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Após a euforia, dólar sobe e Ibovespa cai durante a manhã

Ontem, o Ibovespa subiu 3,29% e fechou aos 46.393,26 pontos, interrompendo uma sequência de quatro queda

Dólares: “O ânimo inicial do mercado não necessariamente vai se sustentar porque tem muitas dúvidas ainda a respeito de todo o processo”, acrescentou Perfeito (Thinkstock/Ingram Publishing)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2015 às 11h40.

Depois registrar a maior queda em um mês nessa quinta-feira (3), o dólar opera em alta na manhã de hoje (4).

E o Ibovespa , índice da Bolsa de Valores de São Paulo, que subiu fortemente nessa quinta-feira, agora está em queda.

Ontem, o mercado reagiu à aprovação da meta fiscal do governo para 2015 e ao anúncio de abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff.

Por volta das 11h, o dólar comercial era vendido a R$ 3,7806.

Ontem, caiu 2,26% (R$ 0,087) e fechou vendido a R$ 3,748, na menor cotação desde o último dia 24 (R$ 3,704). Hoje, o Ibovespa cai 1,54%, com 45.680 pontos.

Ontem, o Ibovespa subiu 3,29% e fechou aos 46.393,26 pontos, interrompendo uma sequência de quatro quedas.

Para o economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito, o mercado financeiro ficou “bastante eufórico” ontem, com a possibilidade de impeachment.

“Uma vez que ataca a principal questão, hoje, que é o problema político. Essa questão política vai ser resolvida agora, para um lado ou para outro, tanto faz. Isso retira do horizonte do investidor um problema mais sério” disse.

Na avaliação do economista, a definição do cenário político com o processo de impeachment, seja com o afastamento ou a manutenção da presidenta Dilma Rousseff no poder, poderá deixar o cenário mais claro para os investidores.

Entretanto, Perfeito diz que, mesmo se o vice-presidente Michel Temer assumir a presidência, provavelmente não conseguirá fazer ajustes na economia, com uma política econômica ortodoxa, em momento de retração da atividade econômica e aumento do desemprego.

“O ânimo inicial do mercado não necessariamente vai se sustentar porque tem muitas dúvidas ainda a respeito de todo o processo”, acrescentou Perfeito.

Para o professor do Departamento de Economia da Universidade de São Paulo (USP) Fabio Kanczuk, se o vice-presidente Michel Temer assumir a Presidência, terá melhores condições políticas para governar e promover reformas macroeconômicas.

Já o economista Luciano D'Agostini, pós-doutorando em macroeconomia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, classifica de "imprudente" a abertura do processo de impeachment e diz que as consequências vão "respingar no cidadão".

Para o economista, devido às incertezas quanto ao futuro, a volatilidade (forte oscilação) da cotação do dólar deve aumentar, assim como o risco país (que mede o grau do risco que um país representa para o investidor estrangeiro).

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Depois registrar a maior queda em um mês nessa quinta-feira (3), o dólar opera em alta na manhã de hoje (4).

E o Ibovespa , índice da Bolsa de Valores de São Paulo, que subiu fortemente nessa quinta-feira, agora está em queda.

Ontem, o mercado reagiu à aprovação da meta fiscal do governo para 2015 e ao anúncio de abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff.

Por volta das 11h, o dólar comercial era vendido a R$ 3,7806.

Ontem, caiu 2,26% (R$ 0,087) e fechou vendido a R$ 3,748, na menor cotação desde o último dia 24 (R$ 3,704). Hoje, o Ibovespa cai 1,54%, com 45.680 pontos.

Ontem, o Ibovespa subiu 3,29% e fechou aos 46.393,26 pontos, interrompendo uma sequência de quatro quedas.

Para o economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito, o mercado financeiro ficou “bastante eufórico” ontem, com a possibilidade de impeachment.

“Uma vez que ataca a principal questão, hoje, que é o problema político. Essa questão política vai ser resolvida agora, para um lado ou para outro, tanto faz. Isso retira do horizonte do investidor um problema mais sério” disse.

Na avaliação do economista, a definição do cenário político com o processo de impeachment, seja com o afastamento ou a manutenção da presidenta Dilma Rousseff no poder, poderá deixar o cenário mais claro para os investidores.

Entretanto, Perfeito diz que, mesmo se o vice-presidente Michel Temer assumir a presidência, provavelmente não conseguirá fazer ajustes na economia, com uma política econômica ortodoxa, em momento de retração da atividade econômica e aumento do desemprego.

“O ânimo inicial do mercado não necessariamente vai se sustentar porque tem muitas dúvidas ainda a respeito de todo o processo”, acrescentou Perfeito.

Para o professor do Departamento de Economia da Universidade de São Paulo (USP) Fabio Kanczuk, se o vice-presidente Michel Temer assumir a Presidência, terá melhores condições políticas para governar e promover reformas macroeconômicas.

Já o economista Luciano D'Agostini, pós-doutorando em macroeconomia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, classifica de "imprudente" a abertura do processo de impeachment e diz que as consequências vão "respingar no cidadão".

Para o economista, devido às incertezas quanto ao futuro, a volatilidade (forte oscilação) da cotação do dólar deve aumentar, assim como o risco país (que mede o grau do risco que um país representa para o investidor estrangeiro).

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