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Banco prevê mais seca à Sabesp na Bolsa e derruba projeções

Relatório do banco J. Safra reduz em 36% o preço alvo às ações da companhia; recomendação é de venda

Seca na Bolsa: ações ordinárias da Sabesp amargam uma desvalorização de 19% no acumulado de 2014 (Nacho Doce/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 12 de março de 2014 às 16h19.

São Paulo – O mais recente relatório do banco J. Safra sobre a Sabesp derrubou em 36% o preço alvo às ações da companhia. A estimativa caiu de 28 para 18 reais, um potencial de desvalorização de 13%. A recomendação também caiu, de neutra para desempenho abaixo da média de mercado.

“Estamos revisando nossas estimativas, incluindo novos parâmetros de revisão tarifária, queda de 4,9% em consumo em 2014
e tarifa média menor devido ao desconto oferecido aos usuários que reduzirem consumo”, explica o analista Sergio Tamashiro.

Além disso, Tamashiro afirma que, visando incorporar taxas de juros maiores, o banco elevou o custo de capital próprio da empresa de 14,5% para 15,5%, um impacto de 4 reais por ação no preço-alvo.

“Apesar de nossa visão negativa em relação à companhia, lembramos que a audiência pública sobre o processo de revisão tarifária, a ser realizada em 14 de março, pode fazer com que as ações subam, podendo ser uma boa oportunidade para vendê-las”, destaca o analista.

O fantasma do racionamento

O relatório projeta ainda uma queda no consumo de 4,9% em 2014 ante 2013 e desconto tarifário médio de 10%.

“Estimamos que apenas 50% dos consumidores servidos pelo reservatório Cantareira terão direito ao desconto tarifário de 30%. Em resumo, nosso novo Ebitda para o final de 2014 de 2,9 bilhões de reais está 35% abaixo de nossa estimativa anterior, de 4,4 bilhões de reais”, conclui a análise.

As ações ordinárias da Sabesp amargam uma desvalorização de 19% no acumulado de 2014, enquanto o Ibovespa, principal referência da bolsa brasileira, perde 11%.

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“Estamos revisando nossas estimativas, incluindo novos parâmetros de revisão tarifária, queda de 4,9% em consumo em 2014
e tarifa média menor devido ao desconto oferecido aos usuários que reduzirem consumo”, explica o analista Sergio Tamashiro.

Além disso, Tamashiro afirma que, visando incorporar taxas de juros maiores, o banco elevou o custo de capital próprio da empresa de 14,5% para 15,5%, um impacto de 4 reais por ação no preço-alvo.

“Apesar de nossa visão negativa em relação à companhia, lembramos que a audiência pública sobre o processo de revisão tarifária, a ser realizada em 14 de março, pode fazer com que as ações subam, podendo ser uma boa oportunidade para vendê-las”, destaca o analista.

O fantasma do racionamento

O relatório projeta ainda uma queda no consumo de 4,9% em 2014 ante 2013 e desconto tarifário médio de 10%.

“Estimamos que apenas 50% dos consumidores servidos pelo reservatório Cantareira terão direito ao desconto tarifário de 30%. Em resumo, nosso novo Ebitda para o final de 2014 de 2,9 bilhões de reais está 35% abaixo de nossa estimativa anterior, de 4,4 bilhões de reais”, conclui a análise.

As ações ordinárias da Sabesp amargam uma desvalorização de 19% no acumulado de 2014, enquanto o Ibovespa, principal referência da bolsa brasileira, perde 11%.

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