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Bolsa de Tóquio fecha em alta acentuada

Nesta quinta-feira, o índice Nikkei marcou a sétima ascensão mensal seguida, no período entre agosto e fevereiro

Bolsa de Tóquio: o índice Nikkei subiu 2,7%, para 11.559,36 pontos, após perder 1,3% na sessão anterior (REUTERS/Toru Hanai)
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Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2013 às 07h15.

Tóquio - A Bolsa de Tóquio terminou o pregão com fortes ganhos nesta quinta-feira, com o índice Nikkei registrando o seu sétimo ganho mensal consecutivo - a maior sequência desse tipo desde janeiro de 2006 - uma vez que os bem sucedidos leilões de títulos italianos e o renovado compromisso do Fed sobre o relaxamento de política monetária enfraqueceram o iene.

O índice Nikkei subiu 2,7%, para 11.559,36 pontos, após perder 1,3% na sessão anterior. Nesta quinta-feira, o índice marcou a sétima ascensão mensal seguida, no período entre agosto e fevereiro.

Durante o período, o índice Nikkei ganhou 33%, uma vez que a crise da dívida soberana foi amenizada e as preocupações sobre a desaceleração global diminuíram.

Além disso, desde agosto, o Nikkei foi ajudado pelas expectativas de que o Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) em breve expandirá sua carteira de forma agressiva sob a nova administração liderada por Shinzo Abe. O iene enfraqueceu 15% em relação ao dólar no mesmo período.

"Há uma certa pausa no enfraquecimento recente do iene, mas a inversão desta tendência é improvável", disse Shigeo Sugawara, diretor sênior de investimentos da Sompo Japan Asset Management Nipponkoa. "Poderá haver algumas sessões tempestuosas, mas o mercado deve negociar com firmeza ao longo deste ano fiscal".

Marc Faber, diretor da Marc Faber Limited, que administra US$ 300 milhões, disse que comprou ações de bancos japoneses e de corretoras, alocando cerca de 5% do total de ativos, e está prestes a aumentar posições de ações no Japão se o mercado indicar alguns declínios.


Ele disse que o relaxamento monetário do BoJ pode não funcionar no final, mas acha que haverá alguns benefícios de curto prazo para as ações do Japão.

"Algumas ações no Japão subiram até 50%", disse ele. "Em algumas semanas, elas podem facilmente sofrer uma correção de 20% sobre o lado negativo. Nessa correção, eu aumentaria a posição em ações japonesas".

Na quinta-feira, as ações de Tóquio abriram em alta tendo em vista que os bens sucedidos leilões de títulos italianos na quarta-feira aliviaram a força do iene. Além disso, o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, reiterou ontem seu compromisso com uma política monetária relaxada.

Bernanke defendeu as políticas do banco central contra as críticas e disse que o aumento das taxas de juros - se feitas em breve - prejudicarão a economia.

Grandes exportadores, corretoras e imobiliárias terminaram a sessão em terreno positivo. A Toyota Motor ganhou 3,5%. A Nomura Holdings avançou 1,9% e a Mitsui Fudosan subiu 5,3%.

A Komatsu ganhou 3,7% após uma notícia do jornal Nikkei afirmar que a empresa deverá registrar um lucro operacional consolidado de mais de 300 bilhões de ienes para o ano fiscal que termina em março de 2014. As informações são da Dow Jones.

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Tóquio - A Bolsa de Tóquio terminou o pregão com fortes ganhos nesta quinta-feira, com o índice Nikkei registrando o seu sétimo ganho mensal consecutivo - a maior sequência desse tipo desde janeiro de 2006 - uma vez que os bem sucedidos leilões de títulos italianos e o renovado compromisso do Fed sobre o relaxamento de política monetária enfraqueceram o iene.

O índice Nikkei subiu 2,7%, para 11.559,36 pontos, após perder 1,3% na sessão anterior. Nesta quinta-feira, o índice marcou a sétima ascensão mensal seguida, no período entre agosto e fevereiro.

Durante o período, o índice Nikkei ganhou 33%, uma vez que a crise da dívida soberana foi amenizada e as preocupações sobre a desaceleração global diminuíram.

Além disso, desde agosto, o Nikkei foi ajudado pelas expectativas de que o Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) em breve expandirá sua carteira de forma agressiva sob a nova administração liderada por Shinzo Abe. O iene enfraqueceu 15% em relação ao dólar no mesmo período.

"Há uma certa pausa no enfraquecimento recente do iene, mas a inversão desta tendência é improvável", disse Shigeo Sugawara, diretor sênior de investimentos da Sompo Japan Asset Management Nipponkoa. "Poderá haver algumas sessões tempestuosas, mas o mercado deve negociar com firmeza ao longo deste ano fiscal".

Marc Faber, diretor da Marc Faber Limited, que administra US$ 300 milhões, disse que comprou ações de bancos japoneses e de corretoras, alocando cerca de 5% do total de ativos, e está prestes a aumentar posições de ações no Japão se o mercado indicar alguns declínios.


Ele disse que o relaxamento monetário do BoJ pode não funcionar no final, mas acha que haverá alguns benefícios de curto prazo para as ações do Japão.

"Algumas ações no Japão subiram até 50%", disse ele. "Em algumas semanas, elas podem facilmente sofrer uma correção de 20% sobre o lado negativo. Nessa correção, eu aumentaria a posição em ações japonesas".

Na quinta-feira, as ações de Tóquio abriram em alta tendo em vista que os bens sucedidos leilões de títulos italianos na quarta-feira aliviaram a força do iene. Além disso, o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, reiterou ontem seu compromisso com uma política monetária relaxada.

Bernanke defendeu as políticas do banco central contra as críticas e disse que o aumento das taxas de juros - se feitas em breve - prejudicarão a economia.

Grandes exportadores, corretoras e imobiliárias terminaram a sessão em terreno positivo. A Toyota Motor ganhou 3,5%. A Nomura Holdings avançou 1,9% e a Mitsui Fudosan subiu 5,3%.

A Komatsu ganhou 3,7% após uma notícia do jornal Nikkei afirmar que a empresa deverá registrar um lucro operacional consolidado de mais de 300 bilhões de ienes para o ano fiscal que termina em março de 2014. As informações são da Dow Jones.

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