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Ata do Copom é destaque local e exterior segue no radar

São Paulo - feira, mas a divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central também merece atenção. No documento, o BC terá a chance de "preparar o terreno" se pretende encerrar o ciclo de aperto ou se mais altas estão no horizonte da instituição. O documento é referente […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2011 às 10h57.

São Paulo - feira, mas a divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central também merece atenção. No documento, o BC terá a chance de "preparar o terreno" se pretende encerrar o ciclo de aperto ou se mais altas estão no horizonte da instituição.

O documento é referente à decisão da semana passada, quando a Selic foi elevada de 12 por cento para 12,25 por cento ao ano.

Na cena internacional, a aversão a risco não dá trégua, com crescentes preocupações sobre a reestruturação da dívida grega e o impacto nos bancos europeus diante de possível participação do setor privado, em um momento no qual a perda de ritmo da recuperação econômica mundial se mostra a cada dia mais evidente e o Federal Reserve se prepara para encerrar o seu programa de compra de ativos.

Autoridades da União Europeia afirmaram na quarta-feira que o acordo entre os governos da região sobre um segundo pacote de resgate a Atenas não deve ser alcançado em encontro na próxima semana e que poderia ser adiado até meados de julho, depois do fracasso nas conversas sobre a participação de investidores privados em um novo plano.

A Alemanha quer que o prazo final para um segundo pacote para a Grécia seja adiado para setembro. Uma fonte europeia disse à Reuters que a chanceler alemã, Angela Merkel, e o ministro das Finanças, Wolfgang Schaeuble, são a favor o adiamento. "O argumento é: não sabemos o que fazer, vamos ganhar mais tempo", disse a fonte.

O primeiro-ministro da Grécia também disse na véspera que formará um novo governo e buscará um voto de confiança de seu grupo no Parlamento, após violentos protestos contra medidas de austeridade e com o país à beira de um default.

O índice MSCI para ações globais cedia 1,15 por cento às 7h45 e para emergentes, 1,71 por cento. O MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão perdia 2,37 por cento. Em Tóquio, o Nikkei recuou 1,70 por cento. O índice da bolsa de Xangai fechou em baixa de 1,5 por cento. Na Europa, o FTSEurofirst 300 caía 0,87 por cento. O futuro do norte-americano S&P-500 registrava queda de 0,1 por cento -- 0,27 ponto.

Entre as moedas, o euro desvalorizava-se 0,38 por cento, a 1,4108 dólar, favorecendo a alta de 0,32 por cento do índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais divisas globais. Ante a moeda japonesa, o dólar depreciava-se 0,36 por cento, a 80,72 ienes.

No segmento de commodities, o petróleo transacionado nas operações eletrônicas em Nova York avançava 0,19 por cento, a 94,99 dólares o barril.

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São Paulo - feira, mas a divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central também merece atenção. No documento, o BC terá a chance de "preparar o terreno" se pretende encerrar o ciclo de aperto ou se mais altas estão no horizonte da instituição.

O documento é referente à decisão da semana passada, quando a Selic foi elevada de 12 por cento para 12,25 por cento ao ano.

Na cena internacional, a aversão a risco não dá trégua, com crescentes preocupações sobre a reestruturação da dívida grega e o impacto nos bancos europeus diante de possível participação do setor privado, em um momento no qual a perda de ritmo da recuperação econômica mundial se mostra a cada dia mais evidente e o Federal Reserve se prepara para encerrar o seu programa de compra de ativos.

Autoridades da União Europeia afirmaram na quarta-feira que o acordo entre os governos da região sobre um segundo pacote de resgate a Atenas não deve ser alcançado em encontro na próxima semana e que poderia ser adiado até meados de julho, depois do fracasso nas conversas sobre a participação de investidores privados em um novo plano.

A Alemanha quer que o prazo final para um segundo pacote para a Grécia seja adiado para setembro. Uma fonte europeia disse à Reuters que a chanceler alemã, Angela Merkel, e o ministro das Finanças, Wolfgang Schaeuble, são a favor o adiamento. "O argumento é: não sabemos o que fazer, vamos ganhar mais tempo", disse a fonte.

O primeiro-ministro da Grécia também disse na véspera que formará um novo governo e buscará um voto de confiança de seu grupo no Parlamento, após violentos protestos contra medidas de austeridade e com o país à beira de um default.

O índice MSCI para ações globais cedia 1,15 por cento às 7h45 e para emergentes, 1,71 por cento. O MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão perdia 2,37 por cento. Em Tóquio, o Nikkei recuou 1,70 por cento. O índice da bolsa de Xangai fechou em baixa de 1,5 por cento. Na Europa, o FTSEurofirst 300 caía 0,87 por cento. O futuro do norte-americano S&P-500 registrava queda de 0,1 por cento -- 0,27 ponto.

Entre as moedas, o euro desvalorizava-se 0,38 por cento, a 1,4108 dólar, favorecendo a alta de 0,32 por cento do índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais divisas globais. Ante a moeda japonesa, o dólar depreciava-se 0,36 por cento, a 80,72 ienes.

No segmento de commodities, o petróleo transacionado nas operações eletrônicas em Nova York avançava 0,19 por cento, a 94,99 dólares o barril.

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