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Bolsa de NY fecha quase estável com cautela e China

Por Gustavo Nicoletta Nova York - Os principais índices do mercado de ações dos EUA, que operaram em alta durante grande parte da sessão de hoje, perderam força no final do dia e fecharam perto da estabilidade, pressionados pela ausência de um avanço do pacote de cortes de impostos no Senado antes do encerramento do […]

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Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2010 às 19h13.

Por Gustavo Nicoletta

Nova York - Os principais índices do mercado de ações dos EUA, que operaram em alta durante grande parte da sessão de hoje, perderam força no final do dia e fecharam perto da estabilidade, pressionados pela ausência de um avanço do pacote de cortes de impostos no Senado antes do encerramento do pregão e pela cautela dos investidores antes da reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central americano), que ocorrerá amanhã e será a última de 2010.

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O índice Dow Jones subiu 18,24 pontos, ou 0,16%, para 11.428,56 pontos. A Caterpillar teve o ganho mais acentuado entre os componentes do índice, de 1,88%, seguida por Chevron (+1,54%) e Merck (+1,38%). As ações da General Electric (GE), que também fazem parte do Dow Jones, caíram 0,56% após o conglomerado afirmar que oferecerá cerca de US$ 1,3 bilhão pela Wellstream Holdings, fabricante de dutos flexíveis para a indústria de petróleo e gás.

Entre os demais índices, o Nasdaq recuou 12,63 pontos, ou 0,48%, para 2.624,91 pontos, após ter encerrado no maior nível desde dezembro de 2007 na sexta-feira. O S&P 500 fechou estável, aos 1.240,46 pontos.

Os papéis da Dell caíram 3,85% depois de a companhia concordar em comprar a Compellent Technologies por US$ 27,75 por ação, valor levemente superior ao da proposta original.

Durante boa parte da sessão de hoje, as bolsas receberam suporte do fato de o Banco do Povo da China (PBOC, banco central do país) não ter elevado o juro no final de semana, mesmo diante de um avanço de 5,1% no índice de preços ao consumidor chinês em novembro na comparação com igual período do ano passado.

"A questão dos juros na China é bastante grande porque, se a economia deles não sofrer uma desaceleração drástica, isso será bom para as exportações dos EUA", disse Bruce McCain, estrategista-chefe de investimentos do Key Private Bank. "Qualquer coisa que detenha os esforços da China para conter a inflação favorece os EUA."

Nos momentos finais do pregão de hoje, o Senado dos EUA iniciou os procedimentos de votação para o pacote de cortes de impostos acertado entre a Casa Branca e os líderes do Partido Republicano. O avanço da proposta, no entanto, só veio após o horário de encerramento das bolsas. Os senadores decidiram que o projeto deve ser votado em caráter de urgência, o que significa uma potencial aprovação dos cortes de impostos pelo Senado amanhã.

Os investidores também ajustaram posições no fim do dia à espera da reunião e do anúncio da decisão de política monetária do Federal Reserve. A expectativa é de que as autoridades mantenham os juros e o programa de compras de bônus anunciado em novembro. As informações são da Dow Jones.

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