, ressalta. A bolsa brasileira já acumula uma valorização de 17,5% no ano.

Volatilidade

Padovani explica que parte da valorização recente das bolsas está associada ao comportamento da volatilidade global, medida pelo indicador VIX. O “índice do medo” mede, essencialmente, o custo para a proteção de curto prazo para uma cesta de ações do índice S&P500 expressado pelo mercado de opções. O preço aumenta quando os investidores sentem que os mercados podem cair, e recua quando eles acham que vai subir.

“Em nossa avaliação, há pouco espaço para novas quedas no VIX, que já opera em patamares historicamente baixos. Superadas as incertezas mais agudas em relação à Europa e à China, a questão agora é identificar o fôlego da recuperação global”, destaca. Para o economista, os sinais são confusos, uma uma vez que a desalavancagem de governos e famílias deverá reforçar as condições ainda frágeis de renda e crédito nas economias centrais.

“Da mesma forma, a China caminha para taxas mais baixas de crescimento, o que tem gerado ruídos devido ao peso da Ásia na economia mundial. Neste cenário, não há porque trabalhar com revisões para cima no lucro por ação das empresas listadas nos principais mercados”, ressalta.

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“Depois da alta puxada pela elevada liquidez global neste inicio de 2012, nossa recomendação é de cautela no mercado de ações. Há fatores técnicos e fundamentais que indicam que o ritmo de valorização recente nos mercados dificilmente será mantido.”, mostra a análise assinada pelo economista-chefe, Roberto Padovani.

Segundo ele, as dúvidas sobre crescimento, menores injeções de liquidez e sinais técnicos, têm criado relativo consenso entre analistas de que o risco de mercado é crescente. “Nossa recomendação, portanto, é que os investidores estejam mais atentos a eventuais distorções do que a posições direcionais nos mercados de ações”, ressalta. A bolsa brasileira já acumula uma valorização de 17,5% no ano.

Volatilidade

Padovani explica que parte da valorização recente das bolsas está associada ao comportamento da volatilidade global, medida pelo indicador VIX. O “índice do medo” mede, essencialmente, o custo para a proteção de curto prazo para uma cesta de ações do índice S&P500 expressado pelo mercado de opções. O preço aumenta quando os investidores sentem que os mercados podem cair, e recua quando eles acham que vai subir.

“Em nossa avaliação, há pouco espaço para novas quedas no VIX, que já opera em patamares historicamente baixos. Superadas as incertezas mais agudas em relação à Europa e à China, a questão agora é identificar o fôlego da recuperação global”, destaca. Para o economista, os sinais são confusos, uma uma vez que a desalavancagem de governos e famílias deverá reforçar as condições ainda frágeis de renda e crédito nas economias centrais.

“Da mesma forma, a China caminha para taxas mais baixas de crescimento, o que tem gerado ruídos devido ao peso da Ásia na economia mundial. Neste cenário, não há porque trabalhar com revisões para cima no lucro por ação das empresas listadas nos principais mercados”, ressalta.

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