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Aversão ao risco faz Bovespa cair 1,11% na semana

O principal índice da Bolsa paulista chegou ao fim do dia com perda de 0,15%, aos 58.425,76 pontos.

Sede da BM&FBovespa (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2012 às 17h57.

São Paulo - O fato de o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, ter reforçado os sinais de que a autoridade monetária está próxima de implementar novas medidas de estímulo para a economia norte-americana não foi suficiente para afastar o sentimento de aversão ao risco dos investidores na Bolsa doméstica no pregão de hoje. Após intercalar entre o positivo e o negativo ao longo do dia, o Ibovespa encerrou esta sexta-feira no vermelho mesmo, com os agentes interessados em zerar suas posições e partirem para o fim de semana tranquilos, já que no atual cenário, a ideia é embolsar o que for possível e viver um dia de cada vez. A queda só não foi mais acentuada porque Petrobras e Vale reduziram as perdas na última hora do pregão.

O principal índice da Bovespa chegou ao fim do dia com perda de 0,15%, aos 58.425,76 pontos. Na semana, tem recuo de 1,11%, enquanto no mês de agosto e no ano a valorização acumula 4,15% e 2,95%, respectivamente. Durante a sessão desta sexta-feira o Ibovespa oscilou entre 57.833 pontos (-1,16%), na mínima, e 58.750 pontos (+0,41%), na máxima. O giro financeiro totalizou R$ 5,893 bilhões.

"Os fantasmas ainda não foram embora, a casa continua assombrada", disse o gerente de mesa de renda variável da H.Commcor, Ariovaldo Santos, que explicou que o sentimento do mercado é que, como nenhuma medida concreta de estímulo foi estabelecida nos Estados Unidos durante a semana, "na insegurança, é melhor vender". A realização de lucros continua ditando os negócios, com um mercado mais focado em ganhos de giro, do que de tomadores finais.

As ações ON e PN da Petrobras registraram queda de 0,72% e recuo de 0,23%, respectivamente, na mesma direção do preço do petróleo no mercado internacional. A volta dos rumores de que reservas estratégicas podem ser liberadas para tentar conter a alta nos preços da commodity resultaram no declínio de 1,66% dos contratos com entrega para outubro na plataforma ICE, negociados a US$ 113,10 o barril. Os papéis da Vale, por sua vez, recuaram 0,49% os ON, e -0,79% os PNA.

Em Wall Street, os principais índices das bolsas norte-americanas encerraram em alta, com o Dow Jones subindo 0,77%, o S&P500 com ganho de 0,65% e o Nasdaq, valorização de 0,54%.

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O principal índice da Bovespa chegou ao fim do dia com perda de 0,15%, aos 58.425,76 pontos. Na semana, tem recuo de 1,11%, enquanto no mês de agosto e no ano a valorização acumula 4,15% e 2,95%, respectivamente. Durante a sessão desta sexta-feira o Ibovespa oscilou entre 57.833 pontos (-1,16%), na mínima, e 58.750 pontos (+0,41%), na máxima. O giro financeiro totalizou R$ 5,893 bilhões.

"Os fantasmas ainda não foram embora, a casa continua assombrada", disse o gerente de mesa de renda variável da H.Commcor, Ariovaldo Santos, que explicou que o sentimento do mercado é que, como nenhuma medida concreta de estímulo foi estabelecida nos Estados Unidos durante a semana, "na insegurança, é melhor vender". A realização de lucros continua ditando os negócios, com um mercado mais focado em ganhos de giro, do que de tomadores finais.

As ações ON e PN da Petrobras registraram queda de 0,72% e recuo de 0,23%, respectivamente, na mesma direção do preço do petróleo no mercado internacional. A volta dos rumores de que reservas estratégicas podem ser liberadas para tentar conter a alta nos preços da commodity resultaram no declínio de 1,66% dos contratos com entrega para outubro na plataforma ICE, negociados a US$ 113,10 o barril. Os papéis da Vale, por sua vez, recuaram 0,49% os ON, e -0,79% os PNA.

Em Wall Street, os principais índices das bolsas norte-americanas encerraram em alta, com o Dow Jones subindo 0,77%, o S&P500 com ganho de 0,65% e o Nasdaq, valorização de 0,54%.

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