BOLSA EUA-Ações fecham na máxima em vários meses após Fed

(Texto atualizado com mais detalhes e comentários de
profissional do mercado)

Por Ryan Vlastelica

NOVA YORK, 3 de novembro (Reuters) - As bolsas de valores
dos Estados Unidos terminaram a volátil sessão desta
quarta-feira em alta, após o Federal Reserve detalhar um plano
para dar fôlego novo à fraquejante economia norte-americana.

O Dow Jones , referência da bolsa de Nova York,
avançou 0,24 por cento, para 11.215 pontos. O termômetro de
tecnologia Nasdaq subiu 0,27 por cento, para 2.540
pontos. O Standard & Poor's 500 ganhou 0,37 por cento,
para 1.197 pontos.

O Dow e o Nasdaq encerraram em nível não visto desde 2008,
enquanto o S&P 500 terminou a sessão na máxima em seis meses.

O fechamento no azul foi precedido por uma volátil sessão,
na qual as ações oscilaram entre altas e quedas antes do
anúncio por parte do Fed da compra adicional de 600 bilhões de
dólares em Treasuries. O volume dos estímulos veio um pouco
maior que o esperado, mas menor do que o que muitos esperavam.
[ID:nN03129365]

"A questão é se isso é suficiente. O consenso era de 500
bilhões de dólares ao longo dos próximos seis meses. Isso é só
um pouco mais", disse Jeff Kleintop, estrategista-chefe de
mercado da LPL Financial, em Boston.

O índice de volatilidade da CBOE , medida preferida
do investidor para mensurar o nervosismo do mercado, recuou
9,32 por cento, após registrar alta mais cedo. "(A mudança de
direção do CBOE) indica que os investidores sentem que o apoio
do Fed ao mercado permanece firme e que nós provavelmente
veremos altas maiores nos índices de ações", afirmou Jon
Najarian, um dos fundadores do site Optionmonster.com, em
Chicago.

Do lado político, investidores consideraram que a vitória
dos republicanos na eleição legislativa nos EUA é positiva para
as empresas.

Do lado macroeconômico, o setor de serviços dos EUA subiu
mais rápido que o esperado em outubro, e as encomendas às
fábricas do país tiveram o maior aumento em oito meses. Outro
relatório mostrou que os empregadores privados contrataram mais
que o estimado no mês passado.

(Reportagem adicional de Doris Frankel)

(Texto atualizado com mais detalhes e comentários de
profissional do mercado)

Por Ryan Vlastelica

NOVA YORK, 3 de novembro (Reuters) - As bolsas de valores
dos Estados Unidos terminaram a volátil sessão desta
quarta-feira em alta, após o Federal Reserve detalhar um plano
para dar fôlego novo à fraquejante economia norte-americana.

O Dow Jones , referência da bolsa de Nova York,
avançou 0,24 por cento, para 11.215 pontos. O termômetro de
tecnologia Nasdaq subiu 0,27 por cento, para 2.540
pontos. O Standard & Poor's 500 ganhou 0,37 por cento,
para 1.197 pontos.

O Dow e o Nasdaq encerraram em nível não visto desde 2008,
enquanto o S&P 500 terminou a sessão na máxima em seis meses.

O fechamento no azul foi precedido por uma volátil sessão,
na qual as ações oscilaram entre altas e quedas antes do
anúncio por parte do Fed da compra adicional de 600 bilhões de
dólares em Treasuries. O volume dos estímulos veio um pouco
maior que o esperado, mas menor do que o que muitos esperavam.
[ID:nN03129365]

"A questão é se isso é suficiente. O consenso era de 500
bilhões de dólares ao longo dos próximos seis meses. Isso é só
um pouco mais", disse Jeff Kleintop, estrategista-chefe de
mercado da LPL Financial, em Boston.

O índice de volatilidade da CBOE , medida preferida
do investidor para mensurar o nervosismo do mercado, recuou
9,32 por cento, após registrar alta mais cedo. "(A mudança de
direção do CBOE) indica que os investidores sentem que o apoio
do Fed ao mercado permanece firme e que nós provavelmente
veremos altas maiores nos índices de ações", afirmou Jon
Najarian, um dos fundadores do site Optionmonster.com, em
Chicago.

Do lado político, investidores consideraram que a vitória
dos republicanos na eleição legislativa nos EUA é positiva para
as empresas.

Do lado macroeconômico, o setor de serviços dos EUA subiu
mais rápido que o esperado em outubro, e as encomendas às
fábricas do país tiveram o maior aumento em oito meses. Outro
relatório mostrou que os empregadores privados contrataram mais
que o estimado no mês passado.

(Reportagem adicional de Doris Frankel)