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Bolsa de Tóquio avança 1,1% com recuo de CPI chinês

Os dados sobre a inflação da China em julho, que mostraram desaceleração, sinalizaram uma possível flexibilização monetária por parte de Pequim. Dado afetou os mercados

Índice Nikkei, da bolsa de valores de Tóquio, no Japão (Getty Images)

Índice Nikkei, da bolsa de valores de Tóquio, no Japão (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2012 às 06h32.

Tóquio - A Bolsa de Tóquio expandiu os ganhos nesta quinta-feira, com o quarto pregão consecutivo de alta. Os dados sobre a inflação da China em julho, que mostraram desaceleração em relação ao CPI de junho, sinalizaram uma possível flexibilização monetária por parte de Pequim. Isso ajudou os papéis de empresas ligadas à China a ter um bom desempenho.

O Nikkei subiu 97,44 pontos, ou 1,1%, e terminou aos 8.978,60 pontos, após alta de 0,9% na sessão de quarta-feira - nos últimos quatro pregões, o índice acumulou ganhos de quase 5%. O volume de negociações continuou forte, com 1,94 bilhão de ações.

O mercado ficou animado, na sessão da tarde, após a divulgação do resultado da reunião política do Banco do Japão (BoJ), que decidiu manter inalterada a política econômica, assim como os dados da inflação da China.

"A desaceleração do CPI chinês abre as portas para uma possível flexibilização de suas autoridades monetárias, o que poderia ser um plus para as ações japonesas, especialmente aquelas com fortes laços com a China", disse Naomi Fink, diretora de estratégia da Jefferies Japan. "É difícil atribuir a reação do mercado (à decisão do BoJ) como nada mais do que um rali de alívio", afirmou. As informações são da Dow Jones.

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