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Banco do Japão mantém política monetária

O BC japonês disse que o país se recupera moderadamente, embora as exportações e a produção tenham sido afetadas pela desaceleração das economias emergentes

Banco Central do Japão: o país continua a se recuperar moderadamente, embora as exportações e a produção tenham sido afetadas pela desaceleração das economias emergentes (Yuriko Nakao/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2015 às 07h31.

Tóquio - O Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) decidiu manter sua política monetária inalterada, mas avaliou que as exportações e produção industrial do país estão mais fracas do que no mês passado.

Encerrando uma reunião de dois dias, o BoJ decidiu hoje, por 8 votos a 1, manter inalterado o volume anual do programa de compras de ativos em 80 trilhões de ienes, em linha com a previsão da maioria dos economistas.

Como ocorreu em encontros anteriores, o único dirigente contrário à manutenção do volume atual foi Takahide Kiuchi, que mais uma vez sugeriu reduzir o programa para 45 trilhões de ienes anuais.

A última vez em que o BoJ ampliou o tamanho do programa foi em outubro do ano passado.

Em comunicado, o BoJ afirmou que, recentemente, as exportações e produção industrial do Japão têm ficado "mais ou menos estáveis", mudando o tom da linguagem que usou em agosto, quando declarou que ambas estavam "ganhando força".

O BC japonês também reviu sua visão geral da economia, ao dizer que o país "continua a se recuperar moderadamente, embora as exportações e a produção tenham sido afetadas pela desaceleração das economias emergentes".

A avaliação do BoJ se segue a uma leva de indicadores decepcionantes que sugerem que a economia do Japão continua numa situação difícil, depois de apresentar queda anual de 1,2% no segundo trimestre, devido a exportações, consumo e investimentos fracos.

O tom menos otimista do BoJ deverá alimentar expectativas de que o BC japonês voltará a adotar novos estímulos, possivelmente na reunião de outubro.

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Tóquio - O Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) decidiu manter sua política monetária inalterada, mas avaliou que as exportações e produção industrial do país estão mais fracas do que no mês passado.

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Como ocorreu em encontros anteriores, o único dirigente contrário à manutenção do volume atual foi Takahide Kiuchi, que mais uma vez sugeriu reduzir o programa para 45 trilhões de ienes anuais.

A última vez em que o BoJ ampliou o tamanho do programa foi em outubro do ano passado.

Em comunicado, o BoJ afirmou que, recentemente, as exportações e produção industrial do Japão têm ficado "mais ou menos estáveis", mudando o tom da linguagem que usou em agosto, quando declarou que ambas estavam "ganhando força".

O BC japonês também reviu sua visão geral da economia, ao dizer que o país "continua a se recuperar moderadamente, embora as exportações e a produção tenham sido afetadas pela desaceleração das economias emergentes".

A avaliação do BoJ se segue a uma leva de indicadores decepcionantes que sugerem que a economia do Japão continua numa situação difícil, depois de apresentar queda anual de 1,2% no segundo trimestre, devido a exportações, consumo e investimentos fracos.

O tom menos otimista do BoJ deverá alimentar expectativas de que o BC japonês voltará a adotar novos estímulos, possivelmente na reunião de outubro.

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