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BC compra dólares à vista, mas dólar mantém queda

Banco Central não entrava no mercado há sete sessões consecutivas

Notas de dólar (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de fevereiro de 2012 às 14h49.

São Paulo - O Banco Central comprou dólares à vista na tarde desta quarta-feira, após sete sessões consecutivas sem intervenção da autoridade monetária no mercado de câmbio. A cotação da divisa, no entanto, não reagiu à operação, numa sessão de baixa liquidez por causa da volta do feriado de Carnaval. A taxa de corte do leilão ficou em 1,7083 real.

Às 15h30 (horário de Brasília), o dólar era negociado a 1.7068 real para venda, em queda de 0,42 por cento. A divisa chegou a 1,7043 real na mínima e a 1,7175 real, na máxima. Segundo o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo, o mercado já esperava a ação do BC, uma vez que o "piso informal" de 1,70 real vinha sendo ameaçado.

"O mercado estava abarrotado de dólar, então puxou a cotação para perto de 1,70 real para ver se o BC ia reagir", afirmou. Galhardo destacou ainda uma antecipação do mercado, que prevê a desvalorização do dólar diante da forte entrada de recursos no país.

O Brasil continua registrando entrada líquida de dólares, segundo dados do BC. Entre os dias 6 e 10 deste mês, o superávit cambial foi de 3,828 bilhões de dólares, ante os 4,575 bilhões de dólares que ingressaram na semana anterior.

A autoridade monetária voltou a intervir no mercado de câmbio em 3 de fevereiro, realizando até o momento dois leilões de compra a termo e um leilão à vista. No entanto, o BC não entrava no mercado há sete sessões consecutivas.

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Às 15h30 (horário de Brasília), o dólar era negociado a 1.7068 real para venda, em queda de 0,42 por cento. A divisa chegou a 1,7043 real na mínima e a 1,7175 real, na máxima. Segundo o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo, o mercado já esperava a ação do BC, uma vez que o "piso informal" de 1,70 real vinha sendo ameaçado.

"O mercado estava abarrotado de dólar, então puxou a cotação para perto de 1,70 real para ver se o BC ia reagir", afirmou. Galhardo destacou ainda uma antecipação do mercado, que prevê a desvalorização do dólar diante da forte entrada de recursos no país.

O Brasil continua registrando entrada líquida de dólares, segundo dados do BC. Entre os dias 6 e 10 deste mês, o superávit cambial foi de 3,828 bilhões de dólares, ante os 4,575 bilhões de dólares que ingressaram na semana anterior.

A autoridade monetária voltou a intervir no mercado de câmbio em 3 de fevereiro, realizando até o momento dois leilões de compra a termo e um leilão à vista. No entanto, o BC não entrava no mercado há sete sessões consecutivas.

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