As empresas que ficaram mais valiosas com Temer no poder
A expectativa pelo fim da crise provocou uma onda de valorizações das empresas com ações em bolsa
Rita Azevedo
Publicado em 13 de maio de 2017 às 06h00.
Última atualização em 13 de maio de 2017 às 06h00.
São Paulo — Michel Temer (PMDB) completou, na última sexta-feira, 365 dias de governo. Em maio de 2016, a então presidente Dilma Rousseff deixava o Palácio do Planalto após a abertura do processo de impeachment ser aprovado.
Em um ano, Temer enfrentou o desgaste de novas denúncias de corrupção envolvendo a base de seu governo, viu sua popularidade diminuir e o desemprego no país aumentar. Ao mesmo tempo, atuou para a aprovação de reformas como a previdenciária e a trabalhista, vistas pelo mercado como essenciais para a retomada do desenvolvimento da economia.
A expectativa de que a pior fase da crise teria passado provocou uma onda de valorizações das empresas com ações negociadas em bolsa. Um levantamento da consultoria Economatica, produzido a pedido de EXAME.com, mostra as dez que mais ganharam valor de mercado no último ano.
Em termos absolutos, o Itaú Unibanco ocupa o primeiro lugar. A empresa passou de 177,63 bilhões de reais, no dia 11 de maio de 2016, para pouco mais de 243,06 bilhões — um aumento de 65,43 bilhões de reais ou 36%.
Em seguida aparece a Vale. Seu valor de mercado subiu 56,48 bilhões de reais, ou 73,93% (de 76,39 bilhões de reais para 132,88 bilhões de reais) em um ano.
Veja abaixo a lista completa.
Empresa | Quanto ganhou em valor de mercado nos últimos 12 meses |
---|---|
Itaú Unibanco | 65,43 bilhões de reais |
Vale | 56,48 bilhões de reais |
Petrobras | 43,53 bilhões de reais |
Banco do Brasil | 38,57 bilhões de reais |
Bradesco | 35,38 bilhões de reais |
Santander | 33,40 bilhões de reais |
Pão de Açúcar CBD | 12,64 bilhões de reais |
Eletrobras | 12,38 bilhões de reais |