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Apoiado em Petrobras, Ibovespa sobe 1,7% após 3 quedas

Índice fechou a 55.073 pontos, encerrando quase na máxima da sessão, e com giro financeiro de 6,79 bilhões de reais

Plataforma da Petrobras: ações preferenciais da companhia subiram 7,57 por cento e as ordinárias avançaram 9,83 por cento (André Valentim/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2013 às 16h55.

São Paulo - O principal índice da Bovespa subiu nesta segunda-feira, após 3 quedas seguidas, ancorado na disparada das ações da Petrobras, impulsionados por expectativas ligadas à nova metodologia para preços de combustíveis.

O Ibovespa subiu 1,7 por cento, a 55.073 pontos, encerrando quase na máxima da sessão, de 55.076 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 6,79 bilhões de reais.

As ações preferenciais da Petrobras subiram 7,57 por cento e as ordinárias avançaram 9,83 por cento, após a companhia informar na noite de sexta-feira que sua diretoria deliberou sobre metodologia de preços de combustíveis, sem informar detalhes do mecanismo.

A expectativa de que o novo sistema promova maior alinhamento entre os preços de gasolina e diesel aos praticados no exterior influenciou mais as ações da petroleira do que a frustração com o lucro do terceiro trimestre, que ficou abaixo do previsto por analistas, afetado pela defasagem nos preços e pelo dólar mais forte.

"Aplaudimos a iniciativa da Petrobras de adotar uma fórmula de preços. É incerto o nível de proximidade que a fórmula vai trazer em relação aos preços internacionais, se aprovada, mas qualquer metodologia deve aumentar a previsibilidade de lucros da companhia", escreveram em relatório os analistas Caio M.

Carvalhal e Felipe Dos Santos, do JPMorgan. O diretor financeiro da estatal, Almir Barbassa, afirmou que a mudança contemplará ajustes automáticos e ajudará a reduzir a alavancagem da companhia. Além da Petrobras, a blue chip Vale também ajudou a levantar a bolsa. As ações de Eletropaulo, B2W e MRV também fecharam em forte alta. Já as ações da OGX, petroleira do empresário Eike Batista, chegaram a cair mais de 20 por cento durante o pregão, impedindo uma alta mais consistente do Ibovespa ao longo do dia, mas encerraram estáveis. No final, o papel fechou estável.

"O mercado está esperando para ver se a empresa vai conseguir algum dinheiro ou, em breve, pedir recuperação judicial", disse o sócio da Órama Investimentos Álvaro Bandeira.

O mercado digeriu outros resultados trimestrais, como o da Suzano, cujos papéis subiram mais de 1 por cento, e da Klabin, cujas ações caíram.

BRF, que também divulgou seu balanço nesta segunda-feira, recuou quase 4 por cento, após divulgar resultado abaixo da expectativa média de analistas. Fora do Ibovespa, estreou na bolsa a ação da Anima Educação , que encerrou em alta de 3,84 por cento. Na terça-feira, os papéis de outra companhia de educação, a Ser Educacional, começarão a ser negociados.

No exterior, as bolsas nova-iorquinas tinham um pregão morno, com agentes do mercado focados no futuro da política de estímulos do Banco Central dos Estados Unidos, cujo comitê de política monetária encerra na quarta-feira reunião de dois dias.

Espera-se que a autoridade monetária mantenha o programa de estímulos monetários até 2014, injetando liquidez nos mercados.

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São Paulo - O principal índice da Bovespa subiu nesta segunda-feira, após 3 quedas seguidas, ancorado na disparada das ações da Petrobras, impulsionados por expectativas ligadas à nova metodologia para preços de combustíveis.

O Ibovespa subiu 1,7 por cento, a 55.073 pontos, encerrando quase na máxima da sessão, de 55.076 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 6,79 bilhões de reais.

As ações preferenciais da Petrobras subiram 7,57 por cento e as ordinárias avançaram 9,83 por cento, após a companhia informar na noite de sexta-feira que sua diretoria deliberou sobre metodologia de preços de combustíveis, sem informar detalhes do mecanismo.

A expectativa de que o novo sistema promova maior alinhamento entre os preços de gasolina e diesel aos praticados no exterior influenciou mais as ações da petroleira do que a frustração com o lucro do terceiro trimestre, que ficou abaixo do previsto por analistas, afetado pela defasagem nos preços e pelo dólar mais forte.

"Aplaudimos a iniciativa da Petrobras de adotar uma fórmula de preços. É incerto o nível de proximidade que a fórmula vai trazer em relação aos preços internacionais, se aprovada, mas qualquer metodologia deve aumentar a previsibilidade de lucros da companhia", escreveram em relatório os analistas Caio M.

Carvalhal e Felipe Dos Santos, do JPMorgan. O diretor financeiro da estatal, Almir Barbassa, afirmou que a mudança contemplará ajustes automáticos e ajudará a reduzir a alavancagem da companhia. Além da Petrobras, a blue chip Vale também ajudou a levantar a bolsa. As ações de Eletropaulo, B2W e MRV também fecharam em forte alta. Já as ações da OGX, petroleira do empresário Eike Batista, chegaram a cair mais de 20 por cento durante o pregão, impedindo uma alta mais consistente do Ibovespa ao longo do dia, mas encerraram estáveis. No final, o papel fechou estável.

"O mercado está esperando para ver se a empresa vai conseguir algum dinheiro ou, em breve, pedir recuperação judicial", disse o sócio da Órama Investimentos Álvaro Bandeira.

O mercado digeriu outros resultados trimestrais, como o da Suzano, cujos papéis subiram mais de 1 por cento, e da Klabin, cujas ações caíram.

BRF, que também divulgou seu balanço nesta segunda-feira, recuou quase 4 por cento, após divulgar resultado abaixo da expectativa média de analistas. Fora do Ibovespa, estreou na bolsa a ação da Anima Educação , que encerrou em alta de 3,84 por cento. Na terça-feira, os papéis de outra companhia de educação, a Ser Educacional, começarão a ser negociados.

No exterior, as bolsas nova-iorquinas tinham um pregão morno, com agentes do mercado focados no futuro da política de estímulos do Banco Central dos Estados Unidos, cujo comitê de política monetária encerra na quarta-feira reunião de dois dias.

Espera-se que a autoridade monetária mantenha o programa de estímulos monetários até 2014, injetando liquidez nos mercados.

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