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As 3 razões que fizeram o Santander desistir da Petrobras (no curto prazo)

Analistas rebaixam a recomendação para quem espera ver as ações subirem em breve

posto petrobras (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2011 às 15h15.

São Paulo – Não há razões para esperar as ações da Petrobras (PETR3; PETR4) subirem no curto prazo, alerta um relatório do banco Santander publicado nesta quarta-feira. Os analistas Christian Audi e Vicente Falanga Neto rebaixaram a recomendação para os papéis de compra para manutenção, com um preço-alvo de 31 reais às ações ordinárias ao final de 2012.

No longo prazo, o banco continua a acreditar no potencial da estatal e na sua habilidade para monetizar as reservas. “Entretanto, no curto prazo, o aumento dos pontos de pressão e a falta de catalisadores nos levaram a reduzir a recomendação de compra para manutenção”, explicam os analistas, que citam em relatório os 3 principais fatores para a revisão:

1 –A tendência de queda nos preços do petróleo deve pesar sobre a ação. “A crescente ameaça de uma desaceleração da economia global deve continuar a pressionar os preços do petróleo”, explicam. A ação da Petrobras tem uma alta correlação com a commodity e, portanto, exposta às pressões sobre os preços, dizem.

2 –O crescimento da produção continua pouco inspirador. Para o banco, os baixos números de produção de agosto com apenas uma melhora marginal em setembro devem deixar a empresa abaixo do nível esperado para 2011. “Acreditamos que um patamar mais saudável de crescimento de produção não irá emergir em 2012, mas apenas em 2013”, ressaltam.

3 -Aumento dos custos e a resistência em ajustar os preços alimentam uma rentabilidade fraca. O Santander não espera que os custos reduzam durante o segundo semestre de 2011, com os ligados ao refino aumentando neste período. “Essa tendência, aliada à falta de um aumento nos preços domésticos da gasolina e do diesel, devem continuar a pressionar a rentabilidade, resultando em margens Ebitda sem brilho”, dizem.

Eles lembram ainda que o enorme plano de investimentos para a extração do petróleo na camada do pré-sal irá se traduzir em um retorno sobre o capital menor nos próximos anos, sem a geração consolidada de fluxo de caixa livre até 2015. No ano, as ações da Petrobras acumulam uma desvalorização de aproximadamente 20%.

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No longo prazo, o banco continua a acreditar no potencial da estatal e na sua habilidade para monetizar as reservas. “Entretanto, no curto prazo, o aumento dos pontos de pressão e a falta de catalisadores nos levaram a reduzir a recomendação de compra para manutenção”, explicam os analistas, que citam em relatório os 3 principais fatores para a revisão:

1 –A tendência de queda nos preços do petróleo deve pesar sobre a ação. “A crescente ameaça de uma desaceleração da economia global deve continuar a pressionar os preços do petróleo”, explicam. A ação da Petrobras tem uma alta correlação com a commodity e, portanto, exposta às pressões sobre os preços, dizem.

2 –O crescimento da produção continua pouco inspirador. Para o banco, os baixos números de produção de agosto com apenas uma melhora marginal em setembro devem deixar a empresa abaixo do nível esperado para 2011. “Acreditamos que um patamar mais saudável de crescimento de produção não irá emergir em 2012, mas apenas em 2013”, ressaltam.

3 -Aumento dos custos e a resistência em ajustar os preços alimentam uma rentabilidade fraca. O Santander não espera que os custos reduzam durante o segundo semestre de 2011, com os ligados ao refino aumentando neste período. “Essa tendência, aliada à falta de um aumento nos preços domésticos da gasolina e do diesel, devem continuar a pressionar a rentabilidade, resultando em margens Ebitda sem brilho”, dizem.

Eles lembram ainda que o enorme plano de investimentos para a extração do petróleo na camada do pré-sal irá se traduzir em um retorno sobre o capital menor nos próximos anos, sem a geração consolidada de fluxo de caixa livre até 2015. No ano, as ações da Petrobras acumulam uma desvalorização de aproximadamente 20%.

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