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BNP revê decisão de vender seu private bank no Brasil

Banco tomou a decisão de vender a área seguindo a orientação da matriz francesa de só manter a gestão de fortunas em países onde o BNP tivesse também operação de varejo

O BNP Paribas tem um dos principais privates entre os bancos estrangeiros no Brasil, com cerca de R$ 7 bilhões em ativos (Loic Venance/AFP)
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Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2012 às 16h17.

São Paulo - O francês BNP Paribas voltou atrás no projeto de vender sua operação de gestão de fortunas (wealth management) no Brasil. O banco chegou a oferecer o negócio para diversas instituições há alguns meses, mas, na semana passada, comunicou aos interessados que não ia mais levar adiante o processo. O BNP Paribas tem um dos principais privates entre os bancos estrangeiros no Brasil, com cerca de R$ 7 bilhões em ativos.

Segundo fontes que acompanharam o processo, o banco tomou a decisão de vender a área seguindo a orientação da matriz francesa, de só manter a gestão de fortunas em países onde o BNP tivesse também operação de varejo. Como no Brasil o banco trabalha apenas no atacado, a direção local resolveu começar o processo de venda.

Porém, a pressão dos executivos brasileiros, mostrando a viabilidade do negócio mesmo sem o varejo, conseguiu reverter a decisão. Segundo as fontes, os executivos mostraram à matriz que o banco tinha uma clientela fiel no Brasil e uma marca de grande valor comercial no segmento de private banking, apesar de não operar no varejo. E que apresentava crescimento nos ativos ano a ano.

Ao mesmo tempo em que vai manter a área, o BNP deverá promover uma mudança em seu comando. Hiram Maisonnave que criou o wealth management em 2001, deve deixar o banco no fim do ano, sendo substituído por seu braço direito, Mauro Rached. Maisonnave, de uma família tradicional de banqueiros do Rio Grande do Sul, começou na área de gestão de fortunas ainda no CCF, em 1991. Ele é um dos principais executivos do BNP no Brasil, ao lado de Marcelo Giufrida, responsável pela área de gestão de recursos, e Carlos Calabresi, da tesouraria. Todos se conheceram no CCF.

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Porém, a pressão dos executivos brasileiros, mostrando a viabilidade do negócio mesmo sem o varejo, conseguiu reverter a decisão. Segundo as fontes, os executivos mostraram à matriz que o banco tinha uma clientela fiel no Brasil e uma marca de grande valor comercial no segmento de private banking, apesar de não operar no varejo. E que apresentava crescimento nos ativos ano a ano.

Ao mesmo tempo em que vai manter a área, o BNP deverá promover uma mudança em seu comando. Hiram Maisonnave que criou o wealth management em 2001, deve deixar o banco no fim do ano, sendo substituído por seu braço direito, Mauro Rached. Maisonnave, de uma família tradicional de banqueiros do Rio Grande do Sul, começou na área de gestão de fortunas ainda no CCF, em 1991. Ele é um dos principais executivos do BNP no Brasil, ao lado de Marcelo Giufrida, responsável pela área de gestão de recursos, e Carlos Calabresi, da tesouraria. Todos se conheceram no CCF.

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