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Bolsa de Tóquio fecha em leve alta após avanço do petróleo

As ações das companhias relacionadas ao petróleo foram beneficiadas pela forte alta da commodity no fechamento de ontem


	Bolsa de Tóquio: o índice Nikkei encerrou o dia em alta de 0,08%, a 19.885,77 pontos
 (REUTERS/Yuya Shino)

Bolsa de Tóquio: o índice Nikkei encerrou o dia em alta de 0,08%, a 19.885,77 pontos (REUTERS/Yuya Shino)

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Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2015 às 06h59.

Tóquio - A Bolsa de Tóquio fechou em leve alta nesta quinta-feira, impulsionada pelo bom desempenho de empresas ligadas ao petróleo e do setor imobiliário, que neutralizaram um movimento geral de realização de lucro.

As ações das companhias relacionadas ao petróleo foram beneficiadas pela forte alta da commodity no fechamento de ontem, que subiu 5,81% em Nova York, a US$ 56,39 por barril, após os EUA divulgarem que os estoques do país aumentaram 1,294 milhão de barris na semana passada, bem abaixo da previsão do mercado, de alta de 3,6 milhões.

Os preços do petróleo caem desde meados do ano passado com o mercado preocupado com o excesso global de oferta, portanto, sinais de desaceleração da produção são encarados de forma positiva.

Além disso, "a demanda está aumentando, impulsionada por preços baixos", afirmou o gerente de investimentos da Tyche Capital Advisors, Tariq Zahir.

Entre as principais altas, a Inpex ganhou 5,4% e a JX Holdings subiu 3,9%.

As construtoras, por sua vez, registraram ganhos depois de a Nomura Real Estate anunciar um crescimento de 43% no lucro líquido consolidado de 2014, para 38,4 bilhões de ienes.

Diante disso, o índice Nikkei encerrou o dia em alta de 0,08%, a 19.885,77 pontos. Segundo os investidores, o mercado segue em fase de consolidação, após o índice Nikkei atingir seu maior nível em 15 anos e tocar a casa dos 20 mil pontos na última sexta-feira.

Tal consolidação freou os movimentos de compras por parte de entidades públicas, como o Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) e os fundos de pensão do governo, observa o estrategista Daisuke Uno, da Sumitomo.

"A ausência deles deixa as ações mais sensíveis ao próprio mercado, assim como era antes do último dia 31 de outubro (quando o banco central anunciou sua segunda rodada de relaxamento monetário)", acrescentou.

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