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Bolsa de Tóquio fecha em queda de 4%

Os principais índices operaram em baixa desde o início do pregão, visto que o dólar caiu acentuadamente em relação aos níveis do dia anterior em Tóquio

Bolsa de Tóquio: o índice Nikkei caiu 576,12 pontos, ou 4,0%, para 13.824,94 pontos - a queda mais acentuada do índice desde o recuo de 6,4% em 13 de junho (REUTERS/Yuya Shino)
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Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2013 às 06h19.

Tóquio - As ações na Bolsa de Tóquio fecharam em território negativo nesta quarta-feira e registraram a pior perda porcentual em quase dois meses. A contínua queda do dólar e as incertezas sobre a política monetária do EUA levaram a perda em todos os setores.

O índice Nikkei caiu 576,12 pontos, ou 4,0%, para 13.824,94 pontos - a queda mais acentuada do índice desde o recuo de 6,4% em 13 de junho.

Os principais índices operaram em baixa desde o início do pregão, visto que o dólar caiu acentuadamente em relação aos níveis do dia anterior em Tóquio.

A moeda norte-americana sofreu quedas depois que comentários de autoridades do Federal Reserve reacenderam preocupações sobre o início da retirada do estímulo do banco central norte-americano.

Os rumores e as suposições sobre quando as medidas de estímulo dos EUA serão reduzidas já causaram estragos nos mercados do Japão nos últimos meses.

Segundo Junichi Wako, estrategista da Nomura Securities, embora os dados de emprego de julho não tenham satisfeito as elevadas expectativas do mercado, "outros indicadores macroeconômicos dos Estados Unidos têm mostrado que a recuperação econômica dos EUA tem uma base sólida". Segundo o estrategista, o Fed deverá começar a reduzir os estímulos por volta de outubro.


Por outro lado, outros analistas dizem que a frágil recuperação da economia dos EUA - como pode ser visto nos instáveis números de crescimento de empregos - deve convencer o Fed a esperar por sinais mais firmes sobre a saúde da economia.

Para Daisuke Uno, estrategista da Sumitomo Mitsui Banking Corp, o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, deve começar os primeiros passos para iniciar a reduzir o balanço do Fed pouco antes do fim de seu mandato, em janeiro.

Em meio as discussões, nesta quarta-feira, os níveis de participação permaneceram relativamente baixos em Tóquio, com apenas 2,4 bilhões de ações trocando de mãos no valor de 2,1 trilhões de ienes, indicando uma ausência de grandes agentes institucionais.

Ações de empresas com grande peso sobre o índice, como a Fast Retailing e o Softbank, foram duramente atingidas. A dupla caiu 6,1% e 4,7%, respectivamente. Entre os exportadores, a Toyota Motor recuou 2,4%. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O índice Nikkei caiu 576,12 pontos, ou 4,0%, para 13.824,94 pontos - a queda mais acentuada do índice desde o recuo de 6,4% em 13 de junho.

Os principais índices operaram em baixa desde o início do pregão, visto que o dólar caiu acentuadamente em relação aos níveis do dia anterior em Tóquio.

A moeda norte-americana sofreu quedas depois que comentários de autoridades do Federal Reserve reacenderam preocupações sobre o início da retirada do estímulo do banco central norte-americano.

Os rumores e as suposições sobre quando as medidas de estímulo dos EUA serão reduzidas já causaram estragos nos mercados do Japão nos últimos meses.

Segundo Junichi Wako, estrategista da Nomura Securities, embora os dados de emprego de julho não tenham satisfeito as elevadas expectativas do mercado, "outros indicadores macroeconômicos dos Estados Unidos têm mostrado que a recuperação econômica dos EUA tem uma base sólida". Segundo o estrategista, o Fed deverá começar a reduzir os estímulos por volta de outubro.


Por outro lado, outros analistas dizem que a frágil recuperação da economia dos EUA - como pode ser visto nos instáveis números de crescimento de empregos - deve convencer o Fed a esperar por sinais mais firmes sobre a saúde da economia.

Para Daisuke Uno, estrategista da Sumitomo Mitsui Banking Corp, o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, deve começar os primeiros passos para iniciar a reduzir o balanço do Fed pouco antes do fim de seu mandato, em janeiro.

Em meio as discussões, nesta quarta-feira, os níveis de participação permaneceram relativamente baixos em Tóquio, com apenas 2,4 bilhões de ações trocando de mãos no valor de 2,1 trilhões de ienes, indicando uma ausência de grandes agentes institucionais.

Ações de empresas com grande peso sobre o índice, como a Fast Retailing e o Softbank, foram duramente atingidas. A dupla caiu 6,1% e 4,7%, respectivamente. Entre os exportadores, a Toyota Motor recuou 2,4%. Fonte: Dow Jones Newswires.

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