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BOLSA ÁSIA-Dados da China e Basileia impulsionam mercados

Por Nick Macfie CINGAPURA, 13 de setembro (Reuters) - As bolsas de valores da Ásia encerraram a segunda-feira em alta, impulsionadas por dados de produção industrial da China e acordo global de regras bancárias que deu algum respiro para as instituições financeiras antes de terem de levantar centenas de bilhões de dólares em capital novo. […]

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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2010 às 04h29.

Por Nick Macfie

CINGAPURA, 13 de setembro (Reuters) - As bolsas de valores
da Ásia encerraram a segunda-feira em alta, impulsionadas por
dados de produção industrial da China e acordo global de regras
bancárias que deu algum respiro para as instituições
financeiras antes de terem de levantar centenas de bilhões de
dólares em capital novo.

A bolsa de TÓQUIO subiu 0,89 por cento, enquanto o
índice MSCI que reúne mercados da região Ásia-Pacífico com
exceção do Japão tinha valorização de 1,89 por
cento, às 7h26 (horário de Brasília). Os indicadores foram
impulsionados por dados encorajadores da China e dos Estados
Unidos que retomaram o apetite dos investidores por ações.

"Estamos vendo dados positivos, especialmente da China, e
os números dos Estados Unidos também ajudaram", disse Lorraine
Tan, diretora de análise de ações da S&P em Cingapura.

"Acreditamos que os mercados estão deixando o fundo... A
menos que ocorra um grande choque, a tendência dos mercados é
de alta."

As fábricas chinesas aumentaram produção em agosto
superando expectativas de analistas, segundo dados divulgados
no sábado e que mostraram que a economia continua aquecida
apesar dos esforços do governo para reduzir o crédito dos
bancos e especulação imobiliária.

Na sexta-feira, números de estoques no atacado dos Estados
Unidos alcançaram o maior patamar em dois anos em julho,
sinalizando que o crescimento econômico no terceiro trimestre
deste ano pode se mostrar um pouco mais forte que muitos haviam
previsto. O déficit comercial dos EUA também caiu drasticamente
em julho.

Grandes bancos estiveram entre os líderes de ganhos na Ásia
depois que autoridades bancárias globais concordaram no
domingo, na Basileia, Suíça, forçar instituições financeiras a
mais que triplicar a quantidade de capital de qualidade que
precisam manter em reserva para evitar qualquer repetição da
crise de crédito internacional.

Mas para aliviar o peso, as autoridades também deram aos
bancos períodos de transição para cumprirem com as regras.
Estes períodos, ampliados em alguns casos para janeiro de 2019
ou depois disso, são mais longos do que muitos analistas
esperavam.

O HSBC subiu 1,83 por cento em Hong Kong, e
bancos do Japão também mostraram fortes ganhos.

A bolsa de XANGAI encerrou em alta de 0,94 por
cento; SEUL se valorizou em 0,9 por cento; e HONG KONG
mostrou ganho de 1,89 por cento. TAIWAN teve
ganho de 2,55 por cento.

O mercado em SYDNEY registrou alta de 1,2 por cento
e CINGAPURA subiu 1,47 por cento.

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Por Nick Macfie

CINGAPURA, 13 de setembro (Reuters) - As bolsas de valores
da Ásia encerraram a segunda-feira em alta, impulsionadas por
dados de produção industrial da China e acordo global de regras
bancárias que deu algum respiro para as instituições
financeiras antes de terem de levantar centenas de bilhões de
dólares em capital novo.

A bolsa de TÓQUIO subiu 0,89 por cento, enquanto o
índice MSCI que reúne mercados da região Ásia-Pacífico com
exceção do Japão tinha valorização de 1,89 por
cento, às 7h26 (horário de Brasília). Os indicadores foram
impulsionados por dados encorajadores da China e dos Estados
Unidos que retomaram o apetite dos investidores por ações.

"Estamos vendo dados positivos, especialmente da China, e
os números dos Estados Unidos também ajudaram", disse Lorraine
Tan, diretora de análise de ações da S&P em Cingapura.

"Acreditamos que os mercados estão deixando o fundo... A
menos que ocorra um grande choque, a tendência dos mercados é
de alta."

As fábricas chinesas aumentaram produção em agosto
superando expectativas de analistas, segundo dados divulgados
no sábado e que mostraram que a economia continua aquecida
apesar dos esforços do governo para reduzir o crédito dos
bancos e especulação imobiliária.

Na sexta-feira, números de estoques no atacado dos Estados
Unidos alcançaram o maior patamar em dois anos em julho,
sinalizando que o crescimento econômico no terceiro trimestre
deste ano pode se mostrar um pouco mais forte que muitos haviam
previsto. O déficit comercial dos EUA também caiu drasticamente
em julho.

Grandes bancos estiveram entre os líderes de ganhos na Ásia
depois que autoridades bancárias globais concordaram no
domingo, na Basileia, Suíça, forçar instituições financeiras a
mais que triplicar a quantidade de capital de qualidade que
precisam manter em reserva para evitar qualquer repetição da
crise de crédito internacional.

Mas para aliviar o peso, as autoridades também deram aos
bancos períodos de transição para cumprirem com as regras.
Estes períodos, ampliados em alguns casos para janeiro de 2019
ou depois disso, são mais longos do que muitos analistas
esperavam.

O HSBC subiu 1,83 por cento em Hong Kong, e
bancos do Japão também mostraram fortes ganhos.

A bolsa de XANGAI encerrou em alta de 0,94 por
cento; SEUL se valorizou em 0,9 por cento; e HONG KONG
mostrou ganho de 1,89 por cento. TAIWAN teve
ganho de 2,55 por cento.

O mercado em SYDNEY registrou alta de 1,2 por cento
e CINGAPURA subiu 1,47 por cento.

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