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Bolsa de Tóquio cai por iene alto e declínio da Yuasa

As grandes exportadoras em geral tiveram fraco desempenho nas ações, com Fanuc caindo 2,4%, Advantest recuando 2,9% e Sony em baixa de 3,0%

Bolsa de Tóquio: o índice Nikkei encerrou a sessão com queda de 1,3%, aos 12.335,96 pontos (Junko Kimura/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 28 de março de 2013 às 07h34.

Tóquio - A Bolsa de Tóquio fechou em queda nesta quinta-feira, com os receios sobre a crise bancária do Chipre provocando valorização do iene, o que pressionou as ações de empresas exportadoras, como a Canon.

Além disso, acontecimentos negativos no setor de baterias prejudicaram as ações da Yuasa e afetaram a Mitsubishi Motors e outras montadoras. O índice Nikkei encerrou a sessão com queda de 1,3%, aos 12.335,96 pontos.

"Os investidores estrangeiros ficaram relativamente calmos hoje, deixando as vendas geradas pelo iene forte determinarem o mercado", comentou o diretor de uma corretora.

"O Chipre, junto com novas tensões geopolíticas entre as Coreias do Sul e do Norte, foram suficientes para levar alguns investidores a posições de caixa mais fortes", acrescentou.

As grandes exportadoras em geral tiveram fraco desempenho nas ações, com Fanuc caindo 2,4%, Advantest recuando 2,9% e Sony em baixa de 3,0%.


Problemas relacionados a baterias afetaram grandes montadoras, a começar pela Mitsubishi Motors, que relatou dois acidentes na quarta-feira (27) envolvendo baterias fabricadas por sua joint venture com a Yuasa.

Elas sofreram incêndio durante o teste de uma bateria de lítio usada no carro elétrico i-MiEV. Mitsubishi Motors caiu 3,9%, o que se refletiu nas ações da Toyota Motor (-1,5%), Honda Motor (-1,6%) e Nissan Motor (-1,6%).

Os papéis da Yuasa fecharam com queda de 11%, afetados também pelos comentários do órgão de segurança aérea do Japão de que um problema na bateria do Boeing 787 Dreamliner fabricado pela empresa japonesa foi responsável por forçar um pouso de emergência da All Nippon Airlines em janeiro.

Na ponta positiva, as varejistas continuaram recebendo suporte das expectativas de inflação. Seven & I Holdings subiu 1,0%. As ações do Bank of Yokohama também contrariaram a tendência negativa depois de a empresa anunciar um aumento de 20% nos dividendos. As informações são da Dow Jones.

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Tóquio - A Bolsa de Tóquio fechou em queda nesta quinta-feira, com os receios sobre a crise bancária do Chipre provocando valorização do iene, o que pressionou as ações de empresas exportadoras, como a Canon.

Além disso, acontecimentos negativos no setor de baterias prejudicaram as ações da Yuasa e afetaram a Mitsubishi Motors e outras montadoras. O índice Nikkei encerrou a sessão com queda de 1,3%, aos 12.335,96 pontos.

"Os investidores estrangeiros ficaram relativamente calmos hoje, deixando as vendas geradas pelo iene forte determinarem o mercado", comentou o diretor de uma corretora.

"O Chipre, junto com novas tensões geopolíticas entre as Coreias do Sul e do Norte, foram suficientes para levar alguns investidores a posições de caixa mais fortes", acrescentou.

As grandes exportadoras em geral tiveram fraco desempenho nas ações, com Fanuc caindo 2,4%, Advantest recuando 2,9% e Sony em baixa de 3,0%.


Problemas relacionados a baterias afetaram grandes montadoras, a começar pela Mitsubishi Motors, que relatou dois acidentes na quarta-feira (27) envolvendo baterias fabricadas por sua joint venture com a Yuasa.

Elas sofreram incêndio durante o teste de uma bateria de lítio usada no carro elétrico i-MiEV. Mitsubishi Motors caiu 3,9%, o que se refletiu nas ações da Toyota Motor (-1,5%), Honda Motor (-1,6%) e Nissan Motor (-1,6%).

Os papéis da Yuasa fecharam com queda de 11%, afetados também pelos comentários do órgão de segurança aérea do Japão de que um problema na bateria do Boeing 787 Dreamliner fabricado pela empresa japonesa foi responsável por forçar um pouso de emergência da All Nippon Airlines em janeiro.

Na ponta positiva, as varejistas continuaram recebendo suporte das expectativas de inflação. Seven & I Holdings subiu 1,0%. As ações do Bank of Yokohama também contrariaram a tendência negativa depois de a empresa anunciar um aumento de 20% nos dividendos. As informações são da Dow Jones.

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