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Ásia: bolsas fecham em queda com juros na China

Tóquio - A maior parte das bolsas asiáticas reagiu negativamente à alta dos juros na China, determinada na terça-feira pelo Banco Popular da China (PBOC, na sigla em inglês, banco central). A autoridade monetária aumentou em 0,25 ponto porcentual as taxas de referência para depósitos e empréstimos, com o objetivo de conter as pressões inflacionárias. […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2011 às 07h52.

Tóquio - A maior parte das bolsas asiáticas reagiu negativamente à alta dos juros na China, determinada na terça-feira pelo Banco Popular da China (PBOC, na sigla em inglês, banco central). A autoridade monetária aumentou em 0,25 ponto porcentual as taxas de referência para depósitos e empréstimos, com o objetivo de conter as pressões inflacionárias.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou com a menor pontuação do ano, uma vez que os investidores esperam novas medidas de aperto monetário na China. O índice Hang Seng teve queda de 1,4% e encerrou aos 23.164,03 pontos.

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No primeiro pregão depois do feriado do Ano Novo Lunar, as bolsas da China fecharam em queda, com o declínio liderado pelas empresas de matérias-primas e do setor imobiliário, em reação à alta dos juros. O índice Xangai Composto recuou 0,9% e fechou aos 2.774,06 pontos. O índice Shenzhen Composto caiu 1% e encerrou aos 1.186,21 pontos.

Depois de ter aumentado os juros para esfriar a economia, o PBOC fixou nesta quarta-feira uma taxa de câmbio recorde para o yuan em relação ao dólar, dando o tom para uma alta generalizada das moedas asiáticas. Os bancos centrais da Coreia do Sul e da Malásia chegaram a vender suas moedas para impedir que elas subissem muito rapidamente. A taxa de paridade central foi fixada em 6,5850 yuans por dólar, abaixo do fechamento de terça-feira no mercado de balcão (6,5938 yuans) e da taxa de paridade central desse dia (6,5860 yuans). A moeda chinesa está agora 3,7% acima do valor de meados de junho do ano passado, quando o PBOC acabou com a âncora de dois anos em relação ao dólar. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,5938 yuans, estável em relação ao fechamento de 1 de fevereiro.

A Bolsa de Taipé, em Taiwan, fechou o dia em baixa, diante das preocupações dos investidores de que a alta no dólar taiwanês possa prejudicar os exportadores locais - e de que a China possa tomar novas medidas de aperto após anunciar a elevação da sua taxa de juros. O índice Taiwan Weighted recuou 1,15% e fechou aos 9.006,82 pontos.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi da Bolsa de Seul encerrou com declínio de 1,2%, terminando aos 2.045,58 pontos.

Já o mercado australiano atingiu a maior pontuação em dez meses, apesar da cautela em relação aos mercados asiáticos, após a China elevar a taxa de juros. Na Bolsa de Sydney, o índice S&P/ASX 200 subiu 0,3% e terminou aos 4.904,8 pontos, já próximo do pico de abril de 2010, que foi de 5.025,1 pontos.

Nas Filipinas, a Bolsa de Manila encerrou em baixa. Os investidores estrangeiros continuaram o movimento de venda após o anúncio do aumento da taxa de juros chinesa. O índice PSE caiu 0,91% e fechou aos 3.843,37 pontos.

A Bolsa de Cingapura teve baixa, em linha com os demais mercados regionais, depois do aperto da política monetária da China, pressionando o sentimento do investidor. O índice Straits Times caiu 1,1% e fechou aos 3,150,56 pontos.

O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, perdeu 1,2% e fechou aos 3.417,47 pontos, seguindo as perdas nos demais mercados asiáticos, uma vez que os investidores adequaram suas posições seguindo a alta de juros promovida pela China.

O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, caiu 1,4% e fechou aos 969,89 pontos, pressionado pelo fraco desempenho das demais bolsas regionais depois que a China elevou a taxa de juros.

O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur recuou 0,2% e fechou aos 1,536,07 pontos, devido a realizações de lucros depois de três dias consecutivos de ganhos. As informações são da Dow Jones

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