Conheça as 5 piores ações do ano no Ibovespa
MMX teve o pior desempenho entre as ações do Ibovespa no primeiro trimestre de 2013

Da Redação
Publicado em 1 de abril de 2013 às 17h05.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h40.
São Paulo - 2013 não começou bem para o principal índice da bolsa brasileira. Incertezas no cenário externo, a desconfiança do mercado com as perspectivas para as companhias do grupo EBX e preocupações com a economia brasileira pesaram no desempenho do Ibovespa nos 3 primeiros meses do ano.A queda acumulada foi de 7,55 % no trimestre, pior resultado para os três primeiros meses de um ano desde 1995. Clique nas fotos e veja quais foram as ações que tiveram o pior desempenho no ano.

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Nos primeiros 3 meses do ano, a mineradora de Eike Batista amargou o pior desempenho entre as ações do Ibovespa. A queda acumulada já é de 48,99%.Entre os responsáveis pelo fraco desempenho dos papéis estão o balanço de 2012, em que a empresa apresentou prejuízo de 795,7 milhões de reais, a desistência do projeto de mineração no Chile, que implicou em baixa contábil de 224 milhões e as sucessivas trocas na direção da empresa – por onde já passaram três CEOs (Chief Executive Officer) em três anos e meio e cinco CFOs (Chief Financial Officer) em quatro anos.A MMX ( MMXM3 ) aparece também no segundo lugar entre as maiores quedas nos últimos 12 meses. A desvalorização de 74,93% mostra que os problemas já vêm de longa data.

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Mais uma das empresas de Eike lidera o ranking das perdas nesse primeiro trimestre de 2013. Com uma notícia ruim atrás da outra, a OGX ( OGXP3 ) acumula queda de 46,35% no ano. Em fevereiro, o braço petroleiro do grupo EBX foi a maior baixa do mês em meio a rumores de venda.Além disso, incertezas sobre a produção da OGX nos poços em desenvolvimento são preocupação constante para os investidores.Se considerarmos o período dos últimos 12 meses, a petroleira de Eike Batista domina o primeiro lugar das perdas, com 84,5% de desvalorização.

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A distribuidora de energia AES Eletropaulo ( ELPL4 ) teve o terceiro pior desempenho no primeiro trimestre, com queda de 40,83%. As ações já estão derretendo há bastante tempo, no acumulado dos últimos 12 meses, a desvalorização é de 70,48%.Isso se explica por resultados cada vez piores apresentados trimestralmente. No último trimestre de 2012, a distribuidora reportou prejuízo de 72,6 milhões de reais no quarto trimestre de 2012 ante um lucro de 686,7 milhões de reais em igual período de 2011. Na comparação anual, a distribuidora paulista reportou queda de 93,1% no lucro líquido de 2012 ante 2011, passando de 1,572 bilhão de reais para 107,9 milhões de reais.

5 /7(Divulgacao/EXAME.com)
As ações da Rossi ( RSID3 ) sofrem desvalorização desde o começo do ano, antecipando o fraco resultado operacional que a empresa apresentaria no final de março. A queda acumulada no ano é de 32,53% - em 12 meses, já está em 67,04% de desvalorização.A construtora encerrou 2012 com prejuízo líquido de 206 milhões de reais, no primeiro resultado anual negativo registrado pela companhia, que afirmou ter concluído processo de reestruturação e que retomará a rentabilidade neste ano.

6 /7(Germano Lüders/EXAME.com)
O ano já começou com más notícias para a MRV ( MRVE3 ). Logo no segundo dia do ano, a Caixa Econômica Federal suspendeu a recepção e contratação de novos financiamentos para a MRV, como resposta à inclusão da empresa na lista suja de trabalho escravo do Ministério do Trabalho e pela Secretaria dos Direitos Humanos.Além disso, os resultados também decepcionaram. De outubro a dezembro, a companhia mineira teve lucro líquido de 115 milhões de reais, queda de 44,9% sobre o resultado um ano antes. No fechado de 2012, o lucro recuou 30,6 por cento, a 528 milhões de reais.A MRV acumula queda de 29,72% em 2013.

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