BOLSA EUROPA-Mercado fecha em baixa por alta de juro na China

LONDRES, 19 de outubro (Reuters) - As bolsas de valores da
Europa fecharam em baixa nesta terça-feira, após a China
anunciar uma alta inesperada nas taxas de juros, aumentando a
preocupação do investidor sobre a desaceleração do crescimento
econômico global, com as mineradoras registrando as maiores
perdas.

O FTSEurofirst 300 , índice das principais ações
europeias, fechou em queda de 0,54 por cento, aos 1.082 pontos.
O índice vinha subindo desde sexta-feira, quando o chairman do
Federal Reserve, Ben Bernanke, indicou a possibilidade de mais
estímulos monetários nos Estados Unidos.

A notícia da China, porém, deixou alguns investidores
nervosos, disse o chefe de pesquisa do BNP Paribas Fortis
Global Markets, Philippe Gijsels, em Bruxelas.

"Agora é um cabo de guerra entre a China tirando liquidez
do mercado e o Federal Reserve colocando liquidez de volta,
possivelmente através de 'quantitative easing'. É difícil
prever se esse é o início de uma inversão do mercado",
acrescentou Gijsels.

O setor de mineração, que vem apresentando um bom
desempenho com o crescimento econômico da China, teve
desvalorização, à medida que o preço do cobre caiu
com a alta do juro chinês. O índice de matérias-primas STOXX
Europe 600 caiu 2,5 por cento, com a Xstrata
também abatida por números fracos de produção trimestral.

As ações de bancos deram algum suporte às bolsas depois de
fortes resultados do Goldman Sachs e do Bank of America
, nos EUA. O índice do setor bancário STOXX Europe 600
encerrou em alta de 0,5 por cento.

Em LONDRES, o índice Financial Times fechou em
baixa de 0,67 por cento, a 5.703 pontos.

Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 0,4 por cento, para
6.490 pontos.

Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 0,71 por cento,
para 3.807 pontos.

Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de
0,12 por cento, para 21.233 pontos.

Em MADRI, o índice Ibex-35 retrocedeu 0,02 por
cento, para 10.895 pontos.

Em LISBOA, o índice PSI20 encerrou em alta de 0,39
por cento, para 7.891 pontos.

(Reportagem de Joanne Frearson)

LONDRES, 19 de outubro (Reuters) - As bolsas de valores da
Europa fecharam em baixa nesta terça-feira, após a China
anunciar uma alta inesperada nas taxas de juros, aumentando a
preocupação do investidor sobre a desaceleração do crescimento
econômico global, com as mineradoras registrando as maiores
perdas.

O FTSEurofirst 300 , índice das principais ações
europeias, fechou em queda de 0,54 por cento, aos 1.082 pontos.
O índice vinha subindo desde sexta-feira, quando o chairman do
Federal Reserve, Ben Bernanke, indicou a possibilidade de mais
estímulos monetários nos Estados Unidos.

A notícia da China, porém, deixou alguns investidores
nervosos, disse o chefe de pesquisa do BNP Paribas Fortis
Global Markets, Philippe Gijsels, em Bruxelas.

"Agora é um cabo de guerra entre a China tirando liquidez
do mercado e o Federal Reserve colocando liquidez de volta,
possivelmente através de 'quantitative easing'. É difícil
prever se esse é o início de uma inversão do mercado",
acrescentou Gijsels.

O setor de mineração, que vem apresentando um bom
desempenho com o crescimento econômico da China, teve
desvalorização, à medida que o preço do cobre caiu
com a alta do juro chinês. O índice de matérias-primas STOXX
Europe 600 caiu 2,5 por cento, com a Xstrata
também abatida por números fracos de produção trimestral.

As ações de bancos deram algum suporte às bolsas depois de
fortes resultados do Goldman Sachs e do Bank of America
, nos EUA. O índice do setor bancário STOXX Europe 600
encerrou em alta de 0,5 por cento.

Em LONDRES, o índice Financial Times fechou em
baixa de 0,67 por cento, a 5.703 pontos.

Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 0,4 por cento, para
6.490 pontos.

Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 0,71 por cento,
para 3.807 pontos.

Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de
0,12 por cento, para 21.233 pontos.

Em MADRI, o índice Ibex-35 retrocedeu 0,02 por
cento, para 10.895 pontos.

Em LISBOA, o índice PSI20 encerrou em alta de 0,39
por cento, para 7.891 pontos.

(Reportagem de Joanne Frearson)