Após captação bem-sucedida do governo, Vale emite US$ 1 bilhão em bônus
Papéis com vencimento em 2022 pagarão semestralmente juro de 4,375%
Da Redação
Publicado em 4 de janeiro de 2012 às 21h28.
São Paulo - A Vale , por meio de sua subsidiária Vale Overseas Ltd., emitiu nesta quarta-feira 1 bilhão de dólares em bônus de dez anos – 175 milhões de dólares a mais que o captado em operação com características semelhantes realizada pelo governo federal nos últimos dois dias. Os papéis da mineradora pagarão juro de 4,375% por semestre.
De acordo com a companhia, as notas com vencimento em 2022 foram colocadas por 98,804% do valor de face, com diferencial de 255 pontos-base acima dos títulos do Tesouro norte-americano – papeis que servem de referência para o mercado internacional de títulos – e taxa de retorno de 4,525%.
Os bônus estão classificados em A- pela agência de classificação de risco Standard & Poor's Rating Services; em Baa2 pela Moody's Investor Services; em BBB (high) por Dominion Bond Rating Service, e em BBB+ pela Fitch Ratings. De acordo com a mineradora, eles serão obrigações sem garantia da Vale Overseas, mas terão garantia total e incondicional da Vale. A emissão foi coordenada por Citigroup, HSBC, JPMorgan, BB Securities e Banco Bradesco BBI.
Na esteira do governo – A operação da Vale ocorre no mesmo dia em que o Tesouro Nacional colocou 825 milhões de dólares no mercado. Os bônus globais, com vencimento em 2021, pagarão o menor juro da história brasileira, de 3,449% ao ano. A demanda pelos papeis, no entanto, superaram em sete vezes a oferta, segundo os bancos BNP Paribas e Itaú BBA, que coordenaram a operação.
O governo federal, ao realizar de forma bem-sucedida a oferta de bônus soberanos, abre caminho para as empresas brasileiras também se capitalizarem, como fez a Vale. É que as emissões do Tesouro servem como balizadoras das transações privadas, num momento de escassez de crédito no mercado em decorrência da crise internacional. Há rumores de que outras empresas estariam igualmente se preparando para buscar financiamento. Entre os analistas do mercado financeiro, comenta-se que a Petrobras poderia buscar dinheiro no exterior nos próximos dias.
São Paulo - A Vale , por meio de sua subsidiária Vale Overseas Ltd., emitiu nesta quarta-feira 1 bilhão de dólares em bônus de dez anos – 175 milhões de dólares a mais que o captado em operação com características semelhantes realizada pelo governo federal nos últimos dois dias. Os papéis da mineradora pagarão juro de 4,375% por semestre.
De acordo com a companhia, as notas com vencimento em 2022 foram colocadas por 98,804% do valor de face, com diferencial de 255 pontos-base acima dos títulos do Tesouro norte-americano – papeis que servem de referência para o mercado internacional de títulos – e taxa de retorno de 4,525%.
Os bônus estão classificados em A- pela agência de classificação de risco Standard & Poor's Rating Services; em Baa2 pela Moody's Investor Services; em BBB (high) por Dominion Bond Rating Service, e em BBB+ pela Fitch Ratings. De acordo com a mineradora, eles serão obrigações sem garantia da Vale Overseas, mas terão garantia total e incondicional da Vale. A emissão foi coordenada por Citigroup, HSBC, JPMorgan, BB Securities e Banco Bradesco BBI.
Na esteira do governo – A operação da Vale ocorre no mesmo dia em que o Tesouro Nacional colocou 825 milhões de dólares no mercado. Os bônus globais, com vencimento em 2021, pagarão o menor juro da história brasileira, de 3,449% ao ano. A demanda pelos papeis, no entanto, superaram em sete vezes a oferta, segundo os bancos BNP Paribas e Itaú BBA, que coordenaram a operação.
O governo federal, ao realizar de forma bem-sucedida a oferta de bônus soberanos, abre caminho para as empresas brasileiras também se capitalizarem, como fez a Vale. É que as emissões do Tesouro servem como balizadoras das transações privadas, num momento de escassez de crédito no mercado em decorrência da crise internacional. Há rumores de que outras empresas estariam igualmente se preparando para buscar financiamento. Entre os analistas do mercado financeiro, comenta-se que a Petrobras poderia buscar dinheiro no exterior nos próximos dias.