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BOLSA EUA-Wall Street avança por dados sobre emprego e indústria

Por Rodrigo Campos NOVA YORK, 1o de dezembro (Reuters) - As bolsas de valores norte-americanas tinham forte alta nesta quarta-feira, com dados positivos dos Estados Unidos e da China aumentando a confiança do investidor sobre a recuperação econômica global. O setor privado dos EUA realizou a maior geração de empregos em três anos e o […]

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Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2010 às 13h13.

Por Rodrigo Campos

NOVA YORK, 1o de dezembro (Reuters) - As bolsas de valores
norte-americanas tinham forte alta nesta quarta-feira, com
dados positivos dos Estados Unidos e da China aumentando a
confiança do investidor sobre a recuperação econômica global.

O setor privado dos EUA realizou a maior geração de
empregos em três anos e o setor manufatureiro do país cresceu
pelo 16o mês seguido, enquanto a China divulgou dados robustos
sobre sua produção frabil.

"Os dados do setor manufatureiro mostram uma continuidade
da tendência positiva e as novas encomendas foram bem fortes e
o emprego tem melhorado", disse Zahid Siddique, gerente de
carteira da Gabelli Equity Trust em Rye, Nova York.

Ele observou que os números econômicos do exterior também
davam suporte às ações. "No geral, a combinação desses dados
está impulsionando o mercado."

Às 14h10 (horário de Brasília), o índice Dow Jones ,
referência da bolsa de Nova York, subia 1,69 por cento, para
11.192 pontos. O índice Standard & Poor's 500 subia 1,65
por cento, a 1.200 pontos.

O termômetro de tecnologia Nasdaq ganhava 1,95 por
cento, para 2.547 pontos.

A United Technologies ganhava 3 por cento, para
77,46 dólares. As ações da companhia manufatureira eram
induzidas por planos da fabricante de aviões europeia Airbus de
atualizar os jatos A320 com novos motores a partir de 2016.

O índice de energia do S&P subia 2,2 por cento,
puxando os ganhos no S&P 500 por expectativas de que a economia
chinesa mais forte gere aumento da demanda por energia.

Também apoiando as ações, o euro se valorizava frente ao
dólar enquanto a pressão diminuía sobre a dívida soberana de
maior rendimento da zona do euro, com operadores apostando que
o Banco Central Europeu (BCE) aumente seu programa de compra de
bônus. Nas últimas semanas, o euro e as ações dos EUA têm
operado em sincronia.

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