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Banco Brascan recomenda compra de ações da Tenda

Para instituição, apesar da instabilidade no mercado, papéis têm potencial de alta de 246% em 2008

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 10h42.

corretora do Banco Brascan vê boas oportunidades de lucro para quem investir em ações da construtora Tenda neste ano. Em relatório divulgado nesta sexta-feira (11/4), a instituição aponta potencial de alta de 246% para os papéis da companhia, que podem chegar ao final do ano cotados a 27,50 reais.

Apesar da instabilidade dos últimos meses na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e da incerteza sobre quando as ações de small caps (empresas com valor de mercado abaixo de 5 milhões de reais) voltarão ao azul, a corretora destaca os bons fundamentos da companhia e o cenário promissor do setor imobiliário para justificar suas projeções. Segundo a Brascan, a Tenda está estrategicamente posicionada para suprir as necessidades do segmento de baixa renda, considerado um dos mais atrativos do setor imobiliário por concentrar cerca de 90% do déficit habitacional brasileiro, atualmente de 8 milhões de moradias. A empresa vem apresentando crescimento acelerado em seu volume de lançamentos, graças aos recursos obtidos com a abertura de capital promovida no ano passado.

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As boas perspectivas garantiram às ações da Tenda uma valorização de 14% em apenas dois meses e meio de negociações - do IPO (sigla em inglês para oferta pública inicial), ocorrido em outubro do ano passado, até dezembro. Com a volatilidade da Bolsa nos últimos meses, no entanto, o papel recuou a valor abaixo de seu preço de estréia (9 reais), fechando o pregão desta quinta-feira (10/4) a 7,95 reais. Às 12h59, era negociado a 8,17 reais na Bovespa, em alta de 2,76%.

A companhia, no entanto, está correspondendo às expectativas do mercado. Cerca de 60% dos seus lançamentos são vendidos após seis meses do lançamento - número considerado bom pela Brascan. Seu modelo operacional permite gastos enxutos e remuneração atrelada à performance, garantindo maior eficiência na relação despesas / receita. Em 2007, as despesas comerciais equivaleram a 4,5% das vendas, percentual abaixo da média do setor. Além disso, as trocas e distratos estão em queda, evidenciando melhor qualidade e controle interno.

Quem decidir aplicar na companhia, no entanto, deve ficar atento também aos riscos. Os papéis contam com baixa liquidez, o que o torna ainda mais instável. Uma forte saída de capital estrangeiro da bolsa pode provocar significativa perda de valor das ações rapidamente.

Além disso, há os riscos do setor, como o aumento de custos da construção e mudanças nas condições de financiamento imobiliário.

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