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BATS precisa fazer mais do que “copiar e colar” modelo para vencer Bovespa

Deutsche Bank lembra que desafiante da bolsa trabalha com casas depositárias independentes em outros mercados, o que não existe no Brasil

BM&FBovespa tem tomado importantes passos para aprimorar a competitividade contra potenciais novos entrantes (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2011 às 15h07.

 São Paulo – Apesar de o mercado e os investidores não duvidarem da possível entrada de um novo competidor para a BM&amp;FBovespa (BVMF3), o ceticismo ainda predomina. Em relatório, o Deutsche Bank lista os principais desafios que a BATS e a Claritas, que <a href="https://exame.com/mercados/noticias/bm-fbovespa-podera-sofrer-concorrencia-de-bats-e-claritas" target="_blank">anunciaram esta semana</a> a intenção de criar uma nova bolsa no Brasil, precisarão vencer para oferecer um mercado alternativo:</p> 

1 – As companhias precisam da autorização da CVM e do Banco Central para criar a plataforma de negociação e a depositária, respectivamente. Tais autorizações podem levar um tempo para serem conferidas, ressaltam os analistas Mario Pierry e Tito Labarta.

2 – Enquanto a BATS tem uma história de sucesso nos Estados Unidos, com a conquista de aproximadamente 10% do mercado em quatro anos de operações, "notamos que ela precisa adaptar o seu modelo de negócios à regulação brasileira e, portanto, não é apenas um exercício de 'copiar e colar'", dizem.

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Pierry e Labarta lembram ainda que a BATS tem apenas 110 funcionários, comparada aos 1.500 empregados da BM&FBovespa. Além disso, a BATS opera com casas depositárias independentes nos EUA.

3 – A BATS está em negociações para comprar a Chi-X Europe, o que deve retirar bastante tempo da administração da empresa, afirma o Deutsche. A aquisição a colocaria em segunda lugar na Europa, atrás da LSE (London Stock Exchange).

4 – A BM&FBovespa tem tomado importantes passos para aprimorar a competitividade contra potenciais novos entrantes. O banco lista a reestruturação da política de preços, o desenvolvimento de uma plataforma de negociações baseada na tecnologia Globex da parceira CME, a integração das plataformas de pós-negociação e a reestruturação dos data centers.

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