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Anhanguera tem o maior potencial entre as listadas, avalia Fator

Analistas elevaram o preço-alvo para em 10 reais e reiteraram a recomendação de manutenção

Em 2011, as ações ordinárias da Anhanguera Educacional oscilam próximas da estabilidade, com ligeira baixa de 0,7%. (Germano Luders)

Em 2011, as ações ordinárias da Anhanguera Educacional oscilam próximas da estabilidade, com ligeira baixa de 0,7%. (Germano Luders)

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Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2011 às 16h01.

São Paulo – Após incorporar os recentes resultados e algumas premissas em relação à Anhanguera Educacional (AEDU3), a Fator Corretora estabeleceu o novo preço-alvo de 44 reais para dezembro de 2011 às ações ordinárias da companhia. Foi um aumento de 10 reais em relação ao preço-alvo anterior.

Para Jacqueline Lison e Felipe Rocha, analistas que assinam o relatório, os próximos anos serão marcados pela aceleração do movimento de consolidação do setor de educação. Porém, apesar das boas perspectivas e do viés positivo à Anhanguera, o limitado potencial de valorização, de 10%, faz com que a recomendação fique também limitada a classificação de manutenção.

“No que diz respeito ao ensino superior, as principais empresas consolidadoras deverão ser as de capital aberto, como Anhanguera, Estácio (ESTC3) e Kroton (KROT11), devido à capacidade financeira, à melhor gestão e às experiências que essas empresas têm na realização de aquisições”, afirmam os analistas. Fundos de private equity estrangeiros devem também realizar aquisições importantes no curto e médio prazo, diz a Fator.

O relatório afirma ainda que a Anhanguera se destaca pela grande capacidade de execução e entrega de resultados. Sendo assim, deverá ser a empresa que apresentará o maior número de alunos adquiridos num prazo de dois a três anos.

Fazendo a lição de casa

A Anhanguera projeta a aquisição de mais aproximadamente 40 unidades, as quais levarão a um montante de 100 nos próximos três a quatro anos. Os analistas consideram a aquisição de 51,5 mil alunos em 2011, 60 mil em 2012 e 20 mil em 2013, totalizando 132 mil no período.

Para eles, outro fator importante a ser monitorado pelos investidores é o aumento do número de estudantes por campus. A meta da empresa é elevar esse total de 3 mil para 5 mil alunos nos próximos três ou quatro anos. A Fator Corretora estima que a Anhanguera atinja o números de 5 mil alunos em 2015.

O novo Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES) é considerado um potencial agregador de valor às ações da Anhanguera. “Ele poderia alavancar as matriculas no ensino superior nos próximos anos, mas por enquanto não deverá trazer grandes ganhos tanto para a Anhanguera quanto ao setor como um todo, pois o público-alvo do programa ainda não possui amplo conhecimento de suas características”.

Em 2011, as ações da Anhanguera Educacional oscilam próximas da estabilidade, com ligeira baixa de 0,7%.

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