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Após roubo de criptomoedas, Japão aperta o cerco na fiscalização

No começo deste ano, 58 bilhões de ienes (US$ 530 milhões) em moedas virtuais foram roubadas por hackers

Criptomoeda: o Japão é uma exceção no mundo por ter abraçado as criptomoedas e criado um sistema de licenciamento (Dado Ruvic/Ilustração/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de março de 2018 às 08h26.

Tóquio - O governo do Japão penalizou diversas corretoras de criptomoedas e apertou a fiscalização depois que 58 bilhões de ienes (US$ 530 milhões) em moedas virtuais foram roubadas por hackers no começo deste ano.

Nesta quinta-feira, 8, a Agência de Serviços Financeiros, órgão responsável por monitorar o mercado, disse que a FSHO e a Bit Station foram obrigadas a suspender suas operações por um mês.

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Cinco outras corretoras, incluindo a Coincheck, alvo do roubo milionário, foram obrigadas a aprimorar suas operações. As empresas precisam apresentar até o dia 22 de março um plano de melhoria de seus serviços ao órgão.

De acordo com a agência, a FSHO não estava monitorando apropriadamente as negociações e não tinha feito treinamento de seus funcionários. Já sob a Bit Station paira a acusação de que um de seus funcionários teria usado bitcoins para uso pessoal.

O Japão é uma exceção no mundo por ter abraçado as criptomoedas e criado um sistema de licenciamento para supervisionar seu uso. Segundo estimativas de especialistas, cerca da metade das negociações de bitcoin do globo é feita em ienes.

Na contramão, alguns países têm atacado tais moedas, como a China, enquanto outros, como os Estados Unidos, têm sido mais cautelosos e as incentivam de forma limitada.

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